SAO PAULO * PARTE 2
Símbolos
O Tricolor Paulista manteve ao longo de sua história, o mesmo nome, as mesmas cores, o mesmo escudo, o mesmo uniforme e a mesma bandeira.[32]
Os fundadores do São Paulo Futebol Clube queriam nome, cores e formas que representassem suas vontades como esportistas. Para isso, foi retirado o vermelho do CA Paulistano, o preto da AA das Palmeiras e o branco de ambos, simbolizando a união dos times em um outro, maior. Assim nasciam as três cores do clube.[23]
Já o escudo e os uniformes do SPFC foram desenhados pelo estilista alemão Walter Ostrich,[33] simpatizante do novo clube em formação, com a colaboração de Firmiano de Moraes Pinto, um dos presentes na fundação.[22]
Escudo
De acordo com o estatuto do clube, o símbolo do Tricolor Paulista é formado por um triângulo isósceles branco, invertido, com base maior elevada por um retângulo com altura igual à metade da lateral do referido triângulo. Dentro dessa parte alongada encontra-se outro retângulo, de cor preta, com as iniciais SPFC em branco. No interior do triângulo uma faixa branca de largura igual a um quarto da lateral menor com dois triângulos escalenos, um vermelho à esquerda e outro preto, à direita.[32]
As estrelas foram introduzidas posteriormente e também tem um significado especial. As duas douradas, gravadas no escudo em 1955 e, posteriormente, no uniforme em 1997, representam os recordes mundiais e olímpicos conquistados por Adhemar Ferreira da Silva nas Olimpíadas de 1952 em Helsinque e nos Jogos Pan-Americanos de 1955 no México.[32]
Já as três estrelas vermelhas, ao centro, introduzidas em 2000, representam o bicampeonato da Copa Intercontinental, nos anos de 1992 e 1993 e a conquista do Mundial da FIFA, em 2005.[32]
Pelo estatuto não são permitidas inclusões de títulos considerados de menor importância. Campeonatos continentais, nacionais, estaduais ou amistosos jamais poderão ser representados por estrelas.
Uniformes
De acordo com o estatuto do São Paulo Futebol Clube, os uniformes tem que ser produzidos de acordo com as normas pré-estabelecidas. A aplicação de patches nas mangas só é permitida enquanto o clube detiver o título de determinado campeonato ou por algum outro motivo especial.[32]
Além das mudanças estéticas, houve a mudança na própria estrutura e tecido do uniforme. Até a década de 1970 os uniformes eram produzidos em algodão puro, o calção chegava a ser, por vezes, de brim, e os meiões eram amarrados à canela para não caírem. Somente no final dos anos 70 é que começou a ser usada uma mescla de fibras para, em 1986, o poliéster ser incorporado ao material das camisas juntamente ao algodão. Com isso os mantos ficaram mais leves e não encharcavam como os antigos. Somente no meio da década de 1990 é que o tecido 100% poliéster começou a ser utilizado. Em 2000 surgiram as primeiras camisas que retinham menos suor e com alta capacidade de evaporação. Atualmente os materiais dos uniformes continuam evoluindo com novas composições de tramas para proporcionar aos jogadores a melhor condição de jogo.[34]
Uniforme titular
O uniforme titular é composto de camisa branca com três faixas horizontais à altura do peito, sendo a primeira vermelha, seguida pela branca e pela preta. As faixas vermelha e preta devem ter cinco centímetros de largura e a branca 2,5 centímetros. O escudo cobre inteiramente as faixas. Esse uniforme é a mistura perfeita dos clubes que deram origem ao Tricolor do Morumbi, o CA Paulistano e a AA das Palmeiras, uma vez que o primeiro possuía uma faixa vermelha e o segundo uma preta no uniforme. O calção e as meias são igualmente brancas.[32] [35]
Uniforme reserva
O uniforme reserva é composto alternadamente por faixas vermelhas, brancas, pretas e novamente brancas, todas verticais. Na altura do coração encontra-se o escudo do clube. As faixas vermelhas e pretas possuem 4,5 centímetros de largura e as brancas tem largura de 1,5 centímetros. O calção e as meias são pretos.[32] [35]
O uniforme padrão do São Paulo possui diversos tipos de combinações, sempre mesclando partes do uniforme principal com partes do uniforme reserva. Dessa maneira cumpre-se a rigorosa norma da FIFA (de meados dos anos 90) de diferenciação de todas as partes das vestimentas dos times em uma partida.[36]
Uniforme alternativo
Em julho de 2015 o conselho deliberativo aprovou a criação de um terceiro uniforme e, pela primeira vez em sua história, será permitido pelo estatuto do time.[37]
Anteriormente já havia sido produzido em épocas distintas (1944, 1966, 1984, 1985 e 2000), mas sempre com vida curta (alguns chegaram a ser utilizados em apenas uma partida). Já ocorreu de ser criado um terceiro e um quarto uniformes praticamente iguais aos oficiais, porém com pequenas mudanças, tal qual uma gola alusiva aos anos 80 para a disputa de jogos da Copa Libertadores da América (2007).[38]
De 2008 à 2010 a Reebok, antiga fornecedora de material esportivo da equipe, passou a lançar a cada ano uma "Camisa Oficial da Torcida Tricolor", uma espécie de terceiro uniforme que não entrava em campo em partidas oficiais, servindo apenas para vendas à torcida. A primeira camisa desse tipo foi chamada de "Torcida Black",[39] uma camisa preta com uma listra vertical vermelha e uma branca à esquerda. A segunda camisa desse tipo a ser produzida foi inspirada no terceiro uniforme que o time usou em 1966.[40]
O lançamento do terceiro uniforme foi no dia 16 de outubro de 2015,[41] a camisa número três do Tricolor será bordô para os jogadores de linha e grafite, com detalhes em dourado, para os goleiros. A Under Armour terá que cumprir ao menos um item do estatuto: "todas as camisas dos atletas de linha devem, obrigatoriamente, ter vermelho, branco e preto".
