SPORT RECIFE * PARTE 2
HONORARIAS
NACIONAIS
Honraria Títulos Temporadas
INTER-REGIONAIS
Honraria Títulos Temporadas
REGIONAIS
Honraria Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Honraria Títulos Temporadas
¹ Primeiro clube nordestino Campeão do Campeonato Brasileiro de Futebol (até a unificação dos títulos da Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa, por parte da CBF, em 2010).[91]
⁴ Primeiro clube nordestino Campeão da Copa do Nordeste de Futebol (até a oficialização do Torneio José Américo de Almeida Filho, por parte da CBF, em 2012).[94]
Títulos
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
INTER-REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Pernambucano 40 1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1925, 1928, 1938, 1941, 1942, 1943, 1948, 1949, 1953, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1975, 1977, 1980, 1981, 1982, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000,2003, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2014 [30]
Torneio Início 18 1920, 1923, 1924, 1925, 1927, 1928, 1932, 1935, 1940, 1945, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1968, 1974 e 1977 [30]
Símbolos
Lema
É assim definido no estatuto do clube: § 2º do 2º artigo do 1º capítulo - Na realização das atividades sócio-culturais-esportivas, o Sport Club do Recife procurará desenvolver, manter e elevar o verdadeiro espírito rubro-negro, sob o lema 'Pelo Sport Tudo'.
O lema, muito provavelmente, tem a origem em época que coincide com o aparecimento do grito de guerra, até porque faz parte do brado que dá início ao mesmo.
Brasão
O primeiro brasão do Sport nada tinha a ver com o atual. Num dos primeiros estatutos do clube, ele era assim definido: Sobre uma âncora, tendo no braço a data 13 de maio de 1905, apoiada sobre um par de remos cruzando com um mastro contendo flâmulas descendentes e um croquete, um salva-vidas, tendo no centro uma bola de futebol entre um pau de críquete e uma raquete de tênis, cruzados, e encimada pelas letras SCR, entrelaçados em monograma e, no corpo, escrito Sport Club Recife. Logo, o distintivo número 1 do Sport representava todas as modalidades esportivas praticadas pelo clube na época, desde o críquete até a caça submarina.[99]
Eis que, em 1919, o então presidente rubro-negro Arnaldo Loyo encarou um desafio que, para muitos na época, foi considerado uma loucura: levar o Sport a Belém do Pará para jogar uma série de cinco amistosos.
O clube obteve resultados significativos visto que, na época, o centro futebolístico paraense era mais evoluído que o pernambucano. Estes foram os resultados: Sport 3x3 Combinado Remo-Paysandu (23/03), Sport 3x2 Seleção Paraense (27/03), Sport 0x1 Paysandu (01/04), Sport 2x1 Combinado Remo-Paysandu (03/04) e Sport 0x1 Remo (06/04).
E foi no jogo do dia 3 de abril de 1919 que estava em disputa um belíssimo bronze francês, denominado Leão do Norte, onde figuravam as esculturas de um arqueiro grego acompanhado por um imponente leão. Para a surpresa dos paraenses, o Sport vence o combinado local por 2x1 e fica com o troféu. A decepção para a torcida adversária foi tamanha que um torcedor mais afoito invadiu o navio, onde os dirigentes rubro-negros guardavam a peça, e danificou sua cauda com um cano de ferro. Este fato inspirou a elaboração de um novo brasão para o Sport.
Então, o leão foi adotado como o novo símbolo do clube pois representava toda sua ousadia, coragem e espírito de vencedor. O responsável pela arte foi o desenhista Armando Vieira dos Santos que se baseou na heráldica das armas escocesas para a elaboração do escudo.
