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SANTA CRUZ * PARTE 1

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SANTA CRUZ * PARTE 1
Santa Cruz Futebol Clube mais conhecido como Santa Cruzé uma agremiação poliesportiva brasileira, sediada no Recife. Fundada a 3 de fevereiro de 1914, é um dos mais tradicionais e populares clubes de futebol de Pernambuco, do Nordeste.

Nome                    Santa Cruz Futebol Clube
Alcunhas             
Terror do Nordeste
Tricolor Pernambucano
O Mais Querido
Tri-supercampeão
Tricolor das Multidões
O Fita Azul do Brasil
O Time do Povo
Torcedor/Adepto Tricolor
Mascote                Cobra Coral
Fundação             3 de fevereiro de 1914 (102 anos)
Estádio                  Estádio José do Rego Maciel (Arruda)
Capacidade          60.044 pessoas[1]
Localização          Recife, PE, Brasil
Presidente             Alírio Moraes de Melo
Treinador             Milton Mendes
PatrocinadorMRV Engenharia
Material esportivo   Dryworld

HISTORIA DO SANTA CRUZ

Introdução
Suas cores oficiais são o preto, o branco e o vermelho. Costuma mandar suas partidas no Arruda, um dos seis maiores do país. Tido como um dos três clubes de maior torcida de Pernambuco, tem como os dois maiores rivais esportivos o Sport Club do Recife, com o qual protagoniza o Clássico das Multidões, e o Clube Náutico Capibaribe, com quem disputa o Clássico das Emoções.
Dentre as suas principais conquistas, o Santa Cruz possui 1 Titulo Nacional da Série C do Campeonato Brasileiro, e 1 Titulo Regional do Torneio Hexagonal do Norte-Nordeste, e entre os Titulos Estaduais são 28 do Campeonato Pernambucano (dentre os quais, 3 supercampeonatos, sendo o único Tri-Supercampeão Pernambucano), 12 do Torneio Início de Pernambuco, 4 da Copa Pernambuco. O Santa Cruz ainda ostenta uma Fita Azul por ter feito uma excursão no exterior e conquistando assim seu primeiro premio de honra ao mérito e a excursão aconteceu em março de 1980. Na Série A do Campeonato Brasileiro sua melhor colocação foi em 1975 quando alcançou a fase semifinal.sendo um dos únicos do nordeste a chegar na semifinal
Fundação
Tendo sido criado por um grupo de 11 meninos do Recife, a ideia do nome "Santa Cruz" adveio em razão do pátio da Igreja de Santa Cruz, onde este grupo de jovens, com idades entre 14 e 16 anos, costumava jogar futebol - afinal, naquela época não existiam campos, já que o esporte ainda era considerado de elite.
Os fundadores do clube reuniram-se na Rua da Mangueira n° 2, distrito da Boa Vista, por volta das 19 horas. Estiveram presentes os senhores Quintino Miranda Paes Barreto, José Luiz Vieira, José Glacério Bonfim, Abelardo Costa, Augusto Flankin Ramos, Orlando Elias dos Santos, Alexandre Carvalho, Oswaldo dos Santos Ramos e Luiz de Gonzaga Barbalho Uchôa Dornelas Câmara.
A primeira diretoria do Santa Cruz ficou assim estabelecida:
  • Presidente: Miqueias Barros
  • Vice-presidente: Quintino Miranda Paes Barreto
  • Primeiro secretário: Luís de Gonzaga Barbalho
  • Diretor de Esportes: Orlando Elias dos Santos
Na reunião, definiu-se o nome da nova agremiação como sendo "Santa Cruz Foot-Ball Club". As cores escolhidas foram o branco e preto. Em 1915 o Santa adotou o vermelho, tornando-se tricolor.[2]
O início
O primeiro adversário do Santa Cruz foi o Rio negro, à época um já experiente selecionado regional, na campina do Derby, para onde foi atraído um bom público que queria ver jogar o "time dos meninos". A equipe, apesar de acostumada a jogar somente nas ruas, não estranhou o gramado e impôs uma expressiva vitória pelo placar de 7 a 0. A equipe foi assim constituída: Waldemar Monteiro; Abelardo Costa e Humberto Barreto; Raimundo Diniz, Osvaldo Ramos e José Bonfim; Quintino Miranda, Sílvio Machado, José Vieira, Augusto Ramos e Osvaldo Ferreira.
O Rio Negro, não conformado com a goleada sofrida, pediu revanche, chamando o jogo para o seu campo, localizado na Rua São Borja, impondo ainda uma condição: o centroavante Sílvio Machado, do Santa Cruz, não poderia atuar, porque fora o melhor jogador em campo na primeira partida, tendo marcado 5 dos 7 gols do Santa Cruz. O time tricolor aceitou a condição e escalou Carlindo para substituir o seu artilheiro. Ao final, o placar apontava 9 a 0 para o Santa Cruz, tendo Carlindo assinalado seis gols.
Treinando sempre com a bola que José Luis Vieira ajudou a comprar por 8.500 réis, o Santa viria depois a conquistar mais uma sensacional vitória sobre um time famoso da cidade à época: o Western Telegraph Company, composto exclusivamente por jogadores ingleses que trabalhavam no Recife.
Como não podia ser diferente, o Santa Cruz passou por momentos de crises, e, em um desses momentos, ainda em 1914, foi proposto por um dos fundadores, em uma reunião, o gasto dos únicos seis mil réis existentes em caixa na compra de uma máquina elétrica de fazer caldo de cana (o que era sucesso na época, na Rua da Aurora). Foi quando Alexandre de Carvalho deu um murro em cima da mesa, evitando com esse gesto de revolta o fechamento do clube; sua frase àquele momento é até hoje lembrada por torcedores, seja em textos, cânticos ou faixas: "O Santa Cruz nasceu e vai viver eternamente!"[3] .
Como foi fundado por representantes da classe média, o Santa Cruz sempre foi um clube popular, aceitando inclusive negros no time (o primeiro foi Teófilo Batista de Carvalho, conhecido popularmente por Lacraia), coisa rara nesta época. Era mais um passo para a popularização do clube, numa época em que o futebol ainda era um esporte fechado, praticado por rapazes da elite ou por funcionários das várias companhias inglesas que funcionavam na cidade do Recife.
Logo, os torcedores pernambucanos tomaram conhecimento das façanhas de Pitota e Tiano (o médico Martiniano Fernandes), que em dado momento tornou-se para os recifenses mais importante do que Santos Dumont, o pai da aviação. No dia 30 de janeiro de 1919, Dumont transitava pela capital pernambucana, mas a cidade só comentava sobre a vitória tricolor sobre o Botafogo– a primeira de um time do Nordeste sobre uma equipe do Rio de Janeiro– por 3 a 2. Tiano marcou dois gols e o "Jornal Pequeno", da segunda-feira, 31, dizia: "O Botafogo de Futebol e Regatas é derrotado pelos "meninos" cá de casa pelo escore de 3 a 2".
Primeiro titulo estadual
O clube entrou na Liga em 1917 e chegou às finais, mas perdeu para o Flamengo-PE. Em 1931, mais precisamente a 13 de dezembro, o Santa fazia seu pavilhão espraiar-se por todo Pernambuco, quando, depois de uma bela campanha, derrotava o Torre por 2 a 0, gols de Valfrido e Estêvão e sagrava-se campeão estadual pela primeira vez.
Entre os campeões, duas figuras lendárias no futebol pernambucano: o centroavante Tará e Sherlock. Os heróis do primeiro título do Santa foram: Dada, Sherlock e Fernando; Doía, Julinho e Zezé; Walfrido, Aluízio, Neves, Tará, Lauro e Estevão, João Martins e Popó. Este time conseguiu também o título de 1935.
Assim começava o Arruda
Em 1943, o dirigente Aristófanes de Andrade conseguiu alugar um terreno próximo às ruas Beberibe e das Moças, onde muitos anos depois seria instalado o Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. Na década de 1940, a equipe levantou três títulos (1940, 1946 e 1947), antes de passar dez anos em jejum.