Patrocinadores
Principais
Apenas em janeiro de 1982 é que o Conselho Nacional de Desportos passou a permitir patrocínios em camisas de clubes de futebol, porém, apenas para partidas no exterior.[42] Ainda no mesmo ano o patrocínio estampado na camisa acabou permitido para jogos em território nacional, dessa maneira o São Paulo ostentou a Cofap como patrocinadora do time na final do Campenato Paulista de 1982.[43]
A LG Electronics teve sua marca exposta na frente e nas costas da camisa até 15 de janeiro de 2010[44] com valores próximos a 18 milhões de reais anuais (contando o aditamento do contrato anterior no valor de 16 milhões mais a atualização monetária pelo IGP-M),[45] [46] o que o credenciou a um dos maiores contratos de patrocínio do Brasil em 2009.
Secundários
O São Paulo fechou um contrato em torno de 3 milhões de reais anuais[47] no dia 6 de julho de 2009 com a LG Display para as mangas da camisa que estampou o nome de uma tecnologia da marca, o In-Plane Switching.[48] Esse contrato encerrou-se no dia 28 de fevereiro de 2010.[44]
Além do patrocinador principal e das mangas, o clube tricolor sempre manteve alguns outros contratos de valores mais baixos, entre eles estão Volkswagen, Aché, Ambev, Copa Airlines,[49] Habib's e Life Fitness, e diversas parcerias para alavancar recursos para o clube, como as próprias Volkswagen e Aché, a Applebee's e a ABIH. Esses contratos secundários rendem ao S. Paulo cerca de 20 milhões de reais anuais.[50]
Fornecedores de material esportivo
Desde 1981 (com a Le Coq Sportif), o São Paulo estampa o logotipo de seu fornecedor de material esportivo na camisa. Em 2006 a Reebok fez seu primeiro contrato de patrocínio com o São Paulo, que perduraria até 2008. Porém, ainda em 2007, renovou seu contrato até 2010 com valores de 15 milhões de reais por ano, sendo que o valor total, incluindo royalties, luvas e prêmios, chegou aos 21 milhões anuais, sendo 18 milhões em dinheiro, tendo sido este o maior contrato de material esportivo do Brasil.[51] [52] Em 2013 o São Paulo FC anunciou a volta da Penalty, o contrato é válido até o final de 2015 e garante ao Tricolor mais de R$ 35 milhões por ano. Alvo de muitas reclamações de torcedores, dirigentes e jogadores, a Penalty confirmou que a partir de 30 de abril de 2015, não será mais fornecedora de material esportivo do São Paulo. A partir do dia 1 de maio, a fornecedora de material esportivo do São Paulo será a empresa norte-americana Under Armour.[53]
Mascote
Até hoje o São Paulo Futebol Clube teve apenas uma mascote, que ficou marcada em sua história. Criada na década de 1940 por um cartunista do jornal A Gazeta Esportiva, a imagem do santo agradou a todos os são-paulinos, permanecendo até hoje como mascote oficial do clube.[32] Pelo fato do verdadeiro São Paulo ter morrido com aproximadamente 60 anos, é representada por um velhinho de barba branca.[54] É chamada de "Santo" Paulo para não confundir com o nome do clube.[55]
Hino
O hino do São Paulo Futebol Clube (composto por Porfírio da Paz em 1935 e oficializado em 1942) passou por diversas alterações até chegar à atual estrutura.[56]
A criação do hino foi um tanto atípica e comovente. Porfírio da Paz em 1935, à época tenente da Força Pública e farmacêutico, acabara de ser informado que perderia sua casa por falta de pagamento, e por conta do nervosismo cantarolava uma canção entoando o nome do clube do qual era apaixonado. Mais tarde e mais calmo, pôs no papel a letra que viria a ser o hino do São Paulo Futebol Clube.[57] [58]
Quase tudo que recebia ia para o clube. Quando fui avisado da perda da casa, fiquei desolado. Andava de um lado para o outro, sem saber o que fazer. Mas o amor pelo São Paulo foi maior e ao invés de desistir, comecei a cantarolar "Salve o tricolor paulista" e compus o hino do clube. Foi cantando o hino que eu e minha família deixamos nossa casa.[58]
No lançamento do hino em 1942, contando com diversos segmentos esportivos, Porfírio apresentou o então hino do clube. Mas uma das estrofes, em particular a sétima, causou certas interpretações errôneas. Ela continha a rima "Do Palmeiras também trazes", em referência à AA das Palmeiras, clube este que se fundiu ao CA Paulistano para formar o Tricolor Paulista, porém, o Palestra Itália havia alterado seu nome para Palmeiras, o que fez gerar toda uma confusão.[56]
Porfírio então substituiu a palavra "Palmeiras" pela palavra "Floresta", região onde se localizava o São Paulo e muitos outros clubes da época, ficando pois, "Da Floresta também trazes". Por não haver uma ligação estreita com o clube, Porfírio viu-se obrigado a remodelar totalmente a estrofe. Deixando a sétima estrofe do hino da maneira como a conhecemos hoje. O estribilho também fora mudado acrescentando-se o advérbio "já".[56]
Depois de mudado quase que por completo, no dia 29 de abril de 1966, Porfírio pediu licença em uma reunião no Egrégio Conselho Deliberativo para que pudesse cantar o hino definitivo do clube. Aproveitou a ocasião também para doar todos os direitos autorais ao Tricolor do Morumbi.[56]
Estrutura
Estádio do Morumbi
Com capacidade para 66 052 pessoas,[59] o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, também conhecido como Estádio do Morumbi, foi inaugurado em 2 de outubro de 1960 com o estádio ainda inacabado e sua primeira partida foi entre São Paulo Futebol Clube e Sporting Lisboa de Portugal, sendo a partida vencida pelos donos da casa pelo placar de 1 a 0. O gol dessa partida foi marcado pelo jogador Peixinho. Em um cruzamento, ele mergulhou para cabecear a bola próximo do chão. Desde então essa jogada ficou conhecida no Brasil como "gol de peixinho".[22] [60]
A inauguração total se deu em 25 de janeiro de 1970 em uma partida entre o Tricolor Paulista e o Porto, também de Portugal, que terminou empatada em 1 a 1 com gols de Vieira Nunes para o Porto e Miruca para o São Paulo.[22] [60]
É o terceiro maior estádio do Brasil, sendo o primeiro entre os estádios particulares. É também o oitavo maior estádio pertencente a um clube no mundo e está na 38ª colocação geral.[59]
Complexo Social
O Complexo Social Manoel Raymundo Paes de Almeida[61] é o espaço destinado ao lazer de seus sócios e está localizado em uma área total de 85 mil metros quadrados, sendo considerada uma das mais imponentes sedes sociais do Brasil. Possui infraestrutura suficiente para atender aos sócios do clube e também aos esportes amadores.[62]
Corredor interno do Morumbi Concept Hall.