E ele é assim definido no estatuto do clube: Art. 7º - O distintivo oficial do Sport Club do Recife é um escudo, cuja configuração geométrica assim se define: superiormente, dois arcos de círculos, convexos, iguais entre si; os arcos superiores encontram-se, numa das extremidades, no ponto extremo superior do eixo vertical da figura; na outra extremidade, cada um deles se liga à extremidade superior do arco lateral correspondente; os arcos laterais encontram-se, na extremidade inferior, no ponto extremo inferior ao eixo vertical da figura; a corda de cada arco lateral é, praticamente, igual ao dobro da corda de cada arco superior.§ único - O fundo do escudo oficial tem sete faixas paralelas, no sentido diagonal ascendente, da esquerda para direita, em cores preta e encarnada, alternadamente, a primeira e a última das quais, em cor preta. Sobre tal fundo, a figura heráldica, em amarelo-ouro, de um leão em pé e de perfil, voltado para o lado direito do escudo, sustentando uma miniatura do desenho deste. Nessa miniatura, também em amarelo-ouro, o desenho do monogramo SCR, em letras entrelaçadas, de cor preta.[99]
Bandeira
O pavilhão oficial do Sport é assim descrito em seu estatuto:
Artigo 9º do 2º Capítulo - O Sport Club do Recife tem, como pavilhão oficial, uma bandeira de forma retangular, com sete faixas horizontais paralelas de igual largura, sendo quatro pretas e três encarnadas, alternadamente, a primeira e a última das quais, em cor preta. No ângulo superior direito da bandeira, há um quadrado de cor preta, com a figura heráldica de leão em pé e de perfil, em amarelo-ouro, voltada para a direita do quadrado, sustentando um desenho perimétrico do escudo do Club, em traço preto. O fundo desse desenho é em amarelo-ouro, figurando, no seu centro, o monograma SCR, em letras pretas, entrelaçadas. No canto inferior direito do quadrado, a inscrição, em amarelo-ouro, do numeral do número mil novecentos e cinco, significante do ano de fundação do Club. A largura da bandeira é igual a sete décimos do seu comprimento, e o lado do quadrado é igual à soma da largura de três faixas.
Parágrafo único - Nas flâmulas e bandeirolas oficiais, somente haverá obrigatoriamente das cores preta e encarnada, simbólicas do Club, em faixas horizontais paralelas. Nos casos de duas faixas apenas, ter-se-á a primeira em cor preta. Nos outros casos e, sempre, naquelas duas cores, alternadamente, o número de faixas será ímpar, a primeira e a última das quais, em cor preta.
No hino oficial do Sport Club do Recife, o autor Eunitônio Edir Pereira faz uma citação à bandeira:
"Eterno símbolo de orgulho
É o pavilhão
De listras pretas e vermelhas,
Com o Leão
Erguendo, imponente, o imortal escudo
Mostrando à gente que o Sport é tudo
Que a vida tem de belo a oferecer
Sport, Sport
Uma razão para viver"
Com as conquistas do Campeonato Brasileiro de 1987, da Copa do Brasil de 2008 e, também, do Campeonato Brasileiro de 1990 - Série B, adotou-se, extra-oficialmente, o uso de três estrelas na primeira faixa preta, sendo duas douradas e uma prateada.
O hino oficial do Sport Club do Recife, tão reconhecido dos torcedores do Sport, tem como autor Eunitônio Edir Pereira.
A composição traz uma série de citações à história e às particularidades do clube. São exemplos: a paixão e a fidelidade de sua torcida; a fundação do clube em 13 de maio de 1905 por Guilherme de Aquino Fonseca; a caracterização do pavilhão rubro-negro; como também, faz jus aos diversos atletas do Sport, que, ao longo dos anos, conquistaram glórias ostentando o leão no peito.