Quebra do jejum, decisão de 1958
No dia 16 de março de 1958, em uma tarde fria de domingo, o Santa Cruz entrava em campo para pôr fim no incômodo jejum de 10 anos sem a conquista estadual. O título valia pelo Campeonato Pernambucano de 1957 e seria decidido contra o Sport. O Santa Cruz entrou em campo com a seguinte escalação: Aníbal; Diogo e Sidney; Zequinha, Aldemar e Edinho; Lanzoninho, Rudimar, Faustino, Mituca e Jorginho. O técnico era Alfredo González. O Sport estava formado por: Manga; Bria e Osmar; Zé Maria, Mirim e Pinheirense; Roque, Traçaia, Liminha, Carlos Alberto e Geo.
A decisão foi disputada em solo inimigo, na Ilha do Retiro, pois o Sport venceu no sorteio. Caso tivesse sido vencedor, o Santa Cruz mandaria a partida nos Aflitos, estádio do Náutico, pois o Tricolor ainda não possuía estádio próprio na época.
A arbitragem da partida foi composta pelo uruguaio Estéban Marino, que foi auxiliado pelos bandeirinhas Amílcar Ferreira (carioca) e José Peixoto nova. Para o confronto, um público de 29.051 torcedores (para uma renda de 1.062.162 cruzeiros) animavam o espetáculo. No centro do gramado, o árbitro conversava com os capitães Aldemar e Mirim.
Naquele ano o Santa Cruz já havia conquistado os títulos de juvenis e aspirantes. Faltava o de profissionais, almejado durante uma longa década. E ele começou a surgir logo ao 4 minutos de jogo, com um gol de cabeça de Rudimar, após cobrança de escanteio de Faustino. A festa da torcida do Santa aumentou quando, aos 18 minutos, Lanzoninho penetra na área adversária e é abruptamente impedido por Osmar. Pênalti, que Aldemar converte. Bandeirinhas se agitavam na torcida do Santa, enquanto a torcida do Sport passou a vaiar seu técnico, o argentino Dante Bianchi.
Só dava Santa Cruz. Logo aos dois minutos do segundo tempo, outro gol tricolor: o então jovem goleiro Manga solta a bola nos pés de Mituca, que apenas tem o trabalho de empurrá-la para as redes. O Sport descontou aos 22 minutos, com Carlos Alberto. A reação rubro-negra continuou com o segundo gol, marcado por Zé Maria com um chute de fora da área. Porem parou por aí. O placar de 3 a 2 deu o título ao Santa Cruz, que pôde, enfim, comemorar um título de Campeão de Pernambuco após uma década de espera.

Nos anos que seguiram, por volta da década de 1970, o Santa Cruz adotou uma forma de administrar bastante democrática, sob a forma de colegiado. Durante esses anos, o Santa Cruz foi o time Pernambucano a conquistar o maior número de títulos estaduais, e vencendo a Taça Hexagonal do Norte-Nordeste de 1967 (inclusive goleando o Remo do Pará por impiedosos 9 a 0) e constituindo-se numa das maiores expressões do futebol nordestino da época.
Mais uma vez, o clube passaria nove anos esperando antes de comemorar. Em 1969 os tricolores quebram o jejum e dão início ao Pentacampeonato do estado, maior série do clube até hoje.
Construção do Arruda
Na década de 1970, a torcida tricolor teve mais um motivo para comemorar: a inauguração do Arruda. O estádio, cujo terreno havia sido posto a venda em 1952 pelo proprietário do terreno, recebeu o nome de José do Rego Maciel, por ter sido este o prefeito na época em que o Santa recebeu da prefeitura a posse definitiva do terreno, em 1954. Somente em 1965, com a venda de cadeiras cativas e títulos patrimoniais é que o Tricolor começou a construir seu estádio.
Inauguração do Estádio
A partida inaugural do Arruda ocorreu no dia 4 de julho de 1972. O jogo comemorativo foi contra o Flamengo do Rio de Janeiro, e o Santa entrou em campo com a seguinte escalação: Detinho; Ferreira, Sapatão, Rivaldo e Cabral (Botinha); Erb e Luciano; Cuíca (Beto), Fernando Santana (Zito), Ramón e Betinho. O Flamengo esteve formado por: Renato; Moreira, Chiquinho, Tinho e Wanderlei; Zanata e Zé Mário (Liminha); Vicente (Dionísio), Caio (Ademir), Doval (Fio) e Arilson. A partida terminou com um empate sem gols. A renda foi de CR$ 193.834,00, com um público total de 47.688 pagantes.
O ESTADIO DO ARRUDA NA ATUALIDADE

ESTADIO DO ARRUDA NOS ANOS 70


A TORCIDA DO SANTA CRUZ LOTANDO O ARRUDA

1975, o ano do Santa Cruz
Em 1975, os tricolores fazem uma campanha brilhante no Campeonato Brasileiro e chegam às semifinais, após vencer o Palmeiras (à época conhecido como "Academia") por 3 a 2 dentro do Parque Antárctica nas oitavas de final, e o Flamengo em pleno Maracanã, de virada, por 3 a 1, nas quartas-de-final, vindo a perder a vaga para o Cruzeiro, em jogo marcado por uma controvertida arbitragem de Armando Marques, que, entre outras, deixou de assinalar um pênalti em favor do time tricolor e validou um gol irregular dos mineiros, dando a estes a classificação para a final da competição.
Caso tivesse obtido a vaga para a final, o Santa Cruz decidiria o Campeonato Brasileiro em Recife, já que havia realizado a melhor campanha entre os finalistas, ratificando a sua condição de um dos grandes times do Brasil na época, assim como o Internacional, o Fluminense e o Cruzeiro, que disputaram as primeiras colocações neste ano.
Em 1976, aparece no time o centroavante Nunes e o Santa levanta o Campeonato Pernambucano (Bi Supercampeão). No Campeonato Brasileiro o Santa Cruz chega em décimo primeiro lugar, entre 54 concorrentes. No ano de 1977 seria o décimo colocado e em 1978, o quinto, o que mostra a força do Santa Cruz nas edições nacional dos anos 1970.
O Santa sagrou-se bicampeão pernambucano em 1978/1979, colecionando 7 títulos estaduais entre 1970 e 1979.

Fita Azul
Em 1980 o Santa Cruz conquistou o premio de Fita Azul de Futebol que foi dado pela CBF a o Santa Cruz por realizar uma excursão pelo Oriente Médio e Europa, conquistando assim seu primeiro premio de Honra ao Mérito, e a excursão aconteceu em março de 1980, o Santa Cruz além de ser premiado com o premio de honra ao mérito de Fita Azul de Futebol na mesma década os tricolores foram campeões da década levantando o Campeonato Pernambucano por quatro vezes, em 1983 (Tri Supercampeonato), em 1986, em 1987 e em 1990, último ano desta década.
Ampliação do Arruda
No dia 1 de abril de 1982, o Estádio do Arruda teve sua ampliação finalizada, podendo receber até 80.000 pessoas. Em sua inauguração recebeu 76.636 pagantes. Posteriormente, em função dos novos parâmetros de conforto e segurança estabelecidos pela FIFA, o Arruda viu a sua capacidade diminuída para cerca de 60.000 pessoas.
Nos anos 1990, o Santa conquistou dois títulos estaduais, em 1993 e 1995, ambos diante do Náutico. Já em 1999 a torcida coral pode comemorar o retorno, após onze anos, à Série A do Brasileirão, quando, o Santa foi vice da Segundona.
Torneio Vinausteel no Vietnã
Em 2003 o Santa Cruz fez uma excursão pela Ásia onde participou do Torneio Vinausteel, no Vietnã e sagrou-se campeão invicto. O time tricolor jogou cinco partidas, empatou uma e ganhou as outras quatro. Teve o melhor ataque, a melhor defesa, o maior saldo de gols, o artilheiro da competição e o melhor jogador.
Acesso à Série A
Já em 2005, o time Coral liderou a Série B desde o início do certame, classificando-se para a 2ª fase e novamente ficando em primeiro lugar. Na última fase, o time sagrou-se Vice-campeão da competição, obtendo acesso de volta à Série A do futebol brasileiro novamente.
O ano de 2006 assistiu ao nascimento da Associação dos Torcedores e Amigos do Santa Cruz (ATASC), criada com o objetivo de apoiar o clube financeiramente e investir na área patrimonial, a fim de colaborar com a construção de um Santa Cruz cada vez maior.