Nessa área o clube pretende aumentar a circulação de pessoas e gerar receita fora dos dias de jogos, além de fortalecer a marca. Entre os empreendimentos estão o Santo Paulo Bar, Livraria Nobel, Espaço Únyco e Rbk Concept Store.
Memorial
O Memorial Luiz Cássio dos Santos Werneck foi inaugurado em 1994 para mostrar as conquistas dentro e fora dos gramados. Além disso se preocupa em mostrar pontos importantes da história não só para o clube, mas para todos os esportes já praticados no São Paulo.[64]
Centro de Treinamento
Inaugurado em 9 de abril de 1988, o Centro de Treinamento Frederico Antonio Germano Menzen, mais conhecido como CCT da Barra Funda ou ainda CT Barra Funda, surgiu como uma necessidade de acomodar melhor os atletas da categoria principal do São Paulo, uma vez que o Estádio do Morumbi, com a modernização do esporte e apesar de confortável, não oferecia tudo o que o time necessitava.[65]
Localizado na Avenida Marquês de São Vicente, no bairro da Barra Funda, zona oeste da capital paulista, o Centro de Treinamento tem esse nome em homenagem ao sócio número um do clube e presidente, o ilustre Frederico Antonio Germano Menzen.[65]
Com uma infraestrutura de primeiro mundo e à frente dos outros clubes brasileiros,[66] as instalações contam com três campos oficiais, um minicampo, um campo para treinamento de goleiros, arquibancada para 4 mil pessoas, dois vestiários para jogadores, dois vestiários para árbitros, alojamentos, cozinha, refeitório, dezesseis dormitórios, sala de jogos, sala de audiovisual, área administrativa, área exclusiva para atendimento à imprensa, departamento médico e o REFFIS.[65]
REFFIS
Juntamente ao Centro de Treinamento, localiza-se o REFFIS (núcleo de Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica), para tratar os funcionários e atletas do clube ou de outras agremiações.[65]
Considerado a mais moderna instalação do tipo pertencente a um clube na América do Sul, o REFFIS é referência no Brasil, América do Sul e até na Europa. Foi criado em 2004 com o intuito de avaliar, preparar, tratar e prevenir lesões de atletas vindos de diversos lugares do mundo.[65] [66] A estrutura é elogiada pelos médicos do Real Madrid e Internazionale e pelos os dirigentes do Barcelona, que já chegaram a pedir que o clube cuidasse de seus jogadores brasileiros.[67]
Os aparelhos do núcleo, conseguidos através de parceria, possuem tecnologia de última geração e um gasto inicial em torno de dois milhões de reais em sua construção e desenvolvimento.[65]
Conta com profissionais renomados na gestão, como os fisioterapeutas Luis Alberto Rosan e Ricardo Sasaki, o fisiologista Turíbio Leite de Barros, além dos preparadores físicos Carlinhos Neves e Sérgio Rocha, e as presenças constantes dos médicos José Sanches e Auro Rayel.[65]
Centro de Formação de Atletas
O Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, também conhecido como CFA de Cotia, CT de Cotia ou simplesmente como CFA, localiza-se na região de Cotia, região Metropolitana de São Paulo, a cerca de trinta minutos do Estádio do Morumbi.[68]
Foi adquirido em 27 de julho de 2004 e inaugurado em 16 de julho de 2005 para oferecer uma infraestrutura de primeiro mundo para a formação das categorias de base do clube, que incluem o infantil, juvenil e júnior (sub-15, sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.[68]
Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos oficiais (um deles com grama sintética), um campo de areia e outro de showbol (todos com drenagem e irrigação computadorizadas), quatro alojamentos para até 95 jovens, refeitório com cozinha industrial, sede administrativa, sala de monitoramento, piscina, oficina de manutenção, quiosques, quatro vestiários, consultório médico, odontológico e de podologia e a segunda unidade do REFFIS. Ainda estão em construção arquibancada, estacionamento, ginásio coberto, quadras poliesportivas, um hotel para jogadores vindo do exterior, ampliação do REFFIS e mais cinco campos de futebol.[68]
Em menos de uma década de existência, o Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel já revelou, entre outros, nomes como Breno, Hernanes, Jean, Oscar, Casemiro, Lucas Piazón, Lucas Moura e Rodrigo Caio.[68]
Centro de Treinamento de Guarapiranga
Inaugurado em 13 de dezembro de 1997, o Centro de Treinamento Homero Bellintani, conhecido como CT de Guarapiranga, veio da fusão do São Paulo com o Estrela da Saúde.[69]
Localizado no bairro do Guarapiranga, conta com três campos de futebol, uma piscina semi-olímpica, alojamento, cozinha e refeitório espalhados em cem mil metros quadrados. Inicialmente utilizado para atender os atletas das categorias de base e do futebol feminino, atualmente é utilizado como área social e para testes de novos talentos.[70]
Futebolistas
O São Paulo contou, ao longo de sua história, com jogadores e técnicos de destaque no futebol brasileiro e mundial. Dentre os jogadores que passaram pelo clube podemos destacar Friedenreich e Zizinho (respectivamente o primeiro e o terceiro grandes craques brasileiros), Leônidas da Silva (inventor da bicicleta no futebol, conhecido no Brasil como "Diamante Negro" e "Homem de Borracha"), Canhoteiro (um dos maiores dribladores que o Brasil já conheceu), Raí (o líder do time na década de 90) e Rogério Ceni (o maior goleiro artilheiro da história). Entre os técnicos estão Rubens Minelli (conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro com o clube), Telê Santana (o técnico que mais ganhou títulos pelo Tricolor do Morumbi, com dez conquistados) e Muricy Ramalho (o primeiro técnico a ser tricampeão brasileiro por um mesmo clube, o São Paulo).