Hino do Sport Club do Recife
(Composição: Eunitônio Edir Pereira)
(1ª Parte)
"Com o Sport eternamente estarei
Pois rubro-negras são
As cores que abracei
E o abraço, de tão forte,
Não tem separação
Pra mim, o meu Sport
É religião
A vida a gente vive
Pra vencer
Sport, Sport
Uma razão para viver..." (2ª Parte)
"Treze de Maio,
Mil novecentos e cinco
Dia divino em que Guilherme de Aquino
Reúne, no Recife, ardentes seguidores
Fundando esta nação de vencedores
Que encanta, enobrece e dá prazer
Sport, Sport
Uma razão para viver..." (3ª Parte)
"Eterno símbolo de orgulho
É o pavilhão
De listras pretas e vermelhas,
Com o Leão
Erguendo, imponente, o imortal escudo
Mostrando a gente que o Sport é tudo
Que a vida tem de belo a oferecer
Sport, Sport
Uma razão para viver..." (4ª Parte)
"São gerações e corações
Fazendo a história
São campeões e emoções
Tecendo a glória
Do bravo Leão da Ilha, Sport obsessão
Que faz bater mais forte o coração
Torcida mais fiel não pode haver
Sport, Sport
Uma razão para viver
Sport! Sport! Sport!"
Cores
As cores do Sport são assim descritas em seu estatuto:
Artigo 6º do 2º capítulo - As cores oficiais do Sport Club do Recife serão, sempre, preto e encarnado, usadas em conjunto, em uniformes, escudos, distintivos, flâmulas, bandeiras, etc.
Uniformes
Os uniformes do Sport são assim descritos em seu estatuto:
Artigo 8º do 2º capítulo - Nas competições esportivas, os atletas do Sport Club do Recife usarão uniforme oficial, que terá sempre o escudo SCR na camisa, em seu lado esquerdo e na altura do peito, e obedece a um dos seguintes padrões:
I - Camisa com faixas horizontais cores preta e vermelha, alternadamente, com calção branco ou preto e meiões pretos;
II - Camisa, calção e meiões brancos;
III - Camisa, calções e meiões pretos, com detalhes em vermelho;
IV - Camisa, calções e meiões dourados, com discretos detalhes em vermelho e preto;
Uniforme dos jogadores
- Camisa com listras verticais em vermelho e preto, calção e meias pretas;
- Camisa preta com listras horizontais cinzas, calção e meias pretas.
- Camisa azul com detalhes laranjas, calção e meias azuis.
Material esportivo
Em 1919 no Pará, o Sport Club do Recife venceu o Troféu Leão do Norte, competição considerada à época, difícil para qualquer equipe nordestina, já que o futebol paraense era mais desenvolvido.
Contrariando a situação da época, o Sport foi a Belém e conquistou o belíssimo troféu de bronze francês, que mais tarde viria a ser o motivo de criação do mascote, que hoje é o leão, tão agraciado pela torcida rubro-negra, como também pela criação de uma das alcunhas do Sport: Leão do Norte.
O mascote-símbolo do Sport se chama Leo e foi criado há mais de 25 anos pelo chargista Humberto Araújo. Desde então, vem ilustrando as conquistas e momentos marcantes do clube. O mascote ganhou vida 2007, passando a entrar em campo com os jogadores do Sport e alegrando a festa da torcida.[100] O nome Leo foi escolhido por significar leão em latim.
Grito de guerra
Origem do Cazá, cazá
A primeira vez que o grito de guerra do Sport Club do Recife foi bradado remonta às comemorações do Campeonato Pernambucano de 1938,[101] ano em que o Leão conquistara o seu oitavo título.
O Vasco da Gama possui um grito de guerra semelhante ao do Sport, com modificações sutis em alguns versos. Por lá, ele começou a ser bradado por volta de 1942, época em que o legendário Ademir Menezes, um dos maiores jogadores da história do Sport, do futebol Pernambucano e um dos melhores centroavantes da história do futebol mundial, começou a jogar por lá apresentando o grito leonino aos jogadores do Vasco.[102]
Apesar das mais de seis décadas passadas, o Cazá, cazá nunca perdeu sua vitalidade e originalidade, tornou-se tema musical para muitos compositores e constituiu-se numa das marcas registradas da torcida rubro-negra aonde quer que ela vá.[103]
Atualmente, o grito de guerra é entoado no início de cada tempo de jogo na Ilha do Retiro,[104] puxado pela Rádio Ilha, além da torcida durante os jogos.