Os piores dias do Santa Cruz
Após perder a emocionante final do Campeonato Pernambucano de 2006 para o Sport, o Santa começou a experimentar uma crise que parecia não ter volta. Após uma desastrosa campanha no Campeonato Brasileiro 2006, sendo último colocado na maioria das rodadas, terminou rebaixado para a Série B novamente.
Cansados da série de gestões consideradas como medíocres para o clube, os tricolores votaram em massa no então vice-presidente licenciado do clube, Edson Nogueira, garantindo a primeira vitória de uma chapa de oposição na história do clube. Entretanto, a situação só piorou. Em 2007 as coisas pioraram mais ainda. O time foi mal no Campeonato Pernambucano de 2007 com uma fraca 6ª colocação e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o Ulbra-RO, perdendo inclusive no Estádio do Arruda. Na Série B de 2007, o clube realizou uma campanha também fraca que o tragou para o segundo rebaixamento seguido, dessa vez para a Terceira Divisão do Brasileiro de 2008, descenso que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 0 para o Criciúma, em Santa Catarina.
Em 2008, o clube ainda tentou se reorganizar para voltar a brilhar, mas ainda não alcançou um bom planejamento. Novamente foi vítima de vários reveses, como a eliminação da Copa do Brasil de novo na primeira fase, a disputa do denominado "Hexagonal da Morte" do Campeonato Pernambucano, que teve que disputar para se livrar do rebaixamento estadual e a perda de seus melhores jogadores, como Carlinhos Paraíba e Thiago Capixaba.
Teve uma campanha abaixo da média na Série C, classificando-se quase que por sorte para a segunda fase. Em 24 de agosto, empatou com o Campinense quando poderia ter vencido e amargou estar "pendurado no precipício", precisando de uma combinação difícil de resultados para escapar do terceiro rebaixamento nacional consecutivo. Porém as chances extremamente remotas de não-rebaixamento foram enterradas com a vitória de 5 a 1 do Caxias sobre o Brasil, que preencheu a última vaga dos times desclassificados da segunda fase da Série C e matematicamente rebaixou o Tricolor.
O Santa Cruz conseguiu, portanto, um feito inédito na história do futebol brasileiro: ser rebaixado por três anos consecutivos. O time pernambucano, que estava na Primeira Divisão em 2006, jogou a Segundona em 2007 e a Terceirona em 2008. Com uma campanha ruim, não conseguiu ficar entre os 20 que disputaram a Série C de 2009.
Algumas semanas depois do último jogo do time na Série C, um consenso entre as maiores autoridades do clube levou à nomeação de Fernando Bezerra Coelho como candidato único à presidência do biênio 2009-2010. Nos dias subsequentes à sua eleição, várias empresas manifestaram disposição de patrocinar a reestruturação do Santa Cruz. Dentre as medidas estão: Criação de um fundo de Investimento (Santa Cruz S.A) onde a previsão é de 1,5 Milhões mensais; Reestruturação do Arruda, onde todo o gramado foi trocado através da Green Life (Empresa que colocou o gramado no Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), além de todos os banheiros (Pamesa) e instalações elétricas (Philips) que foram reformados. Outra mudança foi o novo visual do estádio com nova pintura que lembra as escamas de uma cobra. Foi adquirido, também, o "Expresso Coral" (apelido escolhido pelos torcedores para o ônibus de luxo incorporado ao patrimônio do clube).
Com a intenção de aproximar mais do seu clube o torcedor coral, foi realizada uma votação através de SMS, para o Torcedor Coral escolher o novo padrão de jogo. Como também, será criada uma nova campanha de sócios, que antes mesmo de ser lançada, atingiu a marca histórica de quase 300% em um único mês, em relação à gestão anterior.
O Santa Cruz disputou em 2009 a recém-criada Série D e foi eliminado na 1ª fase. O clube classificou-se novamente para a Série D pela sua colocação no Campeonato Pernambucano de 2010.
SEDE DO SANTA CRUZ EM RECIFE (GOOGLE STREET)