O Tricolor Paulista é também o clube que mais cedeu jogadores à seleção brasileira em Copas do Mundo.[22] Além de ser um dos dois únicos times, junto ao Palmeiras, a ceder jogadores em todas as cinco conquistas brasileiras da Copa do Mundo e o clube com a maior sequência ininterrupta de convocações em Copas do Mundo pós-Segunda Guerra (de 1950 em diante), sequência esta só quebrada no ano de 2010
Grandes ídolos
Goleiros
Laterais
Zagueiros
Volantes
Meio-campistas
Atacantes
Técnicos
Títulos
O São Paulo possui doze títulos internacionais oficiais, separando os times brasileiros por estado e somando os títulos internacionais destes times, apenas o estado de São Paulo possui mais títulos internacionais do que o Tricolor sozinho. Somados os títulos dos times paulistas, eles teriam dezesseis; mineiros e gaúchos ficariam com onze títulos e os cariocas com oito.
No âmbito mundial, apenas dez times no mundo inteiro conquistaram dez ou mais títulos internacionais, o São Paulo foi o oitavo time no mundo que conquistou dez títulos internacionais oficiais, além disso, é o sétimo time no mundo a conquistar mais de dez títulos. No continente sul-americano ele foi o terceiro time a realizar tal feito.
É o único time existente que foi bicampeão da Copa Intercontinental com 100% de aproveitamento, em todos os jogos que disputou venceu durante o tempo normal. Também é o primeiro campeão mundial com 100% de aproveitamento.
Foi o primeiro bicampeão consecutivo da história na Recopa Sul-Americana e o único a conquistá-la disputando o título, sendo que a taça já lhe pertencia por direito, conforme o regulamento, por ter sido campeão dos dois torneios continentais mais importantes de 1993, a Taça Libertadores da América e a Supercopa Libertadores. Ninguém possui uma quantidade de variedade maior de títulos internacionais que o Tricolor, foram oito competições diferentes ganhas. É o único time sul-americano que conseguiu duas tríplices coroas consecutivamente.
No Brasil é o clube que tem mais títulos nos principais torneios de futebol internacional disputados por clubes nacionais: Copa Sul-Americana (um título), Copa Libertadores da América (três títulos), Copa Europeia/Sul-Americana (dois títulos) e Copa do Mundo de Clubes da FIFA (um título).[94]
Em decisão recente,[95] a Confederação Brasileira de Futebol reconheceu o SPFC como o primeiro time a conquistar, de fato, cinco vezes o Campeonato Brasileiro, adquirindo a posse definitiva da Copa Brasil ("Taça de Bolinhas").[96] Com essa decisão, a CBF confirma o entendimento do Tribunal Regional Federal em considerar o Sport Club do Recife o campeão brasileiro de 1987.[96]
Já pelo Campeonato Paulista, o Tricolor do Morumbi é o clube mais vezes campeão pela Federação Paulista de Futebol, com vinte títulos de 1941 até hoje. É o clube que mais vezes foi campeão paulista profissionalmente (desde 1933), somando vinte títulos. Além de ter a melhor média de títulos por idade (a partir do ano de fundação) no Campeonato Paulista e de tê-lo conquistado em todas as décadas da competição.[22] [97] [n.b. 2]
Ainda pelo campeonato estadual e considerando uma década novamente como o período entre os anos 1 e 0, o clube é o que mais vezes recebeu a "coroação" de Rei da Década, foram quatro vezes: (década de 1940 (cinco títulos), década de 1970 (três títulos (dividido)), década de 1980 (quatro títulos) e década de 1990 (quatro títulos).[94]
O S. Paulo FC chegou a conquistar sete títulos com sua equipe principal em 1993, quando o Tricolor do Morumbi foi campeão da Taça Libertadores, da Supercopa Libertadores, da Recopa Sul-Americana, do Copa Europeia/Sul-Americana de 1993 e dos torneios Ciudad de Santiago, Santiago de Compostela e Troféu Jalisco. Já conquistou duas tríplices coroas, em 1992 e 2005, com dois títulos continentais e um estadual, e a quádrupla coroa internacional uma vez, em 1993, com três títulos continentais e um intercontinental.[94]
TITULOS
MUNDIAIS
Competição Títulos Temporadas
CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
INTERESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Paulista 21[99] 1931, 1943, 1945, 1946, 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000 e 2005
OUTROS
Competição Títulos Temporadas
TOTAL
Competição Títulos Temporadas
ESTADISTICAS
Jogos disputados Jogador Jogos |
Tempo atuando Jogador Anos |
Gols marcados Jogador Gols |
Jogador Média (gols/jogos) |
Jogos comandados Treinador Jogos |
* atualizado até 13/4/2016: São Paulo × River Plate-ARG
ARTILHEIROS
Atleta Torneio Ano Gols
Waldemar de Brito Campeonato Paulista 1933 21