Cazá, cazá
"Pelo Sport nada?
Tudo!
Pelo Sport nada?
Tudo!
Então como é, como vai ser e como sempre será?
Cazá! Cazá! Cazá, cazá, cazá!
A turma é mesmo boa!
É mesmo da fuzarca!
Sport! Sport! Sport!"
Padroeira
O Sport Club do Recife tem, como sua padroeira, Nossa Senhora de Fátima[105] . O clube leonino possui tanto na Sede Social da Ilha do Retiro[106] , quanto no CT Presidente José de Andrade Médicis[107] , nichos onde são realizadas missas mensais[108].
Nossa Senhora de Fátima tornou-se padroeira do clube pelo dia 13 de maio, data em que o clube foi fundado e que aconteceram as primeiras aparições da protetora.
DIA DO RUBRO-NEGRO: No ano de 2008, foi instituído no Recife o dia do torcedor do Sport,[109] através da Lei nº 17.415/2008, e Projeto de Lei nº 249/2005.
A data comemorativa coincide com a data de fundação do clube.
ESTADISTICAS
Artilheiros do ano
1930 - ?? gols - Julinho Soares1933 - ?? gols - Marcílio de Aguiar
1941 - 11 gols - Ademir de Menezes
1943 - 12 gols - Genival1947 - 24 gols - Amorim
1955 - 22 gols - Traçaia
1956 - 25 gols - Naninho1958 - 36 gols - Pacoti
1960 - 35 gols - Djalma Freitas1961 - 16 gols - Oswaldo
1968 - 14 gols - Zezinho
1971 - 12 gols - Duda
1975 - 32 gols - Dario (Dadá Maravillha)
1976 - 30 gols - Dario (Dadá Maravillha)
1984 - 40 gols - Luís Carlos
1986 - 14 gols - Luís Carlos
1988 - 17 gols - Robertinho
1991 - 26 gols - Moura
1997 - 14 gols - Leonardo
1999 - 24 gols - Leonardo
2000 - 15 gols - Jaques
2001 - 14 gols - Rodrigo Gral
2003 - 26 gols - Valdir Papel
2004 - 10 gols - Alecssandro e Nildo
2005 - 8 gols - Vinicius2006 - 22 gols - Fumagalli
2007 - 23 gols - Carlinhos Bala
2008 - 15 gols - Romerito
2009 - 15 gols - Ciro
2010 - 31 gols - Ciro
2011 - 16 gols - Marcelinho Paraíba
2012 - 15 gols - Marcelinho Paraíba
2013 - 32 gols - Marcos Aurélio
2014 - 15 gols - Neto Baiano
2015 - 17 gols - Diego Souza
1941 - 11 gols - Ademir de Menezes
1943 - 12 gols - Genival1947 - 24 gols - Amorim
1955 - 22 gols - Traçaia
1956 - 25 gols - Naninho1958 - 36 gols - Pacoti
1960 - 35 gols - Djalma Freitas1961 - 16 gols - Oswaldo
1968 - 14 gols - Zezinho
1971 - 12 gols - Duda
1975 - 32 gols - Dario (Dadá Maravillha)
1976 - 30 gols - Dario (Dadá Maravillha)
1984 - 40 gols - Luís Carlos
1986 - 14 gols - Luís Carlos
1988 - 17 gols - Robertinho
1991 - 26 gols - Moura
1997 - 14 gols - Leonardo
1999 - 24 gols - Leonardo
2000 - 15 gols - Jaques
2001 - 14 gols - Rodrigo Gral
2003 - 26 gols - Valdir Papel
2004 - 10 gols - Alecssandro e Nildo
2005 - 8 gols - Vinicius2006 - 22 gols - Fumagalli
2007 - 23 gols - Carlinhos Bala
2008 - 15 gols - Romerito
2009 - 15 gols - Ciro
2010 - 31 gols - Ciro
2011 - 16 gols - Marcelinho Paraíba
2012 - 15 gols - Marcelinho Paraíba
2013 - 32 gols - Marcos Aurélio
2014 - 15 gols - Neto Baiano
2015 - 17 gols - Diego Souza