Tentativa de recomeço
Após 5 anos, o Santa Cruz volta a decidir o título pernambucano, novamente contra o Sport.
Em um campeonato marcado por uma disputa particular entre Náutico e Sport pelo hexacampeonato, o Santa Cruz entrava como franco atirador. O Náutico, único hexacampeão consecutivo de Pernambuco querendo manter sua glória e o Sport, até então pentacampeão, querendo igualar o recorde de títulos do alvirrubro. Tanto o Sport quanto o Náutico foram para o estadual repletos de jogadores de renome nacional e com bagagem na carreira. O Santa Cruz por sua vez apostou numa mescla entre juventude e experiência.
Um início arrasador: é assim que podemos definir a equipe do técnico Zé Teodoro. O Santa Cruz teve altos e baixos durante a competição. Mais altos do que baixos. A equipe de Zé Teodoro iniciou a competição com 6 vitórias consecutivas, a melhor estreia dos últimos 30 anos. Sequência quebrado pelo Náutico, na 7ª rodada, nos Aflitos: 3 a 1 para o Timbu.
Após a perda da invencibilidade, o Santa Cruz passou por oscilações. O Santa Cruz foi novamente derrubado, desta feita contra o Porto, em Caruaru. Após duas derrotas consecutivas, a torcida do Santa Cruz começou a se preocupar como a equipe reagiria para a sequência do campeonato. Preocupação essa que seria sanada na rodada seguinte, diante do maior rival: na 9ª rodada, o Santa Cruz derrotou o Sport por 2 a 0 no Arruda e faz o caldeirão ferver novamente.
Na rodada seguinte, novo tropeço. O Santa Cruz é derrotado por 3 a 0 pelo Central de Caruaru dentro do Arruda. Um banho de água fria pra apaixonada torcida tricolor. Mas nada que viesse a abalar os ânimos da equipe coral. Na rodada seguinte, o Santa Cruz empatou com a Cabense fora de casa. No returno novamente contra a Cabense, o Santa volta a vencer após duas derrotas: 3-1 para os corais. Na rodada seguinte o Santa bate o Central por 1-0 em Caruaru, após 7 anos, e traz de volta a confiança do povão tricolor.
Na 17ª rodada, nova decepção. O Santa Cruz perde por 1 a 0 para o Araripina. A gota d'água para torcida tricolor, que não aguentava mais as inconstantes atuações da equipe. Vários torcedores, passaram a desconfiar mais um vez do potência do jovem grupo tricolor. Desconfiança que ficaria por ali.
O Santa pegou o São Paulo na Copa do Brasil e no primeiro jogo, 60 mil torcedores empurraram o Santa para a vitória de 1 x 0 sobre o time de Lucas Moura, Rivaldo, Dagoberto, Rogério Ceni e outros grandes jogadores. Mas o Tricolor pernambucano perdeu o jogo de volta por 2 x 0 e foi eliminado. Porém, a garra com que um time recheado de garotos enfrentou um dos maiores times do brasil, foi emblemática.
Com um futebol alegre e envolvente, o Santa Cruz voltou a reacender a chama da torcida. Após vitórias contra Petrolina e Salgueiro fora e em casa respectivamente, o Santa Cruz foi para o clássico contra o Náutico. Um grande teste para se firmar na competição como um dos favoritos na briga pelo título. E não decepcionou. Em jogo eletrizante, o Clássico das Emoções termina empatado em 3 a 3.
Mais duas vitórias, contra América e Porto respectivamente, e o Santa Cruz teria o maior e último teste na primeira fase do campeonato: o Clássico das Multidões contra o rival Sport, na casa do adversário.
O Santa Cruz, com uma marcação cerrada, conseguiu quebrar a volúpia do adversário e chegar à vitória. Com gols de Gilberto no segundo tempo, o Santa Cruz bateu seu maior rival fora de casa por 2 a 0 e mostrou a que veio no campeonato. O Santa Cruz estava definitivamente na briga pelo título. Faltavam apenas duas rodadas, e o time tricolor, já classificado para as semifinais, resolveu poupar os titulares e fazer testes com os jogadores das categorias de base. Uma derrota e um empate nas últimas rodadas, contra Vitória e Ypiranga respectivamente.
Chegada a hora da verdade: Náutico, Santa Cruz, Porto e Sport eram os semifinalistas da competição. O Santa Cruz, 2º colocado geral na primeira fase, enfrentou o Porto e na outra semi o clássico entre Náutico e Sport.
No jogo de abertura das semifinais o Santa Cruz chegou a Caruaru animando. Empurrado por sua torcida apaixonada, imensa maioria no estádio Lacerdão, o Santa Cruz sai na vantagem após vencer a equipe do Porto por 2 a 1. No jogo de volta, um empate ou até derrota por 1 a 0 serviria ao time tricolor. Mas não teve jeito, os mais de 30.000 torcedores presentes no Mundão do Arruda viram o Santa Cruz envolver o Porto do início ao fim. Um início arrasador. Aos 15 minutos da etapa inicial o Santa Cruz já vencia a equipe caruaruense por 3 a 0. No final da primeira etapa, o Porto ainda conseguiu diminuir. Mas já era tarde. Na etapa final, a equipe coral fez apenas cadenciar a bola e esperar o tempo passar. O Santa Cruz vence por 3-1 e após 5 anos volta a decidir o campeonato pernambucano.
Na outra semifinal entre Náutico e Sport, o Sport saiu na frente no primeiro jogo realizado na Ilha do Retiro: 3 a 1 para os rubro-negros. No jogo de volta, nos Aflitos, reduto alvirrubro, o Sport poderia perder por um gol de diferença, o que ocorreu. O Náutico, apesar de ter vencido, ficou fora da decisão do Pernambucano 2011. Placar de 3 a 2.
Final do Pernambucano de 2011
Santa Cruz e Sport voltam a se enfrentar numa decisão de pernambucano após seis anos. De um lado, a experiência e a maior folha salarial do estadual. Do outro; a juventude, a coletividade e a humildade. Mas acima de tudo, uma rivalidade histórica, quase centenária. Elementos que por si só já garantiriam uma final eletrizante, digna do Clássico das Multidões.
Mais uma vez os mandos de campo foram definidos através da melhor campanha do estadual, somando a pontuação da primeira fase e das semifinais. O Santa Cruz levou larga vantagem perante o rival durante todo o campeonato e ganhou a oportunidade de decidir o torneio no estádio do Arruda.
Jogo de ida na Ilha do Retiro
Santa Cruz e Sport iniciavam ali uma final histórica. Para o Sport era a oportunidade de conquistar o hexacampeonato e assim acabar com o "luxo" do Náutico, único hexa de Pernambuco. Para o Santa Cruz era uma oportunidade de soerguimento, e de acabar com o marasmo que vinha lhe atormentando há mais de 6 anos. Além disso, de trazer de volta o sorriso de sua torcida fiel e apaixonada que nunca abandonou o clube.
O Sport começou melhor o jogo, bem aplicado, porém, sem chances claras de gol. Ainda aos 40 segundos, o lance mais polêmico do jogo, o zagueiro Thiago Matias escorrega perto da entrada da área, e perde a bola para o atacante Bruno Mineiro, sendo parado com falta cometida por Thiago Matias. Os rubro-negros pediram a expulsão de Thiago mas o árbitro Cláudio Mercante apenas advertiu o zagueiro com um cartão amarelo, para desespero do time da Ilha do Retiro. Segue o jogo e o Sport continua melhor, toca a bola, chega mais a área, mas sem muitas preocupações para a meta tricolor. O Santa tenta responder, sem sucesso. Até que aos 33 minutos o atacante Gilberto certa um belo chute de fora da área, colocando a bola no ângulo da meta adversária, marcando um lindo gol. Na sequência Landu ainda perde uma boa oportunidade de gol aos 41 minutos, terminando assim a metade da disputa dos 180 minutos de jogo.
Na volta para o segundo tempo o Santa Cruz estava mais encorpado, querendo jogo, enquanto o Sport, atordoado, jogava sem brilho. Após uma cobrança de escanteio do time rubro-negro, o Santa recupera a bola com Têti, que passa pra Renatinho. Renatinho faz grande jogada pela esquerda, dribla o lateral rubro-negro Renato, e dá um passe açucarado para Landu, que não desperdiça, tira do goleiro Magrão e aumenta a vantagem tricolor: Santa Cruz 2 a 0. O Sport se enerva, facilitando a vida do tricolor. Final de jogo: Santa Cruz 2 a 0 Sport.
Jogo do título
Uma semana depois, as equipes voltaram a duelar, desta feita no estádio do Arruda. Sabendo da boa vantagem construída na Ilha do Retiro o Santa Cruz joga maior parte do tempo atrás da linha do meio de campo. O Sport, necessitando de 2 gols para levar a decisão para os pênaltis, vai pra cima, criando boas oportunidades. O Santa Cruz, acuado não consegue tocar a bola, preocupando a torcida. Com o campo pesado e a partida concentrada entre as intermediárias, o primeiro tempo termina com o placar em branco. Apenas 45 minutos para o tricolor finalmente voltar a comemorar um título. Para o rival, 45 minutos de muita tensão.
Recomeça o jogo e o Santa Cruz volta melhor, mais bem postado. O Sport pouco consegue produzir, lançando-se desordenadamente ao ataque e se expondo aos contra-ataques do Tricolor. No fim do jogo o Sport se lança ao ataque de maneira desesperada e consegue a marcação de um pênalti duvidoso. Marcelinho Paraíba cobra e converte. Mas já era tarde, o gol rubro-negro marcado aos 48 minutos do segundo tempo não muda o panorama do campeonato. Logo em seguida à cobrança o juiz pede a bola. Fim de jogo. Alegria da massa tricolor. Após cinco anos amargurando rebaixamentos e sem conquistar títulos estaduais, o Santa Cruz volta a conquistar o título pernambucano, o seu 25º, perante 62.243 torcedores presentes ao Arruda (54.798 pagantes), trazendo de volta o sorriso da fiel torcida tricolor.
A COBRA CORAL SIMBOLO DO SANTA CRUZ