Waldemar de Brito Torneio Rio-São Paulo 1933 33
Elyseo Campeonato Paulista 1938 13
Luizinho Campeonato Paulista 1944 22
Friaça Campeonato Paulista 1949 24
Zezinho Campeonato Paulista 1956 16
Gino Orlando Torneio Rio-São Paulo 1958 12
Toninho Guerreiro Campeonato Paulista 1970 13
Toninho Guerreiro Campeonato Paulista 1972 17
Pedro Rocha Campeonato Brasileiro 1972 17
Toninho Guerreiro Copa Libertadores 1972 6
Terto Copa Libertadores 1974 7
Pedro Rocha Copa Libertadores 1974 7
Serginho Chulapa Campeonato Paulista 1975 22
Serginho Chulapa Campeonato Paulista 1977 32
Careca Campeonato Paulista 1985 23
Careca Campeonato Brasileiro 1986 25
Müller Campeonato Brasileiro 1987 10
Raí Campeonato Paulista 1991 20
Palhinha Copa Libertadores 1992 7
Raí Copa Intercontinental 1992 2
Palhinha Copa Intercontinental 1993 1
Toninho Cerezo Copa Intercontinental 1993 1
Müller Copa Intercontinental 1993 1
Juninho Copa Conmebol 1994 5
Leonardo Recopa Sul-Americana 1994 1
Guilherme Recopa Sul-Americana 1994 1
Euller Recopa Sul-Americana 1994 1
Palhinha Copa Ouro 1995 1
Bentinho Campeonato Paulista 1995 20
Almir Copa Master da Conmebol 1996 4
Dodô Campeonato Paulista 1997 19
Dodô Torneio Rio-São Paulo 1998 5
França Campeonato Paulista 1998 12
França Campeonato Paulista 2000 18
França Torneio Rio-São Paulo 2001 6
Luís Fabiano Copa dos Campeões 2001 7
Luís Fabiano Campeonato Brasileiro 2002 19
Luís Fabiano Campeonato Paulista 2003 8
Luís Fabiano Copa Libertadores 2004 8
Amoroso Mundial de Clubes 2005 2
Aloísio Chulapa Copa Libertadores 2006 5
Luís Fabiano Copa do Brasil 2012 8
Aloísio Recopa Sul-Americana 2013 1
Maiores goleadas
Aplicadas
- São Paulo 12×1 Jabaquara, pelo Campeonato Paulista de 1945, em 8 de julho de 1945, no Pacaembu.
- São Paulo 12×1 Sírio, pelo Campeonato Paulista de 1933, em 27 de agosto de 1933, na Chácara da Floresta.
- São Paulo 11×0 Internacional (São Paulo), pelo Campeonato Paulista de 1932, em 3 de julho de 1932, na Chácara da Floresta.
- Comercial FC (Lins) 1×11 São Paulo, em amistoso, em 15 de julho de 1945, em Lins.
- São Paulo 10×0 Guarani, pelo Campeonato Paulista de 1950, em 11 de novembro de 1950, no Pacaembu.
- São Paulo 10×0 Botafogo (Paraíba), pela Copa do Brasil de 2001, em 28 de março de 2001, no Morumbi.
- EC Olímpico 0×10 São Paulo, em amistoso, em 14 de novembro de 1943, em Ourinhos.
- Portuguesa (Santos) 0 × 9 São Paulo, pelo Campeonato Paulista de 1943, em 14 de agosto de 1943, na Rua Javari.
- São Paulo 9×1 Santos, pelo Campeonato Paulista de 1944, em 18 de junho de 1944, no Pacaembu.
- São Paulo 9×1 Sírio, pelo Campeonato Paulista de 1934, em 1 de abril de 1934, na Chácara da Floresta.
Aplicadas fora de casa
- Comercial FC (Lins) 1×11 São Paulo, em amistoso, em 15 de julho de 1945, em Lins.
- EC Olímpico 0×10 São Paulo, em amistoso, em 14 de novembro de 1943, em Ourinhos.
- Portuguesa (Santos) 0×9 São Paulo, pelo Campeonato Paulista de 1943, em 14 de agosto de 1943, na Rua Javari.
- Primeiro de Maio FC 0×8 São Paulo, em amistoso, em 21 de abril de 1940, em Santo André.
- São Paulo (Araçatuba) 0×8 São Paulo, em amistoso, em 13 de fevereiro de 1949, em Araçatuba.
- Brasil (Goiás) 3×10 São Paulo, em amistoso, em 9 de dezembro de 1945, em Araguaçu.
- Juventus 1×8 São Paulo, pelo Campeonato Paulista de 1931, em 22 de novembro de 1931, na Rua Javari.
- Ypiranga (Bahia) 0×7 São Paulo, em amistoso, em 18 de novembro de 1937, no Estádio Graça.
- América (Manaus) 0×7 São Paulo, em amistoso, em 30 de maio de 1965, em Manaus.
- Juventus 0×7 São Paulo, pelo Campeonato Paulista de 1946, em 26 de outubro de 1946, no Estádio do Pacaembu.
Sofridas
- Botafogo 8×1 São Paulo, pelo Torneio Rio-São Paulo de 1940, em 10 de julho de 1940, nas Laranjeiras.
- Vasco da Gama 7×1 São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 2001, em 28 de novembro de 2001, em São Januário.
- Bahia 7×2 São Paulo, em amistoso, em 26 de outubro de 1947, em Salvador.
- Fluminense 7×2 São Paulo, pelo Torneio Rio-São Paulo de 1960, em 20 de março de 1960, no Maracanã.
- Portuguesa 7×2 São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 1998, em 20 de setembro de 1998, no Pacaembu.
- Corinthians 6×1 São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 2015, em 22 de novembro de 2015, no Itaquerão.
- Peñarol (Uruguai) 5×0 São Paulo, em amistoso, em 24 de dezembro de 1944, no Centenário.
- Botafogo 5×0 São Paulo, pelo Torneio Rio-São Paulo de 1965, em 15 de maio de 1965, no Maracanã.
- Corinthians 5×0 São Paulo, pelo Campeonato Paulista de 1996, em 10 de março de 1996, no Estádio Santa Cruz.
