FLUMINENSE * PARTE 2
ESTADISTICAS
Maiores vitórias
Maiores vitórias em competições oficiais
Data Time A Placar Time B Competição Local Público
17 de fevereiro de 1971 Fluminense 6 – 0 Deportivo Italia Copa Libertadores da América Olímpico de Caracas 1.918
27 de janeiro de 2002 Fluminense 8 – 0 America Torneio Rio-São Paulo Giulite Coutinho Não disponível
9 de setembro de 1906 Fluminense 11 – 0 Football Athletic Campeonato Carioca Laranjeiras Não disponível
Maiores vitórias nos principais estádios do Brasil
Data Estádio Time A Placar Time B Competição Público
9 de junho de 1918 Vila Belmiro Fluminense 6 – 1 Santos Amistoso 23 de março de 1957 Brinco de Ouro da Princesa Fluminense 5 – 2 Guarani Amistoso
3 de fevereiro de 1959 Fonte Nova Fluminense 4 – 1 Bahia Amistoso 23 de agosto de 2000 Barradão Fluminense 4 – 2 Vitória Campeonato Brasileiro 7.339
Maiores vitórias contra os principais adversários do Brasil
- Confrontos contra clubes campeões brasileiros.
Data Estádio Time A Placar Time B Competição Público
13 de janeiro de 1937 Campos Sales Fluminense 6 – 0 Atlético Mineiro Copa dos Campeões Não disponível
Invencibilidades
- Segunda maior série invicta:26 partidas (23 vitórias e 3 empates), em 1959.
- Terceira maior série invicta: 23 partidas (18 vitórias e 5 empates), em 1983.
- Quinta maior série invicta: 21 partidas (18 vitórias e 3 empates), em 1963.
- Sexta maior série invicta: 20 partidas (15 vitórias e 5 empates), em 1973.
27 partidas (21 vitórias e 6 empates), entre 1907 e 1909.
26 partidas (23 vitórias e 3 empates), em 1959.
23 partidas (18 vitórias e 5 empates), em 1983.
22 partidas (15 vitórias e 7 empates), entre 1935 e 1936.
21 partidas (18 vitórias e 3 empates), em 1963.
20 partidas (15 vitórias e 5 empates), em 1973.
Jogadores que mais atuaram
Total Jogador Jogos
1º BrasilCastilho 697
2º BrasilPinheiro 603
3º BrasilTelê Santana 559
4º BrasilAltair 551
5º BrasilEscurinho 489
6º BrasilRubens Galaxe 465
7º BrasilDenílson 433
8º BrasilAssis (zagueiro) 412
9º BrasilWaldo 403
10º BrasilMarcão (volante) 397
Campeonatos Brasileiros Jogador Jogos
1º BrasilGum 196
2º BrasilMarcão 187
3º BrasilDiego Cavalieri 175
4º BrasilRubens Galaxe 165
5º BrasilFernando Henrique 160
6º BrasilFred 153
7º ArgentinaConca 148
8º BrasilCarlinhos 139
9º BrasilPintinho 128
10º BrasilJean 127
Campeonatos Estaduais Jogador Jogos
1º BrasilCastilho 345
2º BrasilPinheiro 278
3º BrasilAltair 228
4º BrasilTelê Santana 225
5º BrasilEscurinho 203
6º BrasilFortes 190
7º BrasilRubens Galaxe 177
8º BrasilBigode 172
9º BrasilEdinho 171
10º BrasilBatatais 169
Copas do Brasil Jogador Jogos
1º BrasilMarcão 44
2º BrasilMagno Alves 35
3º BrasilFernando Henrique 31
4º BrasilArouca 29
6º BrasilFred 26
6º BrasilCésar 23
7º BrasilPaulo César 22
8º BrasilJúnior César 21
9º BrasilRoger 21
10º BrasilThiago Silva 20
Copa Libertadores Jogador Jogos
1º BrasilThiago Neves 28
2º BrasilEdinho 24
3º ArgentinaConca 22
4º BrasilCarlinhos 22
5º BrasilDiego Cavalieri 21
6º BrasilBruno 20
7º BrasilFred 19
8º BrasilGum 18
9º BrasilLeandro Euzébio 17
10º BrasilDiguinho 16
Copa Sulamericana Jogador Jogos
1º ArgentinaConca 11
1º BrasilDiguinho 11
3º BrasilRafael 10
3º BrasilTuta 10
3º BrasilAlan 10
6º BrasilBruno 9
7º BrasilMariano 8
7º BrasilMarcão 8
7º BrasilKléber 8
10º BrasilGum 7
Maiores artilheiros
Jogador Gols Período
1º Brasil Waldo Machado 319 Gol marcado 1954-1961
2º Brasil Orlando Pingo de Ouro 184 Gol marcado 1945-1955
3º Brasil Fred 172 Gol marcado 2009-2016
4º Brasil Hércules 165 Gol marcado 1936-1942
5º Brasil Telê Santana 164 Gol marcado 1951-1960
6º Inglaterra Welfare 163 Gol marcado 1913-1923
7º Afeganistão Russo 149 Gol marcado 1933-1944
8º Brasil Preguinho 128 Gol marcado 1925-1939
9º Brasil Washington 124 Gol marcado 1983-1989
10º Brasil Magno Alves 121 Gol marcado 1991-1995
Em jogos oficiais
Jogador Gols Período
1º Brasil Fred 172 Gol marcado 2009-2016
2º Brasil Waldo Machado 149 Gol marcado 1954-1961
3º Brasil Hércules 137 Gol marcado 1935-1942
4º Inglaterra Welfare 133 Gol marcado 1913-1923
5º Brasil Orlando Pingo de Ouro 126 Gol marcado 1945-1955
6º Afeganistão Russo 111 Gol marcado 1933-1944
7º Brasil Magno Alves 109 Gol marcado 1998-2002, 2015-presente
8º Brasil Ézio 102 Gol marcado 1991-1995
9º Brasil Preguinho 98 Gol marcado 1925-1939
10º Brasil Telê Santana 93 Gol marcado 1935-1942
Em Campeonatos Brasileiros
Maior número de gols em uma única partida: Magno Alves — 5 gols (Flu 6 a 1 Santa Cruz, em 25 de outubro de 2000).
Maior artilheiro em um único Campeonato: Fred — 22 gols (2011).
Jogador Gols Período
1º Brasil Fred 91 Gol marcado 2009-2016
2º Brasil Magno Alves 44 Gol marcado 1998-2002/2015
3º Brasil Romário 34 Gol marcado 2002-2004
4º Brasil Ézio 33 Gol marcado 1991-1995
5º Brasil Washington 33 Gol marcado 1983-1989
6º Argentina Conca 30 Gol marcado 2008-2011/2014-2015
7º Brasil Washington 29 Gol marcado 2008/2010-2011
8º Brasil Tuta 28 Gol marcado 2005-2006
9º Brasil Rafael Sóbis 26 Gol marcado 2011-2014
10º Brasil Roni 26 Gol marcado 1997-2000/2009
Em Copas do Brasil
Maior número de gols em uma única partida: Magno Alves — 3 gols (ABC 1 a 4 Fluminense, em 20 de janeiro de 1998).
Maior número de gols: Magno Alves — 13 gols; Fred - 12 gols; Tuta — 11 gols e Agnaldo — 9 gols.
Maior artilheiro em uma única Copa: Tuta — 7 gols (2005).
Jogador Gols Período
1º Brasil Fred 17 Gol marcado 2009-2016
2º Brasil Magno Alves 14 Gol marcado 1998-2002/2015
3º Brasil Tuta 11 Gol marcado 2005-2006
4º Brasil Agnaldo 9 Gol marcado 2000-2002
5º Brasil Roger 6 Gol marcado 1996-2000/2001-2004
6º Brasil Lenny 6 Gol marcado 2005-2007
7º Brasil Thiago Neves 5 Gol marcado 2007-2008/2009/2012-2013
8º Brasil Cícero 5 Gol marcado 2007-2008/2014-2015
9º Brasil Wágner 4 Gol marcado 1991-1993
10º Brasil Ézio 4 Gol marcado 1991-1995
Em Campeonatos Estaduais
Jogador Gols Período
1º Inglaterra Welfare 129 Gol marcado 1913-1923
2º Brasil Preguinho 103 Gol marcado 1925-1939
3º Brasil Waldo 102 Gol marcado 1954-1961
4º Brasil Orlando Pingo de Ouro 100 Gol marcado 1945-1955
5º Brasil Hércules 96 Gol marcado 1935-1942
6º Brasil Zezé 80 Gol marcado 1916-1928
7º Afeganistão Russo 73 Gol marcado 1933-1944
8º Brasil Telê Santana 67 Gol marcado 1950-1961
9º Brasil Alfredinho 63 Gol marcado 1926-1937
10º Brasil Pedro Amorim 62 Gol marcado 1939-1947
Maior número de gols em uma única partida (todos com 6 gols): Albert Victor Buchan (Fluminense 10 a 0 Haddock Lobo em 13 de junho de 1909); Henry "Harry" Welfare (Fluminense 11 a 1 Bangu em 9 de dezembro de 1917); Luis Maria Rongo (Fluminense 9 a 0 São Cristóvão em 20 de julho de 1941).
Jogadores mais decisivos
Gols de Título Jogador Gols de Título Títulos
1º Doval 5 (Terceiro Turno do Carioca 1976, Carioca 1976, Copa Viña Del Mar 1976, Torneio de Paris 1976, Teresa Herrera 1977)
2º Assis 3 (Carioca 1983, Taça Guanabara 1983, Carioca 1984)
3º Romerito 3 (Brasileiro 1984, Torneio de Seul 1984, Taça Guanabara 1985)
4º Flávio 2 (Carioca 1969, Taça Guanabara 1969)
5º Hércules 2 (Carioca 1936, Carioca 1937)
6º Horácio da Costa 2 (Carioca 1906, Carioca 1908)
7º Lula 2 (Carioca 1971, Torneio de Verão 1973)
8º Mickey 2 (Brasileiro 1970, Taça Guanabara 1971)
9º Washington 2 (Copa Kirin 1987, Torneio de Paris 1987)
Marcas de goleiros
Jogos sem sofrer gols Goleiro Jogos sem sofrer gols Jogos Gols sofridos Média
1º Castilho 225 696 777 1,1
2º Paulo Vítor 179 358 278 0,7
3º Félix 136 319 163 0,8
4º Ricardo Pinto 103 235 215 0,9
5º Diego Cavalieri 95 300 333 1,1
Em Campeonatos Brasileiros
Goleiro que mais tempo ficou sem levar gols em Campeonatos Brasileiros: Félix, em 1972, 503 minutos.