Acesso para a Série C
A torcida tricolor mostrou toda a força, mesmo com o Santa Cruz na Série D. A cobra coral teve a melhor média de público de todas as divisões do futebol brasileiro: 39.966 por partida. E deu resultado: em 16 de outubro de 2011, o tricolor confirmou o acesso à Série C depois de um empate sem gols com o Treze-PB no Arruda. O Santa viria a disputar o título da quarta divisão com o Tupi-MG, mas vacilou e não o conquistou, fato que não impediu que a imensa torcida comemorasse bastante.
Tricampeonato pernambucano: 2011, 2012 e 2013
Mais um começo de campeonato sem muitas esperanças. A dupla Sport e Náutico teria uma disputa particular pelo título. O Santa teve mais uma vez de superar a desconfiança, principalmente depois de ser eliminado na Copa do Brasil em pleno Arruda pelo Penarol-AM. Ao fim da fase de classificação, o Santa ficou seis pontos atrás do líder Sport.
Nas semifinais, o Santa enfrentaria a grata surpresa do estadual: o Salgueiro, equipe que conseguiu envolver o trio de Recife nos jogos disputados no sertão pernambucano. O Santa jogava por dois empates.
No interior, derrota para o Salgueiro por 2 a 1. Depois, no Arruda, vitória sofrida do Santa por 3 a 1.
Na final do Estadual, mais uma vez o Santa decidiria o título contra o Sport, que possuía vantagem de jogar pelo empate. No primeiro jogo, no Arruda, empate sem gols. Com um futebol envolvente, o Santa Cruz derrotou o Sport por 3 a 2 em plena Ilha do Retiro, no dia do aniversário do Sport, e comemorou o bicampeonato, que não acontecia desde 1987.
Além dos Pernambucanos de 2011 e 2012, o Santa Cruz conquistou seu terceiro título consecutivo contra o Sport Recife. Ao passar pela semifinal um jogo incrível, que terminou 2 a 1 para o Náutico nos aflitos (último clássico nesse campo), o Santa Cruz conquistou a vaga na final por ter ganho o primeiro jogo no Arruda por 1 a 0, no caso valeu o gol fora de casa.
No dia 5 de maio de 2013, Santa Cruz e Sport fizeram a primeira final no Arruda com o jogo terminando em 1 a 0 para o Tricolor, que ainda a perdeu um pênalti. O gol no Arruda saiu dos pés do Dênis Marques.
Já no jogo da volta, que ocorreu na Ilha do Retiro, em 12 de maio de 2013, o Santa Cruz venceu o Sport por 2 a 0 com gols de Flávio Caça-Rato e Sandro Manoel. Com isso o Santa Cruz sagrou-se tricampeão pernambucano de 2011 a 2013, feito que não ocorria desde 1971.
Coincidentemente teve as três vitórias sobre seu grande rival Sport.
Com a conquista do Tri-Campeonato em cima do rival Sport Clube do Recife dentro da Ilha do Retiro, o Santa Cruz se tornou o maior vencedor de finais dentro do Estádio do Rival, perfazendo o placar de 8 x 6 em favor do Time Coral
Ressurgimento no Cenário Nacional
O ano de 2013 trouxe muita alegria para a torcida tricolor. Além do tricampeonato estadual, o Santa Cruz conseguiu o acesso para o Campeonato Brasileiro Série B e sagrou-se Campeão Brasileiro da Série C de 2013 (após derrotar, no jogo da volta, o Sampaio Corrêa por 2 a 1 no Arruda). Este foi um dos momentos de maior glória do clube tricolor.
Centenário
No ano de 2014 o Santa Cruz Futebol Clube completou 100 anos, tendo feito uma grande festa de comemoração. Porém dentro de campo os resultados não fizeram jus a toda a comemoração. O ano foi marcado por diversos clássicos contra seu maior rival, o Sport, perdendo a vaga para o mesmo na fase Semifinal na Copa do Nordeste e também no Campeonato Pernambucano, onde mesmo vencendo o jogo de ida por 3x0, perdeu por 1x0 na partida de volta, sendo eliminado nas penalidades, devido ao regulamento da competição. Restava apena o Campeonato Brasileiro para salvar o centenário tricolor e mais uma decepção. Depois de um início surreal com sete empates em sete jogos, o mais querido não conseguiu achar a consistência na competição, terminando numa modesta 9ª colocação. Algumas rodadas antes, o Santa chegou a disputar uma das vagas para o Acesso à Primeira Divisão.
Ano de 2015
O ano de 2015 foi um ano muito vitorioso para o clube. O Santa Cruz reformulou-se completamente, desde o elenco até a diretoria. Assumiu a presidência do clube, Alírio Morais, que trazia metas ousadas para o clube que começou o ano desacreditado até por sua própria torcida. Na estreia do Pernambucano, derrota por 3x0 para o Sport, dentro do estádio do Arruda. No jogo seguinte, uma decepção ainda maior, derrota também de 3x0 para o modesto Serra Talhada no sertão. Parecia que tudo caminharia para mais um ano terrível do tricolor, mas os comandados do técnico Ricardinho deram a volta por cima e mesmo sem jogar um futebol empolgante, conquistaram resultados importantes que levaram o clube a mais uma final.
Final do Pernambucano
Depois de terminar em Quarto lugar na final do Pernambucano no ano de Centenário, o Terror do Nordeste volta a disputar uma final em 2015, desta vez seu adversário é uma novidade, não é mais o Sport e tampouco o Náutico, é o Salgueiro, pela primeira vez um time do interior vem disputar a final do Pernambucano.
No jogo de ida, o Salgueiro mostrou que queria fazer história no futebol pernambucano, e desde o começo pressionou o tricolor, que conseguiu segurar um empate de 0x0 no Cornélio de Barros, levando a grande decisão para seus domínios, o estádio do Arruda.
Numa final inédita para o futebol pernambucano, pesou a camisa, e o Santa Cruz se impôs dentro de casa e venceu o Carcará com gol solitário de Anderson Aquino, no segundo tempo, trazendo o quarto título pernambucano para o tricolor, em cinco anos. Foi também, o primeiro título do ex-jogador pentacampeão mundial, Ricardinho, como treinador.
Resto da Temporada
Devido ao fraco desempenho da equipe no ano do centenário, o tricolor não conseguiu se classificar para a Copa do Nordeste, nem mesmo para a Copa do Brasil em 2015. Mais uma vez o sucesso no brasileirão vira uma obrigação.
Série B
Ainda, sob o comando de Ricardinho, o Santa Cruz estreia mal na competição com uma derrota para o Macaé, no Rio de Janeiro por 2x0, recuperando-se na rodada seguinte, com goleada de 4x1 contra o Paraná no Arruda. Mas a reação pararia por aí. A partir da terceira rodada, o Santa Cruz entra numa decrescente soma de resultados negativos, que chegaram a levar a equipe pernambucana até a 19ª colocação na tabela, culminando na demissão do técnico campeão estadual com o clube.
A partir da oitava rodada, assume o comando, o técnico Marcelo Martellote, que já havia treinado e conquistado o título pernambucano com o tricolor em 2013. Porém, ao fim do campeonato transferiu-se para o rival Sport, deixando uma imagem negativa para a torcida coral. Mas Martellote, aos poucos foi reconquistando a torcida com os bons resultados conquistados ao longo do campeonato. Enfim, a torcida via um time consistente, com uma base forte e comprometido com os objetivos traçados pelo clube. A ascensão coral no campeonato, começa com a diretoria fechando a maior contratação da história do clube, o atacante Grafite, ex-Seleção brasileira e artilheiro do Campeonato Alemão de 2009-10.
Animada com o caminho que o clube caminhava, a torcida passa a apoiar o clube, impulsionando a crescente campanha de sócios-torcedores, que em poucas semanas, passou de pouco mais de 4 mil para 11 mil sócios. Os resultados dentro de campo, também animavam a torcida que viu o Santa Cruz crescer a medida que o campeonato se aproximava de seu clímax. A poucas rodadas do fim, o Mais Querido teria um jogo derradeiro, um clássico diante do Náutico, que poderia dar rumos definitivos a quem vencesse. Nas manchetes e na torcida, o Santa Cruz foi taxado como favorito a vitória. O jogo porém, foi digno de esquecimento para a torcida coral. Derrota de virada, no placar de 3x1 para os rivais. O resultado foi um banho de água fria para a torcida que passou a questionar as chances de acesso do clube, após mais um empate sem gols diante do Atlético-GO, na rodada seguinte.
Mas os resultados, se mostraram ser um ponto positivo para o clube, visto que impulsionaram o Santa Cruz para o restante do campeonato e as rodadas seguintes, seriam ainda mais decisivas para o rumo do clube das multidões na Série B. Veio uma vitória por 2x0 diante do Criciúma, no Arruda e as chances voltaram a sorrir para o tricolor. A próxima missão não seria nada fácil: enfrentar o Bahia, também concorrente a vaga na Série A, dentro da casa do adversário. O jogo foi pegado e o Santa Cruz, que não tinha bom histórico como visitante, venceu de virada, conquistando três pontos importantíssimos para o clube. Após mais uma vitória, dessa vez diante do Oeste, o Santa voltaria a enfrentar outro grande desafio diante do gigante Botafogo, que se vencesse, garantiria o título brasileiro da segunda divisão. O jogo era no Engenhão, no Rio de Janeiro e o Santa Cruz mostrou que era maior do que imaginavam os cariocas. Na melhor partida da equipe coral na temporada, uma vitória indiscutível por 3x0 e a classificação para a Série A estava praticamente garantida. Bastava agora vencer o lanterna, Mogi Mirim para assegurar matematicamente sua vaga na elite do futebol brasileiro. A vitória veio sem muita dificuldade. Outro 3x0 e o fim de um calvário que já durava 10 árduos anos. Na última partida, o Santa venceu o Vitória por 3x1 no Arruda e garantiu também o Vice-Campeonato da Série B.
O SANTA DISPUTOU A PRIMEIRA DIVISAO DO CAMPEONATO BRASILEIRO EM 2016