- São Paulo 0×5 Portuguesa, pelo Campeonato Paulista de 1939, em 2 de abril de 1939, no Estádio Antônio Alonso.
- São Paulo 0×5 Palmeiras, pelo Torneio Rio-São Paulo de 1965, em 19 de maio de 1965, no Pacaembu.
- Corinthians 5×0 São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 2011, em 26 de junho de 2011, no Pacaembu.
Em Libertadores
- São Paulo 6×0 Trujillanos (Venezuela), pela Libertadores de 2016, em 5 de abril de 2016, no Morumbi.
- São Paulo 5×0 Jorge Wilstermann (Bolívia), pela Libertadores de 1974, em 8 de maio de 1974, no Pacaembu.
- São Paulo 5×0 Bolívar (Bolívia), pela Libertadores de 2013, em 23 de janeiro de 2013, no Morumbi.
- São Paulo 5×1 Universidad Católica (Chile), pela Libertadores de 1993, em 19 de maio de 1993, no Morumbi.
- São Paulo 4×0 Cerro Porteño (Paraguai), pela Libertadores de 1972, em 5 de março de 1972, no Morumbi.
- São Paulo 4×0 Millonarios (Colômbia), pela Libertadores de 1974, em 27 de setembro de 1974, no Pacaembu.
- São Paulo 4×0 Defensor (Uruguai), pela Libertadores de 1974, em 2 de outubro de 1974, no Pacaembu.
- São Paulo 4×0 Criciúma, pela Libertadores de 1992, em 1 de abril de 1992, no Morumbi.
- São Paulo 4×0 Newell's Old Boys (Argentina), pela Libertadores de 1993, em 14 de abril de 1993, no Morumbi.
- São Paulo 4×0 Tigres UANL (México), pela Libertadores de 2005, em 1 de junho de 2005, no Morumbi.
- São Paulo 4×0 Atlético-PR, pela Libertadores de 2005, em 14 de julho de 2005, no Morumbi.
Em Campeonatos Brasileiros
- São Paulo 7×0 Paysandu, pelo Campeonato Brasileiro de 2004, em 28 de setembro de 2004, no Morumbi.
- São Paulo 7×1 União São João, pelo Campeonato Brasileiro de 1997, em 26 de outubro de 1997, no Morumbi.
- Náutico 0×6 São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 1972, em 5 de novembro de 1972, no Arruda.
- São Paulo 6×0 Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro de 2002, em 15 de setembro de 2002, no Morumbi.
- São Paulo 6×0 Paraná, pelo Campeonato Brasileiro de 2007, em 1 de setembro de 2007, no Morumbi.
- São Paulo 6×1 Ríver (PI), pelo Campeonato Brasileiro de 1978, em 6 de abril de 1978, no Morumbi.
- São Paulo 6×1 Ponte Preta, pelo Campeonato Brasileiro de 1986, em 10 de dezembro de 1986, no Morumbi.
- São Paulo 6×1 América-RN, pelo Campeonato Brasileiro de 1998, em 26 de agosto de 1998, no Morumbi.
- São Paulo 6×1 Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro de 1999, em 4 de agosto de 1999, no Morumbi.
- Flamengo 1×6 São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro de 2005, em 16 de outubro de 2005, no Estádio Luso-Brasileiro.
Em Copas do Brasil
- São Paulo 10×0 Botafogo-PB, pela Copa do Brasil de 2001, em 28 de março de 2001, no Morumbi.
- São Paulo 6×0 São Raimundo-AM, pela Copa do Brasil de 2003, em 12 de março de 2003, no Morumbi.
- São Paulo 6×1 Figueirense, pela Copa do Brasil de 2002, em 3 de abril de 2002, no Morumbi.
- Flamengo-PI 0×5 São Paulo, pela Copa do Brasil de 2002, em 27 de fevereiro de 2002, no Albertão.
- São Paulo 5×1 Gama, pela Copa do Brasil de 2003, em 2 de abril de 2003, no Morumbi.
- São Paulo 4×0 Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil de 1998, em 5 de fevereiro de 1998, no Pacaembu.
- CSA 0×4 São Paulo, pela Copa do Brasil de 1999, em 18 de fevereiro de 1999, no Rei Pelé.
- Sinop 0×4 São Paulo, pela Copa do Brasil de 2000, em 27 de abril de 2000, no Estádio Municipal Massami Uriu.
- São Paulo 4×0 Vasco da Gama, pela Copa do Brasil de 2002, em 17 de abril de 2002, no Morumbi.
- São Paulo 4×0 Independente-PA, pela Copa do Brasil de 2012, em 14 de março de 2012, no Morumbi.