Goleiro com menor média de gols sofridos por jogo: Paulo Vítor, em 1984, 0,52 gols (10 gols em 19 jogos).
Técnicos que mais atuaram
Conforme publicação do site oficial do Fluminense.
Técnico Jogos
1º BrasilZezé Moreira 474
2º UruguaiOndino Vieira 300
3º BrasilAbel Braga 217
4º BrasilRenato Gaúcho 202
5º BrasilTim 166
6º BrasilNelsinho Rosa 156
7º BrasilCarlos Alberto Parreira 146
8º BrasilSylvio Pirillo 140
9º BrasilLuís Vinhaes 133
10º BrasilPaulo Emílio 126
Técnicos que mais atuaram em Campeonatos Brasileiros
Técnico Jogos
1º BrasilAbel Braga 124
2º BrasilRenato Gaúcho 122
3º BrasilPinheiro 67
4º BrasilDuque 52
5º BrasilCarbone 46
6º BrasilOswaldo de Oliveira 44
7º BrasilZagallo 39
8º BrasilJoel Santana 39
9º BrasilMuricy Ramalho 38
10º BrasilCristóvão Borges 38
Melhor aproveitamento: Mário Travaglini — 70.57% (1976/1977).
Maiores goleadas em jogos oficiais
# Data Jogo Placar Campeonato
5 21/09/1946 Fluminense x Bangu 11 – 1 Campeonato Carioca de 1946
Partidas Históricas
De 1902 até 1910
- Fluminense 8 x 0 Rio Football (19 de outubro de 1902)[3]
Primeiro jogo da história do clube que começou usando as cores branco e cinza no seu uniforme. Este jogo foi disputado no campo do Paysandu.
A equipe do Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Américo Couto; Victor Etchegaray e Mário Frias; Mário Rocha, Schuback e Oscar Cox; Adolpho Simonsen, Eurico de Moraes, Costa Santos, Heráclito de Vasconcellos e Félix Frias.
- S. C. Internacional 0 x 0 Fluminense (6 de setembro de 1903)[4]
Primeiro confronto interestadual do Fluminense, que nesta excursão a cidade de São Paulo ainda venceria o Paulistano por 2 a 1 e o São Paulo Athletic por 3 a 0.
A equipe do Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Cruickshank; Jack Robinson e Victor Etchegaray; Adolpho Simonsen, Wright e Moreton; C. Robinson, Costa Santos, Edwin Cox, Heráclito Vasconcellos e Félix Frias.
- Fluminense 6 x 0 Botafogo (23 de outubro de 1905)[5]
Primeiro clássico de futebol realizado no Brasil.
O Fluminense entrou com a seguinte escalação: C. Robinson; Victor Etchegaray e Victor Robinson; Pederneiras, Buchan e Gulden; Adolpho Simonsen, Costa Santos, Edwin Cox, Hargreaves e Emile Etchegaray.
- Fluminense 7 x 1 Paissandu (3 de maio de 1906)[6]
Primeira partida da história do Campeonato Carioca. O primeiro gol da competição foi de Horácio da Costa Santos.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Francis Walter; Victor Etchegaray e Salmond; Naegely, Buchan e Gulden; Duque Estrada, Costa Santos, Edwin Cox, Emile Etchegaray e Félix Frias.
- Fluminense 8 x 0 Botafogo (13 de maio de 1906)[7]
Maior goleada da história do Clássico Vovô e a primeira vez que o Botafogo usou a sua tradicional camisa alvinegra.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Francis Walter; Victor Etchegaray e Salmond; João Araújo, Buchan e Gulden; Duque Estrada, Costa Santos, Edwin Cox, Emile Etchegaray e Félix Frias.
De 1911 até 1920
- Fluminense 3 x 2 Flamengo (7 de julho de 1912)[8]
Primeiro Fla-Flu.
Depois de uma briga entre os jogadores do time tricolor, nove jogadores do time titular resolveram sair do clube e fundaram o futebol no até então Clube de Regatas do Flamengo, isso aconteceu no ano de 1911. No ano seguinte, houve o primeiro jogo entre os dois clubes e toda a imprensa dava como certa a vitória do time rubro negro, pois a maioria dos jogadores do time do Fluminense eram os reservas. Mas quis o destino que o vencedor fosse o time das Laranjeiras e assim nasceu uma das maiores rivalidades do Brasil.
Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Laport; José Belo e Luiz Maia; João Leal, Mutzembecker e Pernambuco; Bartholomeu, Oswaldo Gomes, Behrmann, Edward Calvert e James Calvert. Técnico: Charles Williams.
- Botafogo 2 x 7 Fluminense (25 de junho de 1916)[9]
Maior derrota sofrida pelo Botafogo em seu campo de General Severiano[10] , com três gols de Baptista, completando o placar para o Fluminense, Couto, Zezé, Celso e Ernani.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Marcos Mendonça; Vidal e Chico Netto; Laís, Oswaldo Gomes e Loureiro; Zezé, Couto, Celso, Baptista e Ernani. Técnico: Ground Committé.
- Fluminense 11 x 1 Bangu (9 de dezembro de 1917)[11]
Show do grande artilheiro inglês Harry Welfare, autor de seis gols. Até hoje o jogador tricolor que mais fez gols em uma partida oficial.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Marcos Mendonça; Chico Netto e Moreira; Laís, Oswaldo Gomes e Fortes; Mano, Zezé, Welfare, Machado e Moraes. Técnico: Quincey Taylor.
- Santos 1 x 6 Fluminense (9 de junho de 1918)[12]
Primeira partida interestadual do Fluminense contra outro dos atuais doze maiores clubes do Brasil, vitória que lhe valeu as taças Sudan e Carioca, tendo o Santos terminado o Campeonato Paulista em quarto lugar em 1917 e em 1918.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Marcos Mendonça; Vidal e Chico Netto; Laís, Oswaldo Gomes e Fortes; Mano, Zezé, Welfare, French e Machado. Técnico: Quincey Taylor.
Os campeões carioca e paulista disputaram em São Paulo uma taça desafio, a "Taça O Imparcial", com vitória do Fluminense por 3 a 1, com dois gols de Welfare e um de Mano para o Tricolor.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Marcos Mendonça; Vidal e Chico Netto; Laís, Oswaldo Gomes e Fortes; Mano, Zezé, Welfare, French e Machado. Técnico: Quincey Taylor.
- Fluminense 4 x 0 Flamengo (21 de dezembro de 1919)[15]
Com os jornais da época narrando que mais de 30.000 pessoas teriam estado no Estádio de Laranjeiras naquele dia, entre elas o presidente da república, em meio a comemorações que incluíram salva de tiros de canhões o Fluminense sagrou-se tricampeão carioca.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Marcos Mendonça; Vidal e Othelo; Laís, Oswaldo Gomes e Fortes; Mano, Zezé, Welfare, Machado e Bacchi. Técnico: Ramón Platero.
- Fluminense 6 x 2 Brasil de Pelotas (3 de abril de 1920)[16]
Primeira partida do Fluminense contra um clube do Rio Grande do Sul, neste caso, o campeão gaúcho de 1919.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Marcos Mendonça; Othelo e Chico Netto; Laís, Honório e Fortes; Mano, Zezé, Welfare, Machado e Bacchi. Técnico: Pode Pedersen.
- Sport de Juiz de Fora 0 x 3 Fluminense (12 de outubro de 1920)[17]
Primeira partida do Fluminense contra um clube de Minas Gerais, este, campeão citadino de Juiz de Fora em 1918.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Gerdal; Moreira e Moacir; Honório, Sylvio Netto e Salles; Mano, Coelho, Welfare, Machado e Bacchi. Técnico: Pode Pedersen.
De 1921 até 1930
- Assoc. Atlética da Bahia 1 x 3 Fluminense (1º de abril de 1923)[18]
Primeira partida do Fluminense no Nordeste do Brasil. Welfare, em final de carreira, fez dois gols, completando Zezé o marcador para o Tricolor, que conquistou a a Taça Associação Athletica Baiana. O oponente, vice campeão baiano, seria campeão estadual no ano seguinte.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Ramos; Motta Maia e Chico Netto; Laís, Bordallo e Fortes; Paulo Vianna, Zezé, Welfare, Coelho e Moura Costa. Técnico: Pode Pedersen.
- Fluminense 3 x 1 Flamengo (14 de junho de 1925)[19]
Perante 25.718 torcedores pagantes, na partida que tem registrado o maior público pagante da história do Estádio de Laranjeiras, o Fluminense vence um Fla-Flu eletrizante.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Haroldo; Paulo e Léo; Nascimento, Floriano e Fortes; Ary, Lagarto, Nilo, Coelho e Moura Costa. Técnico: Charles Williams.
- Fluminense 5 x 1 Vasco (22 de novembro de 1925)[20]
O jornal O GLOBO calculou em 30.000 o público presente que acompanhou a espetacular goleada do Fluminense sobre o Vasco no Estádio de Laranjeiras, na primeira vitória do Tricolor sobre os cruzmaltinos.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Haroldo; Paulo e Léo; Nascimento, Floriano e Ebraico; Ary, Lagarto, Nilo, Coelho e Moura Costa. Técnico: Charles Williams.