Títulos
NACIONAIS
          Competição                 Títulos Temporadas
          Campeonato Brasileiro - Série C     1          2013
REGIONAIS
          Competição                 Títulos Temporadas
          Torneio Hexagonal do Norte-Nordeste       1          1967
ESTADUAIS
          Competição                 Títulos Temporadas
Super Campeonato Pernambucano          3          1957Cscr-featured.png, 1976Cscr-featured.png, 1983Cscr-featured.png
Copa Pernambuco               4           2008, 2009, 2010Cscr-featured.png, 2012
Maiores Artilheiros
Tará - 207 gols
Luciano Veloso - 174 gols
Ramón - 148 gols
4º Betinho - 143 gols
5º Fernando Santana - 123 gols
6º Elói - 115 gols
7º Paraíba - 105 gols
8º Siduca - 105 gols
Uniformes
Jogadores
  • 1º - Listras horizontais vermelhas, pretas e brancas;
  • 2º - Branco com detalhes vermelhos e pretos;
  • 3º - Azul com uma faixa em diagonal tricolor (Preto, branco e vermelho);
  • 4º - Preto com as mangas em vermelho e branco (Camisa usada no último jogo da Série B de 2015 fazendo alusão da camisa usada na Série A de 2006)
O Santa Cruz nasceu alvinegro. A escolha das cores preta e branca é uma representação do ideal do clube: aproximar adeptos de todas as raças, pois até a fundação do Santa Cruz negros e mestiços eram proibidos de fazer parte do elenco do Náutico e de outros times da capital.
A presença de Teófilo de Carvalho, jogador mestiço, ajudou o Santa Cruz ganhar rapidamente popularidade, pois até aquela época futebol era esporte de branco. Teófilo foi o primeiro jogador mestiço a jogar em um clube de futebol do norte-nordeste.
A união entre negros, mestiços e brancos ajudou o Santa Cruz a tornar-se o clube mais popular do nordeste logo nos primeiros anos de vida.
A adição do vermelho
Logo no início de sua fundação, o Santa teve sua vida complicada por algumas entidades. A federação de futebol da época proibiu que o clube adotasse o preto e o branco, alegava que já havia outro clube com essas cores e que não poderia haver duas entidades com a mesma cor no pavilhão.
Com isso o Santa Cruz se viu obrigado a modificar as cores de sua camisa. Porém, o Santa Cruz buscou seguir o mesmo ideal de sua fundação: unir as raças e as classes sociais em prol do clube, por isso dessa vez incluiu o vermelho (encarnado) que representa o elemento indígena. A soma do preto, branco e vermelho no pavilhão do Santa é a representação das três raças que constituíram a nação brasileira: a negra, a branca e a índia e que hoje representa uma grande outra nação, a nação tricolor.
A maior virada do futebol profissional brasileiro aconteceu em 1915 quando o Santa Cruz perdia por 5 a 1 do América, aos 30 minutos do segundo tempo, e em 15 minutos o tricolor marcou seis gols numa incrível sequência e venceu o jogo por 7 a 5.
O Santa Cruz foi o primeiro clube do Nordeste a derrotar uma equipe do sudeste do país. No dia 30 de janeiro de 1919, venceu o Botafogo do Rio de Janeiro por 3 a 2.
A imprensa botou até Santos Dumont para escanteio. Já famoso naquela época, o pai da aviação estava de passagem pela cidade, mas perdeu espaço nos jornais para o centroavante Tiano, grande astro da partida.
O Santa Cruz possui o terceiro maior estádio do Brasil, o Estádio José do Rego Maciel (Arruda).
O Santa Cruz detém a maior invencibilidade da história do futebol brasileiro, levando-se em conta os jogos dentro de casa, com 45 jogos sem perder em seus domínios, entre 2004 e 2006.
O Santa Cruz foi o primeiro clube brasileiro a contar com o trabalho de uma especialista em Psicologia do Esporte em sua equipe de jogadores profissionais. A psicóloga Santana Moura chegou ao Santa em março de 1983. Neste mesmo ano a equipe sagrou-se Tri super-campeã de Pernambuco. Em 1999, Santana Moura retornou ao clube, que na época se encontrava há 11 anos na segunda divisão, e participou da campanha que o levou de volta à elite do futebol brasileiro.
O Santa Cruz é o único clube de Pernambuco a participar de todas as edições do Campeonato Pernambucano de Futebol. Além disso é o clube com mais artilheiros na história do Campeonato Pernambucano, com 28 artilharias.
O Artilheiro do Brasil
Em 1973, Ramón, vestindo a camisa Coral foi o quinto jogador de um clube do Nordeste a se tornar artilheiro de uma competição nacional. Antes dele, na Taça Brasil, antecessora da atual Copa do Brasil, foram igualmente artilheiros: Léo Briglia do Bahia (1959), Bêcece do Fortaleza (1960), Ruiter do Confiança/SE (1963), Bita do Náutico (1965 e 1966) e Chiclete do Treze (1967).
Excursão suicida ao Norte brasileiro
Em 1943, sem ter como pagar salários aos seus jogadores, o Santa resolveu excursionar ao Norte do Brasil, embarcando na madrugada do dia 2 de janeiro. A delegação viajou à noite, pois era época da Segunda Guerra Mundial e havia a presença constante de submarinos alemães no litoral brasileiro. O vapor "Pará", navio que levava o time do Santa, era escoltado por dois navios da Marinha de Guerra. Ainda assim, teve que navegar com as luzes apagadas e os jogadores dormiam no convés.
A primeira parada foi ainda no Nordeste do País, em Natal. No Estádio Juvenal Lamartine, o Santa Cruz enfrentou a Seleção Potiguar, goleando por 6 a 0. No dia 10 de janeiro, o Santa desembarcou em Belém e o primeiro adversário do clube no Norte do País foi o Transviário, que acabou sendo goleado por 7 a 2. Em seguida, o Santa venceu a Tuna Luso por 4 a 2, empatou com a Seleção Paraense em 2 a 2, e com o Paysandu em 4 a 4. Na despedida da capital paraense, perdeu para o Remo pelo placar de 5 a 3.
A viagem prosseguiu em direção a Manaus, em um vapor-gaiola que subia o Rio Amazonas rebocando uma alvarenga carregadas de alimentos para o Acre. Duas semanas depois, os jogadores, cansados da longa viagem, chegavam em Manaus. Já em terra firme, perderam a primeira partida para o Olímpico por 3 a 2. No jogo seguinte, golearam o Nacional por 6 a 1. Após a partida, o chefe da delegação, Aristófanes de Andrade (o Tofinha), e os atletas King, França, Pinhegas, Guaberinha, Edésio e Papeira foram atacados por uma forte disenteria. Todos foram medicados e liberados, porém com recomendações alimentares. No último jogo em Manaus, o Santa Cruz venceu o Rio Negro por 3 a 1.
Durante a descida pelo Rio Amazonas, o goleiro King e o atacante Papeira apresentaram forte recaída devido à disenteria, a qual é diagnosticada pelo médico a bordo do vapor como sendo febre tifoide. O Santa Cruz desembarcou novamente em Belém no dia 28 de fevereiro e enfrentou o Remo no dia 2 de março, vencendo por 4 a 2. Dois dias depois, King faleceu, vitimado pela febre tifoide. O goleiro do Santa foi enterrado no cemitério de Belém. Três dias depois, a doença vitimaria Papeira.
Desesperados, os componentes da delegação trataram de retornar a Recife o mais rápido possível. Somente no dia 28 de marçoé que conseguiram transporte, porém com parada de quatro dias em São Luís, no Maranhão. Os jogadores trocaram as passagens de primeira classe por terceira classe, recebendo a diferença em dinheiro. Por isso, tiveram que viajar na companhia de 35 ladrões, que a polícia do Pará deportava para o Maranhão.
Em São Luís, novos jogos foram disputados e a renda foi distribuída entre os jogadores. O cozinheiro do navio teve que jogar como ponta-esquerda no time do Santa Cruz, devido ao déficit no número de jogadores. A delegação embarcou em um navio com destino a Fortaleza. Porém, como o radar acusava a presença de submarinos alemães na área, o comandante resolveu retornar a São Luís.
Então, cansados desses três meses de privações e angústia, os jogadores decidiram retornar a Recife por terra, completando a viagem de volta em trem até Teresina e em ônibus até Fortaleza. O Santa Cruz ainda realizou jogos no Piauí, completando um total de 28 partidas na excursão. A delegação chegou a Recife na madrugada do dia 2 de maio.
Vitória sobre a Seleção Brasileira de 1934