1930 - ?? gols - Julinho Soares1933 - ?? gols - Marcílio de Aguiar
1941 - 11 gols - Ademir de Menezes
1943 - 12 gols - Genival1947 - 24 gols - Amorim
1955 - 22 gols - Traçaia
1956 - 25 gols - Naninho1958 - 36 gols - Pacoti
1960 - 35 gols - Djalma Freitas1961 - 16 gols - Oswaldo
1968 - 14 gols - Zezinho
1971 - 12 gols - Duda
1975 - 32 gols - Dario (Dadá Maravilha)
1976 - 30 gols - Dario (Dadá Maravilha)
1984 - 40 gols - Luís Carlos
1986 - 14 gols - Luís Carlos
1988 - 17 gols - Robertinho
1991 - 26 gols - Moura
1997 - 14 gols - Leonardo
1999 - 24 gols - Leonardo
2000 - 15 gols - Jacques
2001 - 14 gols - Rodrigo Gral
2010 - 13 gols - Ciro
2015 - 05 gols - Elber
1941 - 11 gols - Ademir de Menezes
1943 - 12 gols - Genival1947 - 24 gols - Amorim
1955 - 22 gols - Traçaia
1956 - 25 gols - Naninho1958 - 36 gols - Pacoti
1960 - 35 gols - Djalma Freitas1961 - 16 gols - Oswaldo
1968 - 14 gols - Zezinho
1971 - 12 gols - Duda
1975 - 32 gols - Dario (Dadá Maravilha)
1976 - 30 gols - Dario (Dadá Maravilha)
1984 - 40 gols - Luís Carlos
1986 - 14 gols - Luís Carlos
1988 - 17 gols - Robertinho
1991 - 26 gols - Moura
1997 - 14 gols - Leonardo
1999 - 24 gols - Leonardo
2000 - 15 gols - Jacques
2001 - 14 gols - Rodrigo Gral
2010 - 13 gols - Ciro
2015 - 05 gols - Elber
1994 - 5 gols - Fábio
Ranking
- Posição: 76º
- Pontuação: 29,6 pontos
- Posição: 20º
- Pontuação: 6.970 pontos
Outros rankings
- Ranking Anual de Clubes (IFFHS): 29° (melhor colocação obtida neste ranking)
- Ranking Pernambucano de Clubes: 1º
O Sport Club do Recife detém uma estrutura formada por:
- Estádio de futebol com capacidade para 35.000 pessoas, 150 camarotes, além de marcenaria, serraria, lavanderia, refeitório industrial, vestiários e dois elevadores;
O Estádio Adelmar da Costa Carvalho, conhecido Ilha do Retiro, é um estádio destinado à prática de futebol, e sede oficial do Sport Club do Recife. Localiza-se no bairro da Ilha do Retiro, cidade do Recife, capital de Pernambuco.
A Ilha Mais Famosa do Brasil foi inaugurada no dia 4 de julho de 1937, num amistoso entre Sport e Santa Cruz, com vitória do clube rubro-negro pelo placar de 6x5, tendo como autor do primeiro gol o leonino Artur Danzi.
Atualmente, a Ilha tem capacidade máxima para abrigar 35.000 pessoas e é conhecida pela forte pressão causada pela torcida rubro-negra pernambucana em suas arquibancadas, consideradas de boa acústica.
O maior público registrado no Caldeirão da Ilha foi na final do Pernambucano de 1998, entre Sport e Porto, com resultado final de 2x0 para o Papai da Cidade e um número recorde de 56.875 torcedores.
A Ilha das Copas destaca-se por ter sido o primeiro estádio do Norte-Nordeste sede de uma partida de Copa do Mundo. O jogo foi realizado em 1950 entre as seleções do Chile e dos Estados Unidos, e vencido pelos chilenos por 5x2.