- Fluminense 6 x 2 São Cristóvão (18 de abril de 1926)[21]
O São Cristóvão foi o merecido campeão carioca de 1926, com apenas duas derrotas em dezoito jogos, mas neste dia o atacante tricolor Nilo, com três gols, Coelho com dois, completando Alfredinho para o Fluminense, decretaram uma grande vitória do Tricolor contra o futuro campeão.[22]
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Ramos; Paulo e Hebraico; Nascimento, Floriano e Fortes; Ripper, Alfredinho, Nilo, Coelho e Moura Costa. Técnico: Charles Williams.
- Fluminense 4 x 1 Sporting (15 de julho de 1928)[23]
Primeira vitória do Fluminense contra um grande clube estrangeiro e primeira taça internacional conquistada, no jogo que pode eventualmente deter o recorde de público do Estádio de Laranjeiras, pois além das arquibancadas e tribunas lotadas, o clube mandou colocar ainda 2.000 cadeiras ao redor da pista de atletismo para acomodar o grande público presente.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batalha; Paulo e Py; Nascimento, Fernando e Fortes; Ripper, Lagarto, Alfredinho, Preguinho e Milton. Entrou durante a partida o jogador Ivan Mariz. Técnico: Eugênio Medgyessy.
- América-MG 0 x 4 Fluminense (8 de setembro de 1929)[24]
Primeira partida do Fluminense na cidade de Belo Horizonte, inauguração oficial do Campo da Alameda, na qual o Tricolor conquistou a Taça Dom Pedro II, perante o América, vice campeão mineiro, que poucos anos antes sagrara-se decacampeão de Minas Gerais.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Velloso; Norival e Fernando; Nascimento, Cabral e Ivan Mariz; Ripper, Meireles, Alfredinho, Preguinho e De Mori. Técnico: Luis Vinhaes.
De 1931 até 1940
- Fluminense 3 x 1 Vasco (7 de maio de 1933)[25]
Primeiro clássico carioca na Era do Profissionalismo, com o Estádio de Laranjeiras lotado por 30.000 pessoas, conforme asseverou o Jornal dos Sports, do dia após a partida.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Chiquito; Benedicto e Nariz, Luciano, Brant e Ivan Mariz; Walter Fortes, Vicentino, Sinhô, Said e Chedid. Entrou durante a partida Bermudez. Técnico: Luís Vinhaes.
- Atlético-PR 0 x 4 Fluminense (30 de janeiro de 1935)[26]
Primeira partida do Fluminense contra um clube paranaense, o campeão paranaense de 1934, na qual o atacante Tintas marcou 3 gols e Brant completou o marcador.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Velloso; Guimarães e Votorantim; Marcial, Brant e Luciano; Sobral, Vicentino, Tintas, Russo e Pirica. Técnico: Quincey Taylor.
- Fluminense 3 x 1 America (14 de julho de 1935)[27]
Primeiro título tricolor na Era do Profissionalismo: Campeão do Torneio Aberto.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Ernesto e Machado; Marcial, Brant e Orozimbo; Sobral, Russo, Gabardo, Vicentino e Hércules. Técnico: Quincey Taylor.
- Fluminense 4 x 2 America (6 de dezembro de 1936)[28]
A vitória tricolor com três gols de Russo, evitou o bicampeonato americano e classificou o Fluminense para uma melhor de três contra o Flamengo pela disputa do título carioca.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Guimarães e Machado; Marcial, Brant e Orozimbo; Mendes, Lara, Russo, Romeu e Hércules. Entraram durante a partida Sobral e Vicentino. Técnico: Carlos Carlomagno.
- Fluminense 4 x 1 Flamengo (23 de dezembro de 1936)[29]
Segundo jogo da melhor de três, disputado no Estádio de Laranjeiras que acabaria por conceder o título de campeão carioca ao Fluminense ao final da série. Vitória com dois gols de Russo e dois de Hércules.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Guimarães e Machado; Marcial, Brant e Orozimbo; Mendes, Lara, Russo, Romeu e Hércules. Entrou durante a partida Sobral. Técnico: Carlos Carlomagno.
- Fluminense 6 x 0 Atlético-MG (13 de janeiro de 1937)[30]
O Tricolor andou fazendo grandes jogos contra o Atlético no ano anterior, quando ganhou por 6 a 1 e 4 a 1, culminando com estes 6 a 0, no qual Hércules (3 gols), Russo (2) e Romeu, fizeram os gols tricolores.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Guimarães e Machado; Marcial, Brant e Orozimbo; Sobral, Lara, Russo, Romeu e Hércules. Técnico: Carlos Carlomagno.
- São Cristóvão 3 x 5 Fluminense (22 de dezembro de 1940)[31]
Partida dificílima disputada no Estádio da Rua Figueira de Mello, na qual o Fluminense precisava ganhar para conquistar o título carioca e encontrou um adversário aguerridíssimo, com o seu centroavante argentino Rongo, autor de três gols neste dia, tendo sido fundamental, ao chegar faltando cinco rodadas para o fim do campeonato e fazendo cinco gols.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Norival e Machado; Bioró, Spinelli e Mário Ramos; Adilson, Romeu, Rongo, Tim e Carreiro. Técnico: Ondino Viera.
De 1941 até 1950
- Fluminense 6 x 2 Vasco (11 de maio de 1941)[32]
Maior goleada do Fluminense sobre o Vasco, jogo realizado no Estádio de Laranjeiras.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Moysés e Machado; Malazzo, Spinelli e Afonsinho; Pedro Amorim, Juan Carlos, Tim, Pedro Nunes e Carreiro. Técnico: Ondino Vieira.
- Flamengo 2 x 2 Fluminense (23 de novembro de 1941)[33]
O clássico mais lendário do futebol carioca. Em 23 de novembro de 1941, os jogadores do Fluminense realmente chutaram propositalmente bolas na direção da Lagoa Rodrigo de Freitas, tentando ganhar tempo no jogo disputado no Estádio da Gávea? E os remadores do Flamengo realmente se lançaram às águas para resgatar as pelotas? Renomados pesquisadores alegaram que não conseguiram achar referências a esses casos nos jornais da época, mas além das muitas testemunhas que garantiram que a pretensa lenda era verdadeira, os fatos constam publicados em O Globo Esportivo, edição 171 de 1941, página 5.[34] Sobre os remadores pegando bolas na área, leiam a crônica de Mario Julio Rodrigues no Jornal dos Sports de 3 de agosto de 1952.
O emocionante empate por 2 a 2 garantiu o título do Campeonato Carioca de 1941 para o Flu.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Machado e Renganeschi; Malazzo, Brant e Afonsinho; Pedro Amorim, Romeu, Russo, Tim e Carreiro. Técnico: Ondino Vieira.
- São Paulo 3 x 7 Fluminense (21 de dezembro de 1941)[35]
Partida com mais gols até os dias atuais envolvendo o Fluminense em confronto interestadual contra outro clube do G-12. Três gols de Russo, três de Tim e um de Carreiro perante mais de 25.000 torcedores no Pacaembu.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Aymoré Moreira; Norival e Renganeschi; Spinelli, Bioró e Malazzo; Pedro Amorim, Romeu, Russo, Tim e Carreiro. Entraram durante a partida Mário Ramos e Juan Carlos. Técnico: Ondino Vieira.
- Fluminense 5 x 1 Flamengo (24 de março de 1943)[36]
Maior goleada do Fluminense sobre o Flamengo, no centésimo jogo do Fla-Flu.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Max; Bilulu e Renganeschi; Vicentini, Ruy e Afonsinho; Adílson, Russo, Maracaí, Pedro Nunes e Carreiro. Tim entrou durante a partida. Técnico: Arno Frank.
- Tuna Luso 0 x 0 Fluminense (10 de janeiro de 1946)[37]
Primeira partida do Fluminense na Região Norte, contra a Tuna Luso, vice campeã paraense do ano anterior, que viria a ser ainda campeã estadual em 1948, não tendo havido campeonato neste estado no ano de 1946.[38]
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Batatais; Amaury e Haroldo; Vicentini, Mirim e Ismael; Pinhegas, Orlando Pingo de Ouro, Geraldino, Nandinho e Rodrigues. Técnico: Gentil Cardoso.
- America 4 x 8 Fluminense (24 de novembro de 1946)[39]
Clássico estadual do Fluminense com mais gols, com três gols de Rodrigues, dois de Orlando, completando Pedro Amorim, Juvenal e Ademir para o Flu. Partida pelo Supercampeonato, disputada no Estádio de General Severiano.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Robertinho; Guálter e Haroldo; Paschoal, Telesca e Bigode; Pedro Amorim, Ademir Menezes, Juvenal, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues. Técnico: Gentil Cardoso.
- Fluminense 1 x 0 Botafogo (22 de dezembro de 1946)[40]
Partida que deu o título do Carioca de 1946 ao Fluminense perante 27.491 pagantes em São Januário, numa campanha que ficou marcada pela frase do técnico Gentil Cardoso, antes da disputa: "- Dêem-me Ademir e eu lhes darei o campeonato!"
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Robertinho; Guálter e Haroldo; Paschoal, Telesca e Bigode; Pedro Amorim, Ademir Menezes, Careca, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues. Técnico: Gentil Cardoso.
- Fluminense 6 x 4 Botafogo (15 de junho de 1947)[41]
Vitória do Fluminense contra um clube carioca integrante do G-12 com mais gols, tendo havido quatorze dias depois o empate com mais gols contra um clube do G-12, envolvendo também estes mesmos adversários, por 5 a 5.[42]
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Robertinho; Guálter e Hélvio; Paschoal, Telesca e Ismael; Pedro Amorim, Ademir Menezes, Simões, Careca e Rodrigues. Técnico: Gentil Cardoso.
- Fluminense 4 x 0 Southampton (16 de maio de 1948)[43]
Perante 35.759 torcedores presentes no Estádio de São Januário, o Fluminense goleia um tradicional clube inglês.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Pé de Valsa e Hélvio; Índio, Mirim e Bigode; Careca, Emílio, Rubinho, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues. Técnico: Ondino Viera.