Em outubro de 1934, a Seleção Brasileira, procedente da Copa da Itália, desembarcou no Recife para uma série de amistosos, e os resultados obtidos foram: Brasil 5 a 4 Sport, Brasil 3 a 2 Santa Cruz, Brasil 8 a 3 Náutico.
Entretanto, um atraso do navio da Seleção fez com que o Tricolor pedisse uma revanche, e, desta vez, com vitória: "Santa Cruz 3 a 2 Brasil". Com esta vitória, o Santa Cruz foi o primeiro time do Brasil a conseguir derrotar a Seleção Brasileira. Além do Santa Cruz, o Atlético Mineiro e o Flamengo venceram a seleção, anos depois.[5]
BRASIL 2 x 3 SANTA CRUZ
DATA - 10/10/1934
ESTÁDIO - Recife
CIDADE - Campo da Avenida Malaquias
BRASIL - Pedrosa; Rogério, Vicente; Ariel, Martim Silveira, Canalli; Átila, Waldemar de Brito, Leônidas da Silva, Armandinho e Patesko. Técnico: Carlito Rocha
SANTA CRUZ - Dadá; Marcionilo, João Martins; Zezé, Furlan, Ernani; Valfrido, Lauro, Chinês, Sidinho e Estevam. Técnico: Ilo Just
GOLS - Waldemar de Brito, Patesko (Brasil); Zezé (2), Sidinho (Santa Cruz) [5]
Torcida

Em 2012 o Santa Cruz ficou entre os 100 times com maior média de público do mundo, somente três clubes brasileiros entraram nesse ranking dos 100 maiores, liderados pelo Santa Cruz, na 39ª posição, Corinthians em 65º e o Bahia em 100º.[6] A pesquisa LANCE IBOPE 2010 identificou o Santa Cruz como tendo cerca de 1.200.000 torcedores, em sua grande maioria localizados em Pernambuco[7]
Historicamente é conhecido como "O Mais Querido" ou "Clube das multidões" por ter nas camadas mais populares a maior parte de sua torcida. No Campeonato Pernambucano de 2011 e 2012, teve a melhor média de público[11] .
No ano de 2005, quando obteve acesso à série A do Campeonato Brasileiro, a carreata de comemorativa do Santa Cruz reuniu cerca de 400 mil torcedores tricolores nas ruas do Recife[12] .
Em 2011, ano no qual obteve acesso à série C do Campeonato Brasileiro, após empatar com o Treze de Campina Grande por 0 a 0, no Arruda lotado com a presença de 60.000 torcedores[13] , o Santa Cruz foi motivo de várias reportagens em alguns dos principais sites esportivos europeus, como o Português Jornal Público e o Espanhol Marca. As reportagens exaltam o fato do Santa Cruz, clube naquela ocasião na quarta divisão do Futebol Brasileiro, superar o público das equipes da primeira divisão.[14] Vale ressaltar que, nos Campeonatos Brasileiros de 2010 e de 2011, o Santa Cruz obteve a maior média de público entre os clubes de todas as divisões[15][16] . Por esses motivos, a torcida coral é conhecida como "A Torcida Mais Apaixonada do Brasil"[17][18] , fato esse reconhecido inclusive pelos torcedores de seus principais rivais[19] .
No programa semanal Futbol Mundial da FIFA, exibido em abril de 2012, o Santa Cruz foi um dos destaques. No programa, a FIFA entrevista o técnico do Santa Cruz, Zé Teodoro, exibe literatura de Cordel de autoria de Davi Teixeira relacionada à conquista do título Pernambucano de 2011 ("A Taça é Nossa e o Boi não Lambe") e afirma: "The state´s most popular team: Santa Cruz" ("O time mais popular do Estado: Santa Cruz")[20] .
Torcedores Símbolos
  • Bacalhau[21]
  • Super Santa[22]
  • Elvis Tricolor
  • Chico da Cobra[23]
  • Jesus Tricolor


Maiores públicos em jogos do Santa Cruz
  • Públicos pagantes, acima de 50.000.[24]
  1. Santa Cruz 1 a 1 Sport, 76.682, 21 de fevereiro de 1999, Campeonato Pernambucano, Estádio do Arruda
  2. Santa Cruz 1 a 1 Náutico, 76.636, 18 de dezembro de 1983, Campeonato Pernambucano, Arruda
  3. Santa Cruz 2 a 0 Sport, 74.280, 18 de julho de 1993, Campeonato Pernambucano, Arruda
  4. Santa Cruz 1 a 2 Sport, 72.635, 3 de maio de 1998, Campeonato Pernambucano, Arruda
  5. Santa Cruz 2 a 1 Náutico, 71.243, 28 de julho de 1993, Campeonato Pernambucano, Arruda
  6. Santa Cruz 1 a 1 Sport, 71.197, 21 de fevereiro de 1999, Campeonato Pernambucano, Arruda
  7. Santa Cruz 0 a 2 Náutico, 70.003, 11 de julho de 2001, Campeonato Pernambucano, Arruda
  8. Santa Cruz 2 a 1 Betim, 70.000 , 03 de Novembro de 2013, Campeonato Brasileiro (Série C), Arruda
  9. Santa Cruz 0 a 1 Sport, 67.421, 20 de maio de 1990, Campeonato Pernambucano, Arruda
  10. Santa Cruz 1 a 2 Náutico, 65.901, 8 de fevereiro de 1998, Campeonato Pernambucano, Arruda
Ídolos