· Jogadores que mais marcaram gols
# Jogador Período Gols
Jogadores que mais vestiram a camisa do clube
# Jogador Período Jogos
· Técnicos que mais jogos comandaram
# Jogador Período Jogos
1º Vicente Feola 1937—1938, 1938—1939, 1941—1942, 1947—1950,1950—1951, 1951—1953, 1955—1957 e 1959—1960 532
Torcida
Segundo pesquisa realizada pelo instituto IBOPE, encomendada pela revista Lance! e divulgada em 31 de maio de 2010,[100] o clube possui a terceira maior torcida do país, atrás somente de Flamengo e Corinthians.[100] No estado e na cidade de São Paulo, o clube conta com a segunda maior torcida.[101] [102]
Além disso, ainda pelo instituto Datafolha em pesquisa realizada em 31 de julho de 2008,[103] na faixa de quatro a doze anos de idade, o São Paulo Futebol Clube encontra-se na segunda posição, atrás apenas do Flamengo. Já no âmbito mundial, existem dois levantamentos, em um deles a torcida do Tricolor Paulista é a sétima maior, ficando na frente de clubes mundialmente consagrados como Milan, River Plate, Real Madrid, Barcelona e Internazionale.[104] No segundo, ela chega à quinta posição no mundo ultrapassando Juventus e Boca Juniors que na pesquisa anterior ficam à frente.[105]
De acordo com o ranking nacional do Movimento por um Futebol Melhor, o São Paulo aparece em quinto lugar no que tange um número aproximado de 75.000 sócios-torcedores, ficando atrás, respectivamente, do Grêmio, Corinthians, Palmeiras e Internacional.[106]
Na cidade de São Paulo, a torcida são-paulina é, percentualmente, a terceira que mais frequenta os estádios nos jogos do clube com 25% de assiduidade, à frente dos torcedores corintianos e atrás dos palmeirenses e santistas. Porém, pela margem de erro da pesquisa efetuada pelo Datafolha, de dois pontos percentuais, os quatro grandes times do estado estão empatados tecnicamente.[107]
Em pequisa de 28 de janeiro de 2009, o "instituto Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado", a pedido da Veja São Paulo (suplemento regional da revista Veja), constatou que o São Paulo Futebol Clube é o time que mais possui identificação com a capital paulista.[108]
Torcidas organizadas
O São Paulo foi pioneiro em torcidas organizadas. Em 1939, o cardeal são-paulino Manoel Raymundo Paes de Almeida, fundou na Mooca o Grêmio São-Paulino, que depois se transformaria na TUSP (Torcida Uniformizada do São Paulo) pelas mãos de Manoel Porfírio da Paz e Laudo Natel.[27] [109] Hoje o clube tem como principais torcidas organizadas a Torcida Independente[110] e a Torcida Dragões da Real,[111] sendo um dos poucos clubes a ter duas torcidas organizadas ditas grandes. Possui ainda outra organizada, a Falange Tricolor.[112]
Rivalidades históricas
O São Paulo tem como principais rivais Corinthians, Palmeiras e Santos, sendo que os dois primeiros formam, juntamente com o Tricolor Paulista, o chamado Trio de Ferro da capital. Os quatro clubes dividem a preferência dos torcedores devido à grandeza e aos vários títulos conquistados.[113] [114]
Porém, até meados dos anos 1940, o São Paulo não era considerado um clube grande, não fazendo, portanto, frente ao Corinthians e ao Palestra Itália (Palmeiras). Somente a partir das conquistas da década de 1940 é que o São Paulo passou a compor, junto dos outros dois, o Trio de Ferro.[22]
Majestoso
Majestoso foi o nome dado por Tomás Mazzoni para o clássico envolvendo São Paulo e Corinthians, na ocasião do jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1942, quando, para verem a estreia de Leônidas da Silva pelo São Paulo, 70 281 pessoas compareceram ao Estádio do Pacaembu, sendo este o time que mais vezes enfrentou o Tricolor do Morumbi.[22] [115] É considerado como um dos maiores clássicos do mundo, e consequentemente do Brasil, com a segunda posição segundo a revista World Soccer, figurando na 18ª posição geral.[116]
Choque Rei
O Choque Rei, clássico entre São Paulo e Palmeiras, é um dos que possuem maior rivalidade no futebol mundial, segundo o FootballDerbies.com, ocupando a 20ª colocação geral e a segunda entre os maiores clássicos nacionais.[117]
O confrontamento entre o alviverde e o tricolor tem esse nome, pois, com a hegemonia do São Paulo nos anos 1940, atrelada à acusação sobre a tomada do Estádio Palestra Itália e a suposta pressão tricolor para a troca de nome de Palestra Itália para Palmeiras, além da disputa pelos títulos entre os clubes, o clássico ganhou em importância. Sendo apelidado, novamente por Tomás Mazzoni, de Choque Rei.[118] [119] [120]
San-São
A partir do Campeonato de 1956, perdido para o Santos, o clássico entre as duas equipes foi apelidado de San-São por Tomás Mazzoni, jornalista de A Gazeta Esportiva,[22] e é conhecido pelas vitórias imprevisíveis para ambos os lados.[121] Nesse clássico, o terceiro que mais ocorreu contra o São Paulo, o que chama a atenção é o desequilíbrio, mais de 30 vitórias de diferença para o clube da capital.[28]
Os dois times fizeram, em 1933, o primeiro jogo profissional do país.[22] Foi nele também que o apelido do Santos, "peixe", foi dito pela primeira vez. Tratou-se de uma provocação, antes do início do jogo, da torcida tricolor com os jogadores do clube praiano, chamando-os de "peixeiros" de maneira pejorativa.[22] A torcida santista retrucou dizendo "Somos peixeiros, e com muita honra!". A partir daí o apelido foi adotado pelo clube santista, e a mascote, a Baleia, foi criada.[122]
Recordes
Feitos Históricos
Âmbito internacional
- Primeiro clube do mundo:
- Campeão mundial (anteriormente), a conquistar o mundial de clubes organizado pela FIFA: São Paulo foi campeão mundial pelos títulos conquistados na Copa Européia/Sul-Americana Toyota em 1992 e 1993, conquistou o Campeonato Mundial de Clubes da FIFA Copa Toyota de 2005. [ref mundial da FIFA 1] [ref mundial da FIFA 2]
- Campeão mundial da FIFA com 100% de aproveitamento: São Paulo em 2005. [ref mundial da FIFA 1]
- Campeão continental (clube classificado para o mundial de clubes da FIFA, por ser o atual campeão continental), a conquistar o mundial de clubes da FIFA: São Paulo campeão da Copa Libertadores da América de 2005, sendo o atual campeão sul-americano disputou e conquistou o Campeonato Mundial de Clubes da FIFA Copa Toyota em 2005. [ref mundial da FIFA 3] [nota 8]
- Marcar um gol na fase semifinal da competição: São Paulo em 2005. [Detalhes 8] [ref mundial da FIFA 2] [nota 9]
- Marcar um gol de goleiro na competição: São Paulo em 2005.
- Adversário: Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
- Resultado: São Paulo 3 - 2 Al-Ittihad.
- Data: 14 de dezembro de 2005.