- Fluminense 1 x 0 Vasco (30 de junho de 1948)[44]
Partida que deu o título do Torneio Municipal ao Fluminense, com golaço de bicicleta de Orlando Pingo de Ouro, em melhor de três na qual o Tricolor venceu a primeira por 4 a 0, perdeu a segunda por 2 a 1 e saiu campeão com a torcida vascaína desolada por não admitir a derrota do campeão sul americano daquele ano.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Pé de Valsa e Haroldo; Índio, Mirim e Bigode; Cento e Nove, Simões, Rubinho, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues. Técnico: Ondino Viera.
- Fluminense 3 x 2 Racing (27 de outubro de 1948)[45]
Com Laranjeiras recebendo 15.339 pagantes, mais os sócios presentes perante um dos grandes clubes argentinos, o Fluminense conquistou a taça colocada em desafio neste confronto.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Pé de Valsa e Hélvio; Índio, Mirim e Bigode; Cento e Nove, Santo Cristo, Simões, Orlando Pingo de Ouro e Rodrigues. Técnico: Ondino Viera.
- Coritiba 3 x 8 Fluminense (29 de março de 1949)[46]
Primeira partida do Fluminense contra o Coritiba, tendo o atacante Rodrigues marcado 4 gols.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Mariano; Píndaro e Hélvio; Índio, Pé de Valsa e Ismael; Cento e Nove, Emílio, Silas, Santo Cristo e Rodrigues. Técnico: Ondino Viera.
- Seleção Uruguaia 3 x 3 Fluminense (4 de junho de 1950)[47]
Após empatar por 1 a 1 o primeiro de dois confrontos contra a Seleção Uruguaia, que viria pouco tempo depois se sagrar campeã da Copa do Mundo de 1950, no dia 29 de maio, o Fluminense retornou a campo para enfrentar a "Celeste Olímpica", desta vez, empatando por 3 a 3, perante 35.000 espectadores (31.468 pagantes). O Fluminense chegou a estar vencendo por 3 a 0, mas a parcial arbitragem do uruguaio Esteban Marino, criticado até pela imprensa local, contribuiu decisivamente para o resultado final, com a grande atuação tricolor tendo fechado a série de jogos contra equipes brasileiras que serviu como preparação do selecionado uruguaio para a grande competição mundial.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Veludo; Píndaro e Pinheiro; Waldir, Pé de Valsa e Mário Faria; Santo Cristo, Carlyle, Silas, Didi e Tite. Técnico: Otto Vieira.
De 1951 até 1970
- Fluminense 2 x 0 Arsenal (20 de maio de 1951)[48]
Com o time em formação no ano de 1949, o Fluminense sofreu uma derrota de 5 a 1 para o Arsenal. Com a base subida dos juvenis amadurecida e perante 44.164 torcedores no Maracanã, público semelhante ao que havia comparecido em São Januário dois anos antes, o Fluminense venceu com autoridade o famoso clube inglês.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Pé de Valsa, Édson e Jair; Lino, Didi, Carlyle, Orlando Pingo de Ouro e Joel. Técnico: Zezé Moreira.
- Goiânia 1 x 4 Fluminense (15 de julho de 1951)[37]
Primeira partida do Fluminense na Região Centro Oeste, contra o Goiânia Esporte Clube, que seria pentacampeão goiano entre 1950 e 1954, tendo conquistado doze títulos estaduais entre 1945 e 1960.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Lafaiete e Pinheiro; Pé de Valsa, Sanford e Jaiminho; Lino, Didi, Villalobos, Orlando Pingo de Ouro e Joel. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 1 x 0 Flamengo (14 de outubro de 1951)[49]
A vitória tricolor por 1 a 0 com outro gol decisivo de Orlando Pingo de Ouro, marcou o primeiro Fla-Flu no Maracanã que fez jus ao título de "O Clássico das Multidões", pois além dos 109.212 torcedores registrados, houve um grande derrame de ingressos falsos, com a imprensa carioca estimando em 40.000 o número de pessoas que teriam estado no Maracanã naquele dia, além dos espectadores registrados, tendo a Torcida Tricolor vencido a badalada "Disputa de Torcidas".
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Vítor, Édson e Jair; Telê, Didi, Carlyle, Orlando Pingo de Ouro e Joel. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 2 x 0 Bangu (20 de janeiro de 1952)[50]
Em duas partidas dificílimas contra o Bangu, a geração de Castilho, Píndaro, Pinheiro, Didi e Telê Santana conquista o seu primeiro título oficial na equipe principal, perante quase 80.000 torcedores no Maracanã, o Campeonato Carioca de 1951.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Vítor, Édson e Lafaiete; Lino, Didi, Telê, Orlando Pingo de Ouro e Róbson. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 3 x 0 Peñarol (20 de julho de 1952)[51]
Vitória convincente por 3 a 0 contra o time base da seleção campeã mundial dois anos antes, no mesmo Maracanã, perante cerca de 64.000 torcedores presentes, no dia do cinquentenário do Fluminense.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Jair Santana, Edson e Bigode; Telê Santana, Orlando Pingo de Ouro, Marinho, Didi e Robson. Entrou durante a partida Villalobos. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 5 x 2 Áustria Viena (23 de julho de 1952)[52]
Goleada no time base da grande Seleção da Áustria desta época, com grande partida de Orlando Pingo de Ouro, garantiu ao Flu vaga na final da Copa Rio de 1952, perante 45.623 torcedores presentes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Jair Santana, Edson e Bigode; Telê Santana, Didi, Marinho, Orlando Pingo de Ouro e Quincas. Entraram durante a partida Simões e Robson. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 2 x 2 Corinthians (2 de agosto de 1952)[51]
Empate com o Corinthians garantiu o título de Campeão Mundial de Clubes de 1952 ao Fluminense, perante cerca de 66.000 torcedores. Na primeira partida, o Fluminense venceu o Corinthians por 2 a 0.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Jair Santana, Edson e Bigode; Telê Santana, Didi, Marinho, Orlando Pingo de Ouro e Quincas. Entraram durante a partida Nestor e Robson. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 1 x 0 Vasco (21 de setembro de 1952)[53]
Uma multidão ficou de fora do Maracanã, pois a administração do grande estádio não mandou confeccionar ingressos suficientes para a partida, segundo a percepção popular, entre o campeão mundial de 1952 e o campeão sul-americano de 1948. Apesar disso, foram registrados 123.059 presentes, sendo 109.325 deles pagantes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Jair Santana, Edson e Bigode; Telê Santana, Didi, Marinho, Orlando Pingo de Ouro e Quincas. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 3 x 0 Colo Colo (7 de fevereiro de 1953)[54]
Vitória por 3 a 0 contra o Colo Colo, campeão chileno de 1953, em campo neutro, pela Copa Montevidéu, com dois gols de Marinho e um de Robson.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Píndaro e Pinheiro; Jair Santana, Edson e Bigode; Telê Santana, Villalobos, Marinho, Didi e Quincas. Entratam durante a partida Veludo, Robson e Simões. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 8 x 1 Sportivo Luqueño (28 de janeiro de 1954)[55]
Maior goleada do Fluminense na Copa Montevidéu, competição da qual é o terceiro clube na Tabela Histórica, atrás somente de Nacional e Peñarol, sobre o campeão paraguaio de 1953, tendo esquerdinha ainda perdido um pênalti.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Veludo; Lafaiete e Duque; Jair Santana, Edson e Bigode; Telê Santana, Villalobos, Ivo, Robson e Esquerdinha. Entraram durante a partida Adalberto, Nestor, Emilson e Ceninho. Técnico: Gradim.
- Fluminense 3 x 0 F C Porto (17 de junho de 1956)[56]
O Fluminense venceu folgadamente o time do Porto, que chegara ao Rio de Janeiro precedido de muito cartaz, perante 101.745 torcedores presentes ao Maracanã, vingando-se da derrota por 3 a 1 em Portugal, cerca de um ano antes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Cacá, Pinheiro e Altair; Jair Santana e Clóvis; Telê, Léo, Waldo, Jair Francisco e Escurinho. Técnico: Sylvio Pirillo.
- Fluminense 2 x 1 São Paulo (2 de junho de 1957)[57]
Primeiro título do Torneio Rio-São Paulo conquistado de forma invicta, tendo sido esta a partida comemorativa, pois o Flu foi campeão na rodada anterior, na vitória de 3 a 1 contra a Portuguesa, no Estádio do Pacaembu.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Victor González; Cacá, Pinheiro e Altair; Ivan e Clóvis; Telê Santana, Léo, Waldo, Robson e Dejayr. Entraram durante a partida Jair Santana, Osvaldo Russo e Beto. Técnico: Sylvio Pirillo.
- Fluminense 5 x 2 Vasco (21 de julho de 1957)[58]
Em partida válida pelo Campeonato Carioca o aniversariante Fluminense goleou o Vasco, conquistando de quebra a Taça Cidade do Rio de Janeiro, perante quase 60.000 torcedores presentes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Catilho; Cacá, Pinheiro e Paulo; Clóvis e Ivan; Telê Santana, Léo, Waldo, Robson e Escurinho. Técnico: Sylvio Pirillo.
- Fluminense 7 x 2 São Paulo (20 de março de 1960)[59]
Campeão invicto do Torneio Rio-São Paulo de 1957 o Fluminense que chegaria ao bicampeonato em 1960 com apenas uma derrota, esta bastante questionada pela imprensa, teve nesta goleada histórica sobre o São Paulo o seu grande momento nesta competição. Waldo, maior artilheiro da História do Fluminense e dos Rio-São Paulo de 1957 e de 1960, saiu contundido no intervalo, mas ainda assim, marcou três gols e deu uma assistência para Telê.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro, Clóvis e Altair; Edmilson e Paulinho Omena; Maurinho, Waldo, Telê Santana e Escurinho. Entraram durante a partida Wilson Bauru, Jair Santana e Almir. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 11 x 0 Istad (11 de junho de 1960)[60]
Esse amistoso na Suécia seria a maior goleada do Fluminense em jogos internacionais até 1986. O vice campeão mundial pela sua seleção, Lennart "Nacka" Skoglund, considerado o maior jogador da história do futebol sueco, atuou pelo Tricolor, e sua participação nesta partida rendeu uma estátua em homenagem ao jogador com o uniforme do Fluminense na cidade de Borby.[61] Telê, que fez dois gols, ainda perdeu um pênalti, e Waldo marcou quatro vezes!