Nome Estádio Adelmar da Costa Carvalho
Apelido Caldeirão da Ilha
Ilha Mais Famosa do Brasil
Ilha das Copas
Templo Sagrado
La Bombonilha
Ilha Mais Famosa do Brasil
Ilha das Copas
Templo Sagrado
La Bombonilha
Características
Gramado Grama natural (105 x 68 m)
Capacidade 35.000
Construção
Inauguração
Recordes
Público recorde 56.875
Outras informações
Torcidas
- Brava Ilha
- Leões da Ilha.
Pioneirismo
- Primeiro clube nordestino Campeão do Campeonato Brasileiro
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube nordestino campeão do Campeonato Brasileiro[111] , antes da unificação dos títulos da Taça Brasil pela CBF, conquistando o título em 1987 e também o direito de disputar a Taça Libertadores da América de 1988.
- Primeiro clube nordestino Campeão da Copa do Brasil
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube nordestino campeão da Copa do Brasil[112] , conquistando o título em 2008 e também o direito de disputar a Taça Libertadores da América de 2009.
- Primeiro clube brasileiro a vencer o Colo-Colo no Monumental David Arellano pela Libertadores
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube brasileiro a vencer o Colo-Colo, clube mais popular do Chile, no Monumental David Arellano pela Libertadores[113] . Jogando um futebol aplicado e suportando a pressão adversária o Sport venceu pelo placar de 2x1.
- Primeiro clube brasileiro a vencer a LDU no Estádio Casablanca pela Libertadores
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube brasileiro a vencer a LDU no Estádio Casablanca pela Libertadores[114] . Superando mais de 3.000 metros de altitude, o Leão venceu a equipe equatoriana pelo placar de 3x2, sacramentando-se como líder isolado do Grupo 1 da Libertadores de 2009.
- Primeiro clube brasileiro a vencer o Palmeiras na Arena Allianz Parque e primeiro clube a marcar gol do estádio
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube brasileiro a vencer o Palmeiras na Arena Allianz Parque pelo placar de 2x0. Além da vitória pioneira, o primeiro gol do estádio foi marcado pelo atacante Ananias.[115]
- Primeiro clube nordestino a constar no IFFHS
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube nordestino a constar na lista do IFFHS, órgão reconhecido pela FIFA e responsável pela soma de todos os resultados de torneios nacionais e continentais. Logo na primeira aparição na lista, o Leão ficou entre os 100 melhores clubes do mundo, aparecendo na 97ª posição, com 118 pontos.
- Primeiro clube nordestino a excursionar pelo Sul e Sudeste do Brasil
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube nordestino a excursionar Brasil afora.[117] Entre 1941 e 1942, o Leão da Ilha realizou uma excursão pioneira pelo Sul e Sudeste do país, com objetivo de popularizar o futebol do Nordeste. No fim da excursão, o Sport teve reconhecimento nacional ao derrotar as equipes do Atlético-MG, Coritiba, Grêmio, Vasco, Flamengo, etc.
- Primeiro clube de futebol de Pernambuco
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube de futebol de Pernambuco[118] , sendo inaugurado já em 1905 por Guilherme de Aquino Fonseca e, portanto, o pioneiro no estado já que ainda não havia existência de nenhuma agremiação futebolística. A história do futebol do Sport, naquela época, nasceu junto com a do futebol pernambucano.