  • Barbosa - goleiro da seleção brasileira vice-campeão de 1950, foi o maior goleiro de sua época, e um dos melhores em toda história do futebol brasileiro, condenado por um crime que não cometeu, o de perder a Copa do Mundo de 1950. Mas, sendo um homem de muita personalidade, Barbosa não se deixou abalar pela amarga lembrança de cinquenta, e jogou futebol por mais doze anos, sempre com muita elegância e segurança. Jogou no Ypiranga (São Paulo), Vasco da Gama, Santa Cruz, Bonsucesso e Campo Grande (Rio de Janeiro).
  • Givanildo - hoje técnico de futebol, integrou a seleção brasileira vencedora da Taça Bicentenário (Estados Unidos). Volante rápido, com grande movimentação em campo, foi um dos lendários heróis corinthianos do campeonato paulista de 1977. Jogou, também, no Fluminense (campeão carioca em 1980).
  • Levir Culpi - atualmente treinador de futebol, foi um vigoroso zagueiro do clube na década de 1970.
  • Luciano Veloso - meia armador, também defendeu as cores dos clubes rivais (Sport e Náutico), além do Corinthians, com participação na histórica quebra de jejum de títulos paulistas na década de 1970.
  • Birigui - Marcos Gomes, o grande goleiro Birigui, destacou-se vestindo as camisas de Guarani e Santa Cruz. Por sinal, no clube de Recife ficou por uma década, embora tenha iniciado sua carreira no Bugre.
  • Luiz Damasceno - tricampeão pernambucano nos anos de 1931/1932/1933, que junto com Tará fazia uma dupla fantástica comandando o time na década de 1930.
  • Luizinho Vieira - meia armador, de chute potente. Passou pelo Arruda em 2001 e se destacou por muitos gols de longa distância, um deles, inesquecível, de cobertura contra o Flamengo, debaixo de verdadeiro temporal, no Arruda. Também defendeu outros clubes, como o Atlético Paranaense.
  • Marlon - ponteiro direito veloz e habilidoso, herói dos títulos estaduais de 1986 e 1987. Foi vendido para o Sporting de Lisboa, onde foi ídolo durante uma década. No final da careira retornou ao Santa mas não reeditou as jornadas vitoriosas de outrora.
  • Nunes - descoberto no Confiança, de Sergipe, foi um dos maiores artilheiros do clube, havendo integrado a seleção brasileira (cortado por estar machucado às vésperas da Copa da Argentina - 1978). Transferiu-se para o Fluminense (assim como Luiz Fumanchu, com quem formava o ataque goleador do Santa) e depois iria para o Flamengo, vindo a ser campeão mundial de clubes em 1981. Era conhecido como o artilheiro das decisões.
  • Ramón - quinto jogador de um clube do Nordeste a se tornar artilheiro de um campeonato nacional (Campeonato Brasileiro de 1973). Fez uma memorável dupla de ataque com Roberto Dinamite no Vasco da Gama.
  • Ricardo Rocha - tetra-campeão mundial, nos Estados Unidos (1994). Começou no Santo Amaro, em 1982, e, no ano seguinte, já estava no Santa Cruz, jogando como lateral direito, onde foi campeão pernambucano. Em 1984, seguiu para o Guarani, havendo jogado, ainda, pelo Real Madrid, Sporting, Newell's Old Boys, São Paulo, Santos, Vasco da Gama, Fluminense e Flamengo. Campeão brasileiro pelo São Paulo em 1991. Pela Seleção Brasileira, integrou a seleção pré-olímpica que conquistou o Panamericano de 1987 e disputou as Copas de 1990 e 1994, defendendo a seleção principal em 43 jogos.
  • Rivaldo - atacante pentacampeão mundial na Copa do Mundo de 2002, considerado um dos melhores camisas 10 da história da Seleção do Brasil. Foi eleito pela FIFA o melhor do mundo em 1999.
  • Sherlock - Um dos ídolos do time na década de 1930. Após abandonar a carreira de jogador de futebol, tornou-se árbitro de renome em Pernambuco
  • Tará - Um dos maiores ídolos da história do clube; habilidoso e dono de um chute forte, ele foi o grande comandante do time na década de 1930, ajudando o clube a levantar 4 campeonatos no período.
  • Zequinha - bicampeão mundial pela seleção brasileira, no Chile (1962). Começou a jogar como volante, em 1954, no Auto Esporte/PB, chegando ao Santa Cruz em 1955, ganhando o título estadual de 1957. Depois, seguiu para o Palmeiras, defendendo a Seleção Brasileira em 17 jogos, com 14 vitórias e 2 gols. Encerrou sua carreira em 1970 no Náutico.
  • Zé do Carmo - campeão brasileiro pelo Vasco em 1989 e várias vezes campeão pernambucano, dentre os quais se destaca o supercampeonato em 1983, o bi em 1986/1987 e os campeonatos de 1993 e 1995; teve também algumas passagens pela Seleção Brasileira.
  • Tiago Cardoso - Um dos melhores goleiros da história do Santa Cruz, tetracampeão Pernambucano, campeão da Serie C e ainda conseguiu 3 acessos com o santa levando o clube da série D a série A. Virou ídolo do Santa Cruz e fez atuações memoráveis contra o Sport.
  • Henágio - O Sergipano ajudou o Santa Cruz na década de 1980, conquistando o Tri SuperCampeonato de 1983 inclusive fazendo o gol tricolor nos 90 minutos na final contra o Náutico que foi ganha pelo Santa Cruz nos Pênaltis (6x5).
  • Flávio Caça Rato Foi contratado em 2011 pelo Santa Cruz, onde foi campeão do Campeonato Pernambucano de 2012 e conseguiu o acesso para a Série C.Em 2013 foi mais uma vez campeão pernambucano marcando um gol na final, Fez o gol do acesso a Série B e o gol do título da Série C sobre o Sampaio Corrêa.

                             TIME DOS SONHOS DO SANTA CRUZ 

Confronto com os Rivais
  • Clássico das Multidões:Confrontos Santa Cruz vs. Sport
  • Retrospecto
  • Número de jogos 540
  • Vitórias do Sport 221
  • Vitórias do Santa Cruz 164
  • Empates 155
  • Número de gols 1436
  • Gols marcados pelo Sport 738
  • Gols marcados pelo Santa Cruz 714
  • Clássico das Emoções:Confrontos Santa Cruz vs. Náutico
  • Retrospecto
  • Número de jogos 511
  • Vitórias do Santa Cruz: 196
  • Vitórias do Náutico: 162
  • Empates: 145
  • Número de gols:1336
  • Gols do Náutico: 636
  • Gols do Santa Cruz: 700
Principais Conquistas do Santa Cruz no Futebol
Entre as suas principais conquistas, o Santa Cruz conquistou 1 Titulo Nacional da Série C do Campeonato Brasileiro de 2013, e 1 Titulo Regional do Torneio Hexagonal do Norte-Nordeste de 1967, e entre os Titulos Estaduais são 28 do Campeonato Pernambucano sendo uma vez Pentacampeão entre (1969-1970-1971-1972-1973) e duas vezes Tricampeão o primeiro entre (1931-1932-1933) e o segundo entre (2011-2012-2013) e três vezes Bicampeão o primeiro entre (1946-1947) e o segundo entre (1978-1979) e o terceiro entre (1986-1987), além de três Super Campeonato Pernambucano sendo uma vez Trisupercampeão entre (1957-1976-1983) o unico do estado de Pernambuco, e 12 do Torneio Início de Pernambuco sendo duas vezes bicampeão o primeiro (1946-1947) e o segundo entre (1971-1972), e 4 da Copa Pernambuco sendo uma vez Tricampeão entre (2008-2009-2010), O Santa Cruz ainda ostenta uma Fita Azul por ter feito uma excursão no exterior e conquistando assim seu primeiro premio de honra ao mérito e a excursão aconteceu em março de 1980.


ESCUDOS DO SANTA CRUZ NA HISTORIA

FIGURINHAS DO SANTA CRUZ

HINO DO SANTA CRUZ




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