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Jair Marinho, Tomé, Clóvis e Altair; Edmilson e Paulinho Omena; Telê Santana, Waldo, Skoglund e Escurinho. Técnico: Zezé Moreira.
- Fluminense 4 x 2 Grêmio (19 de outubro de 1960)[62]
Vitória folgada contra o Grêmio perante 20.000 torcedores em Laranjeiras, na segunda partida da decisão da Zona Sul da Taça Brasil, que seria fundamental para a classificação tricolor pelo critério de "gol average" na partida desempate, que terminaria com empate de 1 a 1.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro, Clóvis e Altair; Edmilson e Paulinho Omena; Maurinho, Waldo, Jair Francisco e Escurinho. Entrou durante a partida Telê Santana. Técnico: Zezé Moreira.
De 1961 até 1970
- Fluminense 4 x 3 Flamengo (20 de agosto de 1961)[63]
Um Fla-Flu eletrizante, em que o Flu chegou a estar vencendo por 4 a 0, vindo depois o Fla a fazer três gols, diminuindo a vantagem tricolor, perante 87.010 pagantes, quiçá, cerca de 100.000 torcedores em um jogo no meio do primeiro turno de três marcados para este Campeonato Carioca, jogo para o qual a grande atração era mesmo a mística do Fla-Flu.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro, Clóvis e Altair; Edmilson e Paulinho Omena; Calazans, Humberto, Telê Santana e Escurinho. Técnico: Zezé Moreira.
A vitória tricolor por 4 a 2 no Pacaembu sobre o grande time do Santos na penúltima rodada do Torneio Rio-São Paulo manteve o time tricolor com chances de ser campeão, vindo a terminar em terceiro, dois pontos atrás do Peixe.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Carlos Alberto Torres, Wilson Silva, Dari e Altair; Gonçalo e Oldair; Maurinho, Ubiraci, Manoel e Escurinho. Técnico: Antoninho.
- Fluminense 3 x 1 Bangu (20 de dezembro de 1964)[66]
Partida que definiu o título do Carioca de 1964 perante 75.106 pagantes, talvez uns 85.000 presentes, que proporcionaram uma grande festa no Maracanã.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Castilho; Carlos Alberto Torres, Procópio, Valdez e Altair; Denílson e Oldair; Jorginho, Amoroso, Joaquinzinho e Gílson Nunes. Técnico: Tim, tido por muitos como a figura marcante desta conquista.
- Fluminense 7 x 2 Botafogo (12 de maio de 1965)[67]
Jogando pelo Torneio Rio-São Paulo, o Fluminense aplicou uma goleada histórica no Botafogo, tendo sido ainda o goleiro alvinegro, uma das melhores figuras em campo, tamanha a superioridade tricolor nesta partida.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Édson; Laurício, Procópio, Valdez e Altair; Iris e Luiz Henrique; Amoroso (Ubiraci), Evaldo, Antunes (Carlinhos) e Gílson Nunes. Técnico: Tim.
- Fluminense 3 x 1 Flamengo (7 de setembro de 1966)[68]
Perante cerca de 70.000 pagantes, o Fluminense conquistou a sua primeira Taça Guanabara, nesta época um torneio independente do Campeonato Carioca.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Jorge Vitório; Oliveira, Caxias, Altair e Bauer; Denílson e Jardel; Amoroso, Samarone, Mário e Lula. Técnico: Tim.
- Fluminense 3 x 2 Flamengo (15 de junho de 1969)[69]
"No maior Fla-Flu de todos os tempos, o tricolor conquistou a sua mais bela vitória." Assim começa "Chega de humildade", crônica de Nelson Rodrigues considerada a melhor do saudoso dramaturgo, publicada no jornal ‘O Globo’ no dia seguinte à conquista do título estadual de 1969.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Lulinha; Wilton, Flávio, Cláudio Garcia e Lula. Entraram durante a partida Gilson Nunes e Samarone. Técnico: Telê Santana.
- Fluminense 6 x 1 Ponte Preta (4 de novembro de 1970)[70]
Na campanha de seu primeiro título nacional, goleada sobre o vice campeão paulista.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Siveira e Didi; Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula. Durante a partida entraram Jairo no lugar de Félix e Wilton no lugar de Cafuringa. Técnico: Paulo Amaral.
- Palmeiras 0 x 3 Fluminense (8 de novembro de 1970)[71]
Com três gols de Flávio no Morumbi, a primeira de duas vitórias sobre o campeão nacional do ano anterior.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula. Durante a partida entraram Silveira no lugar de Didi, Wilton no lugar de Cafuringa e Mickey no lugar de Flávio. Técnico: Paulo Amaral.
- Cruzeiro 0 x 1 Fluminense (16 de dezembro de 1970)[72]
Mickey garantiu a vitória tricolor no Mineirão em partida válida pelo quadrangular final.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa, Mickey, Samarone e Lula. Durante a partida entraram Toninho no lugar de Marco Antônio e Silveira no lugar de Mickey. Técnico: Paulo Amaral.
- Fluminense 1 x 1 Atlético Mineiro (20 de dezembro de 1970)[73]
Empate com o Atlético Mineiro no Maracanã garantiu o primeiro título brasileiro ao Fluminense, em 1970, com um público de 112 mil pagantes (o jornal O Estado de S. Paulo noticiou que havia ainda mais de 20.000 não pagantes).
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denílson e Didi; Cafuringa, Mickey, Cláudio Garcia e Lula. Durante a partida Toninho entrou no lugar de Marco Antônio. Técnico: Paulo Amaral.
De 1971 até 1980
- Fluminense 1 x 0 Botafogo (27 de junho de 1971)[74]
O clima para a decisão do Campeonato Carioca daquele ano era de paixão, mistério, e claro, muita superstição. Mesmo em declínio, o Botafogo jogava pelo empate. Com esta vantagem, ficou na retranca. Era um verdadeiro jogo de xadrez desenvolvido de intermediária a intermediária. Foram poucas as chances de gol. Em uma das raras oportunidades, Lula acerta a trave de Ubirajara, aos 26 minutos do primeiro tempo. O segundo tempo começa como o primeiro. Aos 10 minutos, Zequinha tem boa chance, mas Assis o desarma na hora H. O Botafogo aproveita os espaços e consegue uma falta perto da área. Paulo César cobra e Félix voa, espalmando a córner. Faltavam dois minutos e a torcida alvinegra já esboçava uma tímida comemoração. Foi quando veio o lance fatídico: Oliveira centra, Marco Antônio sobe como nunca e desloca o goleiro Ubirajara por ser mais corpulento que o franzino goleiro botafoguense, dentro da pequena área, após o que, Flávio empurra Brito, que cai dentro do gol. Nada foi marcado na feroz disputa pela bola, que havia sobrado limpa para Lula, mesmo empurrado por jogador botafoguense, marcar o gol do título. Houve muita comemoração do time das Laranjeiras e muita reclamação dos derrotados, esquecidos do clássico anterior, vencido com pênalti inexistente e que lhes deu a vantagem do empate. A reclamação, aliás, dura até o dia de hoje. Zagallo, então técnico do Flu, aproveitou e deu suas alfinetadas nos dirigentes alvinegros que o dispensara pouco tempo antes. Era a vingança do "Velho Lobo".
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Silveira e Didi; Wilton, Cláudio Garcia, Ivair e Lula. Durante a partida entraram Flávio e Cafuringa. Técnico: Zagallo.
- Fluminense 4 x 2 Flamengo (22 de agosto de 1973)[75]
Sob chuva e com show de Manfrini, o Fluminense goleia o Flamengo e sagra-se campeão carioca.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Toninho, Brunel, Assis e Marco Antônio; Carlos Alberto “Pintinho”, Cléber e Marquinhos; Dionísio, Manfrini e Lula. Técnico: Duque.
- Fluminense 5 x 1 Vasco (8 de setembro de 1974)[76]
Maior goleada do Fluminense sobre o Vasco no Estádio do Maracanã, perante 72.368 pagantes, com três gols de Gil.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Toninho, Brunel, Assis e Marco Antônio; Kleber, Gérson e Zé Roberto; Cafuringa, Gil e Mazinho. Entraram durante o jogo Silveira e Roberto. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
- Fluminense 4 x 1 Corinthians (8 de fevereiro de 1975)[77]
Na estreia de Rivellino pelo Fluminense, o craque marca 3 gols contra o seu ex-clube, perante cerca de 50.000 torcedores presentes no Maracanã em pleno sábado de Carnaval.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Roberto; Toninho, Silveira, Assis e Marco Antônio; Zé Mário, Kleber e Rivellino; Cafuringa, Gil e Mário Sérgio. Técnico: Paulo Emílio.
- Fluminense 1 x 0 America (27 de abril de 1975)[78]
Rivellino, de falta, aos 119' (14' do 2º tempo da prorrogação) fez o gol do título da Taça Guanabara contra o rival que um ano antes havia ganho o título da Taça Guanabara por 1 a 0, contra o Fluminense, tendo estes dois jogos levados cerca de 100.000 pagantes ao Maracanã. Em entrevista posterior para a revista Placar (nº 1085, de julho de 1993), Riva afirmou que este foi o jogo mais intenso que ele havia disputado em sua carreira.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Toninho, Silveira, Edinho e Marco Antônio; Zé Mário, Cléber e Rivellino; Gil, Manfrini (Erivelto) e Zé Roberto. Técnico: Paulo Emílio.