- Primeiro estádio do Norte-Nordeste sede de uma Copa do Mundo
A Ilha do Retiro sediou um dos jogos da Copa de 1950, tornando-se o primeiro estádio do Norte-Nordeste sede de uma Copa. Os preparativos duraram cerca de um ano, já que as exigências da FIFA eram grandes. A partida foi entre Chile e Estados Unidos, com vitória dos chilenos por 5x2.[119]
- Primeiro clube do Norte-Nordeste a disputar a International Soccer League
A boa campanha do Sport na Taça Brasil de 1962, após ser semifinalista e eliminado apenas pelo Santos de Pelé, rendeu ao Leão da Ilha um convite para aquele que seria o primeiro torneio oficial internacional de sua história: a Internacional Soccer League de 1963, conhecida no Brasil como Torneio de Nova York, competição reconhecida pela FIFA e que contou com 14 clubes de diversos países.[120]
- Primeiro clube pernambucano a ter estádio próprio
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube pernambucano a ter estádio próprio. O antigo Campo da Avenida Malaquias, que possuía capacidade para 8 mil pessoas, sendo 2 mil sentadas, pertenceu ao Sport de 1918 a 1937 e supriu uma grande carência do futebol Pernambucano, que tinha apenas campos murados.[119]
- Primeiro clube pernambucano a ter jogadores de fora
O Sport Club do Recife inovou em 1916, trazendo do America-RJ o zagueiro Paulino. Foi a primeira contratação de um jogador de outro estado em Pernambuco. O primeiro jogador estrangeiro veio dois anos depois, o atacante uruguaio Pedro Mazullo.[119]
- Primeiro clube pernambucano a ter técnico estrangeiro
O Sport Club do Recife foi o primeiro clube de Pernambuco a contar com um treinador estrangeiro. O pioneiro foi o uruguaio Carlos Viola, Campeão Pernambucano em 1928. Além de treinar, ele atuava como jogador.[119]
- Primeiro clube pernambucano a enfrentar a Seleção Brasileira
O Sport Club do Recife teve a primazia de enfrentar a Seleção Brasileira de Futebol quando a mesma esteve em terras pernambucanas, no ano 1934. O Brasil havia disputado a Copa do Mundo daquele ano na Europa e, em seu retorno ao país, realizou uma série de amistosos na região nordeste.[121]
- Primeiro clube pernambucano a participar da Taça Brasil
O título do Campeonato Pernambucano de 1958, conquistado com a ajuda de grandes jogadores como Manga, Pacoti, Walter Morel e Traçaia, credenciou o Sport à disputa da Taça Brasil de 1959, primeira edição da nova competição da CBD.[122]
FATOS HISTÓRICOS
- Pelé oferecido ao Sport
Em 1957, o Sport procurava o reforço de jogadores de São Paulo. Foi solicitado ao Presidente do Santos, Modesto Roma, o jogador Olavo, porém, o mesmo descartou o pedido e ofereceu "o garoto Pelé, de muito futuro". As negociações começaram mas no dia 5 de novembro de 1957, o ex-Diretor de Futebol leonino, José Rozenblit, recusou a proposta de empréstimo de quatro meses, alegando que Pelé tinha apenas 17 anos e era desconhecido. Até hoje, é guardado um telegrama no museu do Sport comprovando a oferta do Santos, onde o Rei do Futebol não soube da negociação.[119]
- Em 1968, Sport enfrenta Garrincha
No dia 4 de fevereiro de 1968, Garrincha defendeu a camisa do Alecrim Futebol Clube num jogo amistoso em Natal, no Estádio Juvenal Lamartine. Na época, era o único estádio da cidade, recebendo um público de 6.000 pagantes, estando lotado para ver Garrincha jogar pelo time potiguar. A partida terminou com a vitória do Sport, pelo placar de 1 a 0, com gol de Duda.