- Jogador: Rogério Ceni, aos 57 minutos (pênalti). [ref mundial da FIFA 2]
- Adversário: Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
- Resultado: São Paulo 3 - 2 Al-Ittihad.
- Data: 14 de dezembro de 2005. [ref mundial da FIFA 2] [nota 9]
- Representante campeão sul-americano da CONMEBOL: São Paulo campeão da Copa Libertadores da América de 2005. [ref mundial da FIFA 1] [nota 10]
- Na história a marcar um gol na final: São Paulo 1 - 0 Liverpool da Inglaterra. Foi no dia 18 de dezembro de 2005, jogador Mineiro aos 27 minutos. [ref mundial da FIFA 1] [nota 11]
- Vencer a final durante o tempo normal: São Paulo 1 - 0 Liverpool da Inglaterra. Foi no dia 18 de dezembro de 2005. [ref mundial da FIFA 1] [nota 11]
- Derrotar na final o campeão europeu: São Paulo 1 - 0 Liverpool da Inglaterra. Foi no dia 18 de dezembro de 2005. [ref mundial da FIFA 2] [nota 12]
- A ter um jogador premiado como "Melhor jogador da final" : Rogério Ceni na edição de 2005. [ref mundial da FIFA 1] [nota 13]
- A ter um jogador (goleiro) premiado como "Melhor jogador da final" : Rogério Ceni na edição de 2005. [ref mundial da FIFA 1] [nota 13]
- A ter um jogador (goleiro) premiado com o prêmio "Bola de Ouro" : Rogério Ceni na edição de 2005. [ref mundial da FIFA 1]
- Time campeão continental, a conquistar um mundial organizado pela FIFA: São Paulo campeão da Copa Libertadores da América em 2005 e foi campeão do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2005. [ref mundial da FIFA 1] [nota 12]
- Time campeão mundial, a conquistar um mundial organizado pela FIFA, que teve somente os campeões continentais (sem times convidados ou times representando o país-sede): São Paulo em 2005, todos os participantes eram os atuais campeões continentais. [ref mundial da FIFA 1] [nota 14]
- Receber o atual troféu do mundial de clubes da FIFA: São Paulo na edição de 2005. [ref mundial da FIFA 5] [ref mundial da FIFA 6] [nota 15]
- Escrever seu nome no atual troféu do mundial de clubes da FIFA: São Paulo na edição de 2005. [ref mundial da FIFA 6] [nota 15]
- Feitos históricos:
- Ganhou a final que teve mais gols na história da Copa Européia/Sul-Americana Toyota: 5 gols. Resultado: São Paulo 3 - 2 Milan da Itália, em 1993. [ref toyota 1]
Âmbito continental
- Feitos históricos:
- Ganhou a partida que teve mais gols, em um jogo da final: São Paulo 5 - 1 Universidad Católica do Chile, em 1993. [ref libertadores 1] [N.R. 4]
- Único time a disputar todas as finais, envolvendo dois times do mesmo país: Em 2005 contra o Atlético Paranaense e 2006 contra o Internacional. [ref FH Libertadores 1]
- Primeiro:
- Time a disputar uma final contra um clube do mesmo país: São Paulo contra o Atlético Paranaense, em 2005. [ref FH Libertadores 1]
- Time a ganhar uma final contra um clube do mesmo país: São Paulo contra o Atlético Paranaense, em 2005. Resultado final: São Paulo 5 - 1 Atlético Paranaense. [ref FH Libertadores 1]
- Feitos históricos:
- Único clube a disputar e conquistar o título (sendo o campeão por direito), pelos critérios adotados para disputar a Recopa: São Paulo na edição de 1994. [ref FH Recopa 1] [nota 16]
- Primeiro:
- Bicampeão da Recopa Sul-Americana: São Paulo nas edições de 1993 e 1994. [ref FH Recopa 1]
- Bicampeão consecutivo da Recopa Sul-Americana: São Paulo nas edições de 1993 e 1994. [ref FH Recopa 1]
- Time a disputar uma final contra um clube do mesmo país: São Paulo contra o Cruzeiro, em 1993. [ref FH Recopa 1]
- Time a ganhar uma final contra um clube do mesmo país: São Paulo contra o Cruzeiro, em 1993. Resultado final: São Paulo 0 - 0 Cruzeiro (São Paulo 4 - 2 Cruzeiro, resultado final da decisão por pênaltis). [ref FH Recopa 1]
- Feitos históricos:
- Único campeão da competição: São Paulo em 1996. [ref c.m.conmebol 1] [nota 4]
- Campeão com 100% de aproveitamento: São Paulo em 1996. [ref c.m.conmebol 1] [nota 4]
Âmbito nacional
- Feitos históricos:
- Único tricampeão consecutivo do Campeonato Brasileiro: São Paulo nas edições de 2006, 2007 e 2008. [nota 5] [nota 17] [nota 18] [N.R. 5]
Âmbito estadual
São Paulo Futebol Clube
- Primeira partida (inauguração) no Estádio do Morumbi: São Paulo 1 a 0 Sporting Lisboa de Portugal[nota 19]
- Primeira partida (inauguração completa) no Estádio do Morumbi: São Paulo 1 a 1 Porto de Portugal[nota 20]
- Primeiro gol marcado no Estádio do Morumbi: Peixinho (futebolista) (Arnaldo Poffo Garcia).
- Primeira vitória no Estádio do Morumbi: São Paulo 1 a 0 Sporting Lisboa
- Rogério Ceni foi o primeiro goleiro a marcar um gol no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA pelo clube. Foi no dia 14 de Dezembro de 2005 no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA Copa Toyota de 2005 (nome oficial daquela edição [nota 21] )
Gols que entraram pra história
- Gol número 10.000 da Copa Libertadores da América:[3]
- Primeiro gol feito por um goleiro, no Campeonato Mundial de Clubes da FIFA (atual Copa do Mundo de Clubes da FIFA):[4]
- Primeiro gol na final do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA (atual Copa do Mundo de Clubes da FIFA:[5]