- Fluminense 1 x 0 Bayern de Munique (10 de junho de 1975)[79]
O Fluminense realizou um amistoso contra o forte time do Bayern de Munique, base da Seleção Alemã campeã mundial de 1974, que contava em seu elenco com jogadores como Sepp Maier, Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Hans-Georg Schwarzenbeck, Jupp Kapellmann e a estrela nascente Karl-Heinz Rummenigge. O amistoso foi à noite, com 60.137 tricolores pagando ingressos e a administração do estádio tendo que mandar abrir os portões com o jogo já começado, pois não esperava o fluxo de público que compareceu ao Maracanã, liberando a entrada para milhares de pessoas que não pagaram ingressos. O Fluminense ganhou o jogo por 1 a 0, gol de Gerd Müller contra, resultado que não espelhou a enorme disparidade técnica do Flu sobre o seu oponente neste dia.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Toninho, Silveira, Assis e Marco Antônio; Zé Mário, Kleber e Rivellino; Cafuringa, Paulo César Lima e Mário Sérgio. Durante a partida entrou Manfrini. Técnico: Paulo Emílio.
- Fluminense 0 x 1 Botafogo (17 de agosto de 1975)[80]
Diante de 100.703 pagantes, quase todos tricolores,[81] o Fluminense conquistou o Campeonato Carioca de 1975 mesmo perdendo a partida com um despretensioso chute de longe, pois tinha vantagem de poder perder até por 2 a 0.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Félix; Toninho, Silveira, Assis e Marco Antônio; Zé Mário, Pintinho (Cléber) e Rivellino; Cafuringa, Manfrini e Paulo César Lima. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
- Fluminense 9 x 0 Goytacaz (24 de abril de 1976)[82]
Em partida válida pelo Campeonato Carioca, a Máquina Tricolor aplica a maior goleada do Fluminense no Estádio do Maracanã. Doval e Gil marcaram três gols cada.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Renato; Carlos Alberto Torres (Rubens Galaxe), Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Pintinho, Paulo César Lima e Rivellino (Kléber); Gil, Doval e Dirceu. Técnico: Mário Travaglini.
- Fluminense 1 x 0 Vasco (3 de outubro de 1976)[83]
Desde os tempos do Expresso da Vitória vascaíno e do Rolo Compressor rubro-negro que uma torcida não acreditava tanto em seu time como a do Fluminense, em 1976. A maioria no Maracanã, naquela decisão do Carioca, com mais de 127.000 pagantes era tricolor, segundo a revista Placar, mais de 70% dos presentes, mesmo com os dois times em condições iguais de ganhar o título. E se a torcida demonstrava nas arquibancadas que estava ali para ver seu time vencer, sem admitir qualquer outro resultado, os jogadores não fizeram por menos. No gramado, a superioridade também era total, completa, arrasadora, embora o Vasco fosse um adversário valoroso, que não entregou os pontos e conseguiu levar o jogo no 0 a 0 até a prorrogação. Mas o Fluminense não entrou naquela de deixar o tempo passar para ganhar nos pênaltis. Enquanto a bola estivesse rondando, o Flu rondaria o gol. E o gol aconteceu. Faltavam dois minutos para que se encerrasse a prorrogação. Paulo César cobrou um tiro indireto pela ponta esquerda, fazendo a bola cruzar a pequena área e cair na cabeça de Pintinho, que tocou para a pequena área; o gringo Doval pulou mais que Abel e enfiou, também de cabeça, o gol histórico, o gol do bicampeonato. Um gol que fez justiça ao melhor time da competição.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Renato; Rubens Galaxe, Carlos Alberto Torres, Miguel e Rodrigues Neto; Pintinho, Paulo César Lima e Rivellino; Gil, Doval e Dirveu. Técnico: Mário Travaglini.
- Fluminense 6 x 0 America (21 de abril de 1977)[84]
Maior goleada do Fluminense sobre o America no Maracanã, com 4 gols de Rivellino perante mais de 40.000 pagantes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Wendell; Rubens Galaxe, Miguel, Edinho e Marinho Chagas; Pintinho, Kléber e Rivellino; Cafuringa, Doval e Luis Carlos. Entraram Paulinho e César. Técnico: Mário Travaglini.
- Fluminense 1 x 0 Vasco (30 de novembro de 1980)[85]
Um gol de falta de Edinho garantiu o Campeonato Carioca de 1980 para o Fluminense, que tinha um time quase todo oriundo de suas categorias de base, salvo Gilberto e Cláudio Adão, perante quase 110.000 pagantes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Goulart; Edevaldo, Tadeu, Edinho e Rubens Galaxe; Delei, Mário e Gilberto; Mário Jorge, Cláudio Adão e Zezé. Técnico: Nelsinho Rosa.
De 1981 até 1990
- Fluminense 1 x 0 Flamengo (11 de dezembro de 1983)[86]
Gol de Assis aos 45 minutos do segundo tempo, dando o título carioca de 1983 ao Fluminense.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes, Branco, Jandir, Delei, Assis, Leomir, Washington e Paulinho. Ronaldo entrou durante a partida e Técnico: Carbone.
- Fluminense 5 x 0 Coritiba (6 de maio de 1984)[87]
Em jogo válido pelas quartas-de-final do Campeonato Brasileiro de 1984, perante mais de 60.000 pagantes, o Fluminense fez uma de suas maiores exibições na história do Campeonato Brasileiro.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Victor; Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Leomir, Delei e Romerito; Assis, Washington e Tato. Wilsinho e Renê entraram durante a partida e Técnico: Carlos Alberto Parreira.
- Corinthians 0 x 2 Fluminense (13 de maio de 1984)[88]
Vitória espetacular sobre o Corinthians no Morumbi pela semifinal do brasileirão de 1984, clube que havia ganhado do Flamengo no mesmo palco por 4 a 1 uma semana antes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Victor; Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei e Romerito; Assis, Washington e Tato. Renê e Leomir entraram durante a partida. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
- Fluminense 0 x 0 Vasco (27 de maio de 1984)[89]
Empate com o rival Vasco deu o titulo brasileiro de 1984 ao Fluminense, pois o Tricolor havia ganhado a primeira partida por 1 a 0, com gol do paraguaio Romerito.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Victor; Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei, Assis e Romerito; Washington e Tato. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
- Fluminense 1 x 0 Flamengo (16 de dezembro de 1984)[90]
A fase áurea do Fluminense aconteceu de 83 a 85, quando foi tricampeão estadual e brasileiro em 84, tinha jogadores como Paulo Vítor, Branco, Ricardo Gomes, Delei, Romerito, Assis e Washington. As decisões dos campeonatos desses anos foram disputadas em triangular em turno único. Nos três, a dupla Fla-Flu esteve presente. O mais interessante é que nos clássicos de 83 e 84, a mesma cena repetiu-se. O Fluminense venceu ambos por 1 a 0, em 1983 no último minuto de jogo, com gol de Assis, fazendo no gol esquerdo das cabines de rádio. Por isso, o meia do tricolor ganhou o título de “carrasco” rubro-negro.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Victor; Aldo, Duílio, Vica e Renato Martins; Leomir, Renê, Romerito; Assis, Washington e Tato. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
- Fluminense 2 x 1 Bangu (18 de dezembro de 1985)[91]
Vitória sobre o Bangu valeu o Tricampeonato carioca 1983/1984/1985 ao Fluminense. Gol marcado por Paulinho aos 31 minutos do segundo tempo, perante quase 90.000 pagantes, com o Bangu reclamando um pênalti que teria acontecido após o árbitro soprar o apito final da partida.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Victor; Beto, Vica, Ricardo Gomes e Renato Martins; Jandir, Delei, Renê e Romerito; Washington e Tato. Paulinho entrou durante a partida. Técnico: Nelsinho Rosa.
- Tarancón 1 x 12 Fluminense (15 de agosto de 1986)[92]
Maior goleada do Fluminense em jogos internacionais. A Agrupación Deportiva Tarancón foi um clube espanhol da Comunidade Autônoma de Castilla-La Mancha, fundado em 1967 e fechado em 1993.[93]
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Victor; Alexandre Torres, Vica, Ricardo Gomes e Eduardo; Jandir, Edson Souza, Renê e Romerito; Washington e Paulinho. Entraram durante a partida Ricardo Cruz, Rogério, Leomir, Renato Martins, Gallo e Marcão. Técnico: Nelsinho Rosa.
- Fluminense 2 x 0 Torino (31 de maio de 1987)[94]
Final da Copa Kirin de 1987, contra o Torino, que tinha como um dos destaques o ex-jogador flamenguista Júnior.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Paulo Vítor; Aldo, Vica, Alexandre Torres e Eduardo; Jandir, João Santos e Assis; Romerito, Washington e Tato. Paulinho entrou durante a partida. Técnico : José Luiz Carbone.
De 1991 até 2000
- Sporting 1 x 2 Fluminense (21 de julho de 1991)[95]
No dia de seu aniversário o Fluminense vence o Sporting no Estádio Gerland, em Lyon (França) e conquista o Troféu Imigrantes Portugueses, oferecido pelo Cafe do Jura e Cave Cristal, de Genebra (Suíça).
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Ricardo Pinto; Carlinhos Itaberá, Sandro, Alexandre Torres e Marcelo Barreto; Pires, Marcelo Gomes, Bobô e Edvaldo; Renato e Ézio. Entraram durante a partida Ribamar, Dago e Denílson. Técnico: Edinho.
- Fluminense 7 x 1 Botafogo (29 de abril de 1994)[88]
O Fluminense aplicou a sua maior goleada em clássicos no Estádio do Maracanã, em partida que ficou conhecida como goleada "Seven Up", marca de refrigerante da época que patrocinava equipes de futebol.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Ricardo Cruz; Alfinete, Luiz Eduardo, Rau e Branco; Jandir, Cláudio, Luiz Antônio e Luiz Henrique (Wallace); Mário Tilico e Ézio. Técnico: Delei.
- Fluminense 3 x 2 Flamengo (25 de junho de 1995)[96]
Flamengo e Fluminense fazem o jogo decisivo do octogonal do Estadual de 1995. O Fla na comemoração dos 100 anos de fundação (do clube) precisava só do empate para sagrar-se campeão, enquanto que ao Flu, só a vitória interessava. O time tricolor de Joel Santana faz logo 2 a 0. Aí, o Flamengo inicia uma grande reação, e aos 40 do segundo tempo, o Flamengo empata em 2 a 2 e se fecha na defesa. O Fluminense só tem uma alternativa: atacar de qualquer jeito. E não deu outra: num cruzamento na área de Aírton, Renato Gaúcho empurra a bola com a barriga pro fundo do gol do “todo-poderoso” e concretiza a vitória e o título do pó-de-arroz.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Wellerson; Ronald, Lima, Sorlei e Lira; Mário Costa, Djair, Aílton e Rogerinho; Renato Gaúcho e Leonardo. Cadu e Ézio entraram durante a partida. Técnico: Joel Santana.
De 2001 até 2010
- Palmeiras 2 x 6 Fluminense (7 de novembro de 2001)[88]
Em partida válida pelo Campeonato Brasileira, disputada no Parque Antártica, o Fluminense goleou o time da casa por 6 a 2, com dois gols de Roger Flores e dois de Magno Alves.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Murilo; Flávio, André Luís, Régis e Paulo César; Marcão, Sidney, Fernando Diniz e Roger (Jorginho); Roni (Andjelković) e Magno Alves (Caio). Técnico: Oswaldo de Oliveira.
- Fluminense 7 x 1 Juventude (27 de outubro de 2004)[88]
Partida que registrou a maior goleada do Fluminense em campeonatos nacionais após 1971 e sua segunda maior goleada em campeonatos nacionais (a maior foi 8 a 0 contra o Fonseca, em 1960), com três gols de Rodrigo Tiuí e dois de Roger.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Fernando Henrique; Leonardo Moura, Odvan, Laerte e Júnior César; Marciel, Diego Souza (Arouca), Roger e Esquerdinha (Zé Carlos); Alessandro e Rodrigo Tiuí (Mauro). Técnico: Alexandre Gama.
- Fluminense 4 x 0 Botafogo (13 de março de 2005)[97]
Fluminense vence o Botafogo com uma atuação primorosa perante 48.639 torcedores, tendo ainda perdido um pênalti.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Kléber; Gabriel, Antônio Carlos, Fabiano Eller e Juan; Marcão, Arouca, Diego Souza e Juninho; Leandro e Rodrigo Tiuí. Entraram durante a partida Lino, Allan e Alex Terra. Técnico: Abel Braga.
- Fluminense 4 x 1 Flamengo (3 de abril de 2005)[98]
Fluminense vence o Flamengo na final da Taça Rio perante 74.650 torcedores no Maracanã.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Kléber; Gabriel, Igor, Antônio Carlos e Juan; Marcão, Arouca, Diego Souza e Juninho; Leandro e Tuta. Entraram durante a partida Preto Casagrande, Allan e Alex Terra. Técnico: Abel Braga.
- Fluminense 3 x 1 Volta Redonda (17 de abril de 2005)[99]
Fluminense vence Volta Redonda nos acréscimos com um gol de Antônio Carlos aos 47 minutos do segundo tempo, e se sagra Campeão Carioca de 2005 perante 70.830 torcedores.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Kléber; Gabriel, Antônio Carlos, Fabiano Eller e Juan; Marcão, Arouca, Diego Souza e Juninho; Leandro e Tuta. Entraram durante a partida Alex Terra e Rodrigo Tiuí. Técnico: Abel Braga.
- Cruzeiro 2 x 6 Fluminense (7 de setembro de 2005)[88]
No, Estádio Mineirão, em uma jogada memorável e digna de um craque, o sérvio Dejan Petković entrou para a história do Fluminense, ao assinalar o milésimo gol tricolor em campeonatos brasileiros (até 2010, quando as demais edições receberam o reconhecimento da CBF), em linda jogada onde driblou em pouco espaço três adversários e tocou para o gol ao perceber a saída do goleiro Fábio.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Kléber; Gabriel, Gabriel Santos, Igor e Juan; Arouca, Petković, Felipe e Marcos Aurélio; Leandro e Tuta. Durante a partida entraram Milton do Ó, Beto e Preto Casagrande. Técnico: Abel Braga.
- Figueirense 0 x 1 Fluminense (6 de junho de 2007)[100]
O Fluminense conquista a sua primeira Copa do Brasil. O primeiro jogo, disputado no Maracanã, havia terminado em empate de 1 a 1.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Fernando Henrique; Thiago Silva, Roger, Carlinhos e Júnior César; Fabinho, Arouca, Carlos Alberto e Cícero; Alex Dias e Adriano Magrão. Entraram durante a partida Rafael Moura, David e Thiago Neves. Técnico: Renato Gaúcho.
- Fluminense 6 x 0 Arsenal de Sarandí (5 de março de 2008)[88]
Maior goleada de um clube brasileiro sobre uma equipe argentina na história da Copa Libertadores.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Fernando Henrique; Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Ygor, Arouca, Thiago Neves e Conca; Dodô e Washington. Entraram durante a partida Cícero, Roger e Fabinho. Técnico: Renato Gaúcho.
- Fluminense 3 x 1 São Paulo (21 de maio de 2008)[88]
Um público 72.910 pessoas compareceu ao Maracanã, sendo 68.191 pagantes, para ver uma das partidas mais marcantes do torneio, em que o Fluminense vencia por 2 a 1, placar que era favorável ao time paulista, quando Washington fez de cabeça aos 46 minutos do segundo tempo, classificando assim o Fluminense para as semifinais da Libertadores.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Fernando Henrique; Thiago Silva, Luiz Alberto, Gabriel e Júnior César; Ygor, Arouca, Conca e Cícero; Thiago Neves e Washington. Entraram durante a partida Dodô, Maurício e Alan. Técnico: Renato Gaúcho.
- Fluminense 3 x 1 Boca Juniors (4 de junho de 2008)[88]
O Fluminense disputou as semifinais contra o Boca Juniors, da Argentina, obtendo empate por 2 a 2 na primeira partida em Buenos Aires, e vitória por 3 a 1 no jogo de volta no Maracanã, de virada, perante 84.632 torcedores (78.856 pagantes), classificando-se para a final contra a LDU, com quem já jogara na primeira fase desta competição, em um grupo que era chamado pela imprensa internacional de "Grupo da Morte", pela competitividade dos clubes participantes.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Fernando Henrique; Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Ygor, Arouca, Thiago Neves e Conca; Cícero e Washington. Entraram durante a partida Dodô, Maurício e Roger. Técnico: Renato Gaúcho.
- Coritiba 1 x 1 Fluminense (6 de dezembro de 2009)[88]
A última partida do ano contra o Coritiba, na cidade de Curitiba, era um dos jogos decisivos para definir o rebaixamento, e foi um jogo dramático. Com a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras, o empate assegurava ao Fluminense a permanência na primeira divisão de 2010, enquanto o Coritiba necessitava da vitória para se salvar. O Flu começou marcando com um gol legítimo de Fred, porém não validado pela arbitragem. Marquinho, de falta, abriu o placar para o tricolor, com o Coritiba conseguindo o empate, que decretou o resultado final de 1 a 1. Com o resultado, o Fluminense atingiu seu objetivo de permanecer na Série A, consagrando uma das mais belas reações já vistas no futebol, visto que chegou a ter calculado pelos estatísticos 98,3% de possibilidades de cair e que, a 10 rodadas do fim do campeonato, estava com 22 pontos somados e a 9 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Rafael; Mariano, Gum, Cássio e Marquinho; Dalton, Diogo, Maurício e Conca; Alan e Fred. Entraram durante a partida Dieguinho, Equi González e Adeílson. Técnico: Cuca.
- Fluminense 1 x 0 Guarani (5 de dezembro de 2010)[101]
Jogo que deu o terceiro título brasileiro ao clube tricolor. Esta partida também foi a última a ser arbitrada por Carlos Eugênio Simon.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Diguinho e Conca; Júlio César, Emerson e Fred. Entraram durante a partida Washington, Fernando Bob e Rodriguinho. Técnico: Muricy Ramalho.
De 2011 até 2020
- Argentinos Juniors 2 x 4 Fluminense (20 de abril de 2011)[88]
Com 8% de chance de se classificar para a segunda fase da Copa Libertadores de 2011, necessitando de uma vitória por dois gols de diferença, o Fluminense vence o Argentinos Juniors em Buenos Aires, e se classifica para as oitavas-de-final. O jogo também ficou marcado por uma briga generalizada após a partida, tendo sido iniciada pelos jogadores da equipe argentina.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Edinho e Júlio César; Valencia, Diguinho, Conca e Marquinhos; Rafael Moura e Fred. Entraram durante a partida Tartá, Fernando Bob e Araújo. Técnico: Enderson Moreira.
- Fluminense 5 x 4 Grêmio (16 de novembro de 2011)[88]
Em uma partida eletrizante, com quatro bolas na trave, além dos nove gols e com viradas de marcador incomuns, Fred fez quatro gols para sacramentar a vitória do "Time de Guerreiros", que seria campeão simbólico do segundo turno do Brasileirão e terceiro colocado no cômputo geral.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Mariano, Elivélton, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Diguinho, Marquinho (Matheus Carvalho, 34'/2ºT) e Deco (Souza, 40'/2ºT); Rafael Sóbis (Rafael Moura, 34'/2ºT) e Fred. Técnico: Abel Braga.
- Vasco 1 x 3 Fluminense (26 de fevereiro de 2012)[102]
Após 19 anos sem vencer a Taça Guanabara (primeiro turno do campeonato carioca), o Flu sagrou-se campeão, numa partida onde jogou de forma inteligente e ofensiva, com destaque para Fred, Thiago Neves, Wellington Nem e Deco, que marcou um belíssimo gol.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Bruno, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Valencia, Diguinho, Thiago Neves e Deco; Wellington Nem e Fred. Entraram durante a partida Rafael Moura, Jean e Thiago Carleto. Técnico: Abel Braga.
- Boca Juniors 1 x 2 Fluminense (7 de março de 2012)[103]
Em atuação brilhante, o Fluminense entrou para o seleto grupo de times brasileiros que conseguiram derrotar a equipe argentina dentro do estádio de La Bombonera (Cruzeiro, Santos e Paysandu são os outros). Aproximadamente 47.800 (cerca de 4.000 sendo tricolores) pessoas presenciaram essa partida válida pela Copa Libertadores.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Digão, Anderson, Bruno, e Carlinhos; Valencia, Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. Entraram no decorrer da partida: Jean, Edinho e Jean. Técnico: Abel Braga.
- Botafogo 0 x 1 Fluminense (13 de maio de 2012)[104]
Após sete anos sem um título estadual, o Fluminense chegou ao seu trigésimo primeiro troféu nesta competição, ao derrotar o Botafogo, em um clássico que não decidia um Campeonato Carioca desde 1975. Vale lembrar que no primeiro jogo, o placar foi de 4 a 1 para o Flu.
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Gum, Anderson, Bruno e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Rafael Sóbis e Rafael Moura. Durante a partida entraram Wágner, Fábio Braga e Marcos Júnior. Técnico: Abel Braga.
- Fluminense 1 x 0 Flamengo (8 de julho de 2012)[105]
Pela oitava rodada do campeonato brasileiro, os dois clubes se enfrentaram no jogo que marcou o centenário do clássico. Uma grande festa foi preparada, com a participação de banda e artistas que cantaram os hinos dos dois clubes e a entrega de um troféu simbólico que se dividia e os presidentes de cada clube ficaram com uma metade. O nome do jogo foi Fred que em mais uma jogada de oportunismo fez o gol da vitória.
O Fluminense entrou com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Gum, Anderson, Bruno e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. Entraram no decorrer da partida: Samuel, Valencia e Wagner. Técnico: Abel Braga.
- Palmeiras 2 x 3 Fluminense (11 de novembro de 2012)[106]
Com três rodadas de antecedência, o clube tricolor foi tetracampeão brasileiro. O mando de campo da partida era do Palmeiras e com o time paulista sofrendo risco de rebaixamento (fato confirmado horas depois da partida, no término da rodada) o jogo foi marcado para Presidente Prudente, e também pela distância das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo o público acabou sendo um dos menores do todos os jogos finais de brasileiro.
O clube entrou em campo com a seguinte escalação: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, e Thiago Neves; Rafael Sóbis, Wellington Nem e Fred. Entraram no decorrer da partida: Valencia, Diguinho e Marcos Júnior. Técnico: Abel Braga.
ESCUDO
Com relação ao formato, o tipo de escudo do Fluminense segue o padrão suíço dos século XVIII e XIX, tendo Oscar Alfredo Cox estudado neste país no século XIX antes de voltar ao Brasil para introduzir o futebol de forma organizada no Rio de Janeiro, o que parece indicar de forma ainda mais segura, a origem da inspiração para a formação do escudo tricolor, que tem grafadas as iniciais do clube entrelaçadas em seu conteúdo.[101] O estilo das letras é gótico, tipo Old English, cuja origem remonta ao Norte dos Alpes, na região hoje com o nome de Alemanha, fronteira com a Suíça.[102]
As três estrelas
As três estrelas acima do escudo do Fluminense simbolizam os três tricampeonatos cariocas conquistados (1917/1918/1919, 1936/1937/1938 e 1983/1984/1985), não incluindo o conquistado no tetracampeonato (1906/1907/1908/1909).
Cores
Assim, o Estatuto do Fluminense descreve as cores oficiais do clube:
Art. 144 – As cores oficiais do FLUMINENSE são: encarnado, branco e verde, e obedecerão os padrões definidos nas classificações do Atlas de Hicktier, elaborado segundo a "Escala Europa", e o Atlas de Munsell.
a) De acordo com a Escala Europa, o encarnado é composto de:
- 50% de ciano (azul ciano) - 90% de magenta (vermelho púrpura) - 80% de amarelo - 20% de preto
De acordo com o Atlas de Munsell, a classificação é: 5R 2/8.
b) De acordo com a Escala Europa, o verde é composto de:
- 90% de ciano (azul ciano) - 50% de magenta (vermelho púrpura) - 80% de amarelo - 10% de preto
De acordo com o Atlas de Munsell, a classificação é: 5 BG 2/4.
§ 1º - Para impressão gráfica (CMYK), as definições das cores são:
a) Encarnado
C – 0 Y - 65 M – 100 K – 47
b) Verde
C – 100 Y - 83 M – 0 K - 47
Art. 145 - O pavilhão, a flâmula, os uniformes oficiais e os distintivos do FLUMINENSE terão as cores oficiais descritas no art. 144 e deverão estar de acordo com os modelos aprovados pelo Conselho Deliberativo, sendo permitida a inserção de propaganda comercial nos uniformes, independentemente de consulta ao Conselho Deliberativo.
§ 1º - O FLUMINENSE poderá criar uniformes não oficiais, com cores diferentes das oficiais, desde que os modelos, previamente apresentados, sejam aprovados pelo Conselho Deliberativo.
§ 2º - Os uniformes não oficiais somente poderão ser usados em jogos amistosos ou torneios não oficiais.
Art. 146 - O pavilhão do FLUMINENSE é constituído de duas partes iguais, encarnada a superior e verde a inferior, separadas por uma faixa branca e tendo no meio, traçados em branco, o escudo e o monograma do Clube.
Hinos
O Fluminense possui um hino oficial e um popular. O primeiro Hino teve a letra composta por Coelho Neto sobre a música de Jack Judge e Harry Williams - It's a Long Way to Tipperary - e foi cantado pela primeira vez na solenidade de inauguração da 3ª sede do clube, a 23 de julho de 1915.[103]
O hino oficial possui letra e música de Antônio Cardoso de Menezes Filho, tendo sido criado em 1916 para tomar o lugar do primeiro hino do clube, criado em 1915, e que estava sendo motivo de paródias.
O hino popular do Fluminense Football Club, intitulado de Marcha Popular, foi composto na década de 1940, por Lamartine Babo - um dos mais importantes compositores populares do Brasil. A letra foi composta pelo maestro Lyrio Panicali. Sem dúvida, dos três, é o mais conhecido e tem a particularidade de ser o único hino, dentre os de todos os grandes clubes brasileiros, em tom menor.
O primeiro hino
- Letra: Coelho Neto
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Hino Oficial do Fluminense Football Club
- Letra: Antônio Cardoso de Menezes Filho
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Gravação original da Marcha (Hino Popular)
A gravação original, histórica, rara e preciosa, foi feita na década de 1940 pelo Trio Melodia que era formado por três tricolores famosos: Paulo Tapajós, Nuno Roland e Albertinho Fortuna, destaques da Rádio Nacional em sua época. O acompanhamento é da orquestra do maestro Lyrio Panicali.
Paulo Tapajós, figura das mais queridas do Flu em sua época, é Benemérito do clube e foi Vice-presidente Social nas gestões de vários presidentes.
A remasterização desta gravação e transformação para o formato MP3, resgata a letra correta da marcha, alterada em diversas gravações posteriores, e recupera a terceira estrofe, relativa ao "branco", abandonada em muitas dessas outras gravações.
Hino do Fluminense Football Club (Popular)
- Letra: Lamartine Babo
- Música: Lyrio Panicali
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Mascote
O Tricolor das Laranjeiras sempre se caracterizou por possuir torcedores ilustres e famosos, presidentes, cantores e cantoras, artistas, personalidades ligadas a cúpula do futebol mundial e, desta forma, surgiu a ideia de um outro símbolo tricolor - O Cartola.[104]
Idealizado pelo grande caricaturista argentino Lorenzo Mollas, o Cartola surgiu elegante, de fraque e cartola com sua imponente piteira, passando a imagem da aristocracia tricolor. Por isso, o cartola simboliza os fundadores do clube: os aristocratas cariocas.
Em sua versão infantil, o mascote tricolor era representado pelo personagem Cartolinha, que em dias de jogos, a partir de 2013, vestirá a sua armadura e se transformará no Guerreirinho, para representar o espírito de superação dos jogadores do clube, traduzido em tantas conquistas emocionantes do Fluminense.[105]
Padroeiros
A relação da torcida do Fluminense para com o Papa João Paulo II começou em 1980, quando o então pontífice visitou o Rio de Janeiro e recebeu uma camisa do clube das mãos de um garoto de 10 anos, passando a adotar essa música desde então, sendo ela um símbolo da conquista do Campeonato Carioca de Futebol de 1980.[107]
Desde então, a claque tricolor entoa a música "A Benção, João de Deus" durante as partidas, sobretudo durante momentos difíceis nos jogos. Na final do Campeonato Carioca de Futebol de 2005, o gol do título saiu aos 47 minutos do segundo tempo, enquanto a torcida cantava essa canção.
Talvez inspirado por esta relação, o Fluminense entregou ao Papa Francisco uma camisa tricolor, quando ele aterrisou de helicóptero no Estádio de Laranjeiras, para participar de evento relacionado a Jornada Mundial da Juventude.[108]
Convênios de cooperação com clubes de outros países
Com o intuito de expandir a marca Fluminense pelo mundo, a atual diretoria traçou um plano de convênios de cooperação[109] com clubes de diversos países, visando intercâmbio de jogadores, disputa de torneios e amistosos, além de troca de conhecimentos técnicos e esportivos.
O Fluminense possui convênios ativos com os seguintes clubes estrangeiros:
Vélez Sársfield, Guangdong Sunray Cave, Hajduk Split, Cádiz, Espanyol, Orlando City[110], Sporting Kansas City[111], Myllykosken Pallo-47[112], Istres, Légia Varsóvia, Djurgårdens