- O técnico uruguaio que revelou Ademir de Menezes
O treinador Ricardo Díez, mantendo sua filosofia de lançar jovens jogadores, teve como mérito revelar no Leão o astro Ademir Menezes, atacante que foi a estrela na conquista do Campeonato Pernambucano de 1941 onde o Sport venceu 11 partidas e empatou apenas uma, marcando 49 gols e sofrendo 10 gols.[123]
- O técnico que mais esteve à frente do Leão na história
O recordista é o argentino Dante Bianchi com 332 partidas no comando do Sport, entre as décadas de 1950 e 1960.[124]
- Cores
Quando o fundador do Sport, Guilherme de Aquino Fonseca, retornou da Inglaterra para Pernambuco, em 1904, trouxe bolas, meiões, chuteiras e camisas para difundir o futebol no Estado. As camisas já eram nas cores vermelha e preta.[119]
- Mascote
Em 1919, o Sport fez uma excursão pelo Norte do Brasil. Ao bater a Seleção do Pará (combinado Remo-Paysandu), o clube tinha direito de trazer para o Recife o troféu Leão do Norte. A torcida paraense, no entanto, tentou evitar que o troféu fosse levado. Na confusão, a cauda do Leão acabou quebrada, mas, mesmo assim, o Sport levou o troféu. Daí surgiu a identificação do clube com o animal, que hoje é seu mascote.[119]
- Artilheiros do Sport e do Mundo
Dois atletas que ocupam o hall de personalidades do Sport Club do Recife, Ademir Menezes e Vavá se transformaram em artilheiros de Copa do Mundo. Ademir conseguiu tal feito durante a Copa de 1950, marcando 9 gols; Vavá alcançou a marca na Copa de 1962, assinalando 4 gols.
- Hat-trick contra o Brasil
Com 93 gols, Marcílio de Aguiar é o sétimo maior artilheiro da história do Sport e atuou no clube entre os anos de 1930 à 1936. Em 1934, num amistoso contra a Seleção Brasileira, tornou-se o terceiro jogador da história a realizar um hat-trick contra o Brasil.
- Saudação ao Sport
No dia seguinte à fundação do Sport, o Jornal Pequeno saudava o novo clube com um simpático registro, que mostrou a falta de opções de lazer da época: "Oxalá que o Sport Club do Recife progrida, pois vem preencher uma das maiores lacunas da nossa sociedade: falta absoluta de distração", publicou o periódico.[119]
- Primeira vitória do Sport
A primeira vitória do Sport aconteceu no ano de 1906. Nessa partida o Leão venceu a equipe do Western Telegraph pelo placar de 1x0, com gol de um atacante chamado Fellows.
- Primeiro estádio do Sport
O primeiro campo do Sport foi construído na Avenida Malaquias, nas Graças. Para acomodar a torcida, o clube comprou junto ao Fluminense, uma arquibancada de ferro que tinha capacidade para duas mil pessoas, tendo 75 metros de comprimento por 40 metros de largura.[119]
- A compra da Ilha
Para comprar o terreno da chácara localizada no número 56 da Ilha do Retiro, os rubro-negros tiveram que desembolsar 53 contos de réis. Para conseguir o dinheiro, o clube vendeu as taças conquistadas nas suas duas primeiras décadas de vida. Atualmente, na sala de troféus, a taça mais antiga é de 1925, vinte anos depois da fundação do clube. Além da venda de taças, o Sport contou com doações de rubro-negros para adquirir o terreno da Ilha do Retiro. O local fazia parte do espólio de Manoel Ramos Amaral, cuja viúva não tinha como pagar os débitos. A inauguração da sede data de 3 de março de 1936.[119]
- Quem mais vestiu a camisa do Leão
O jogador do Sport que mais vestiu a camisa rubro-negra foi o lateral-direito/zagueiro Bria, que defendeu o clube da Praça da Bandeira no período de 1949 a 1963. Em outras palavras, Bria, em 15 temporadas, realizou 570 partidas pelo Sport.[125]
Quem mais títulos possui com a camisa do Leão
Leonardo foi o jogador que mais campeonatos venceu vestindo as cores do Sport. Foram, ao todo, nove títulos, dentre eles sete Campeonatos Pernambucanos, vencidos nos anos de 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000 e ainda duas Copas do Nordeste, conquistadas em 1994 e 2000.
- Sport, recordista de títulos estaduais invictos
O Sport Club do Recife é o clube de Pernambuco a vencer mais campeonatos estaduais de forma invicta. As quatro conquistas foram alcançadas em 1917, 1941, 1998 e 2009.
- Primeiro o basquete
Com o terreno da Ilha comprado, a primeira construção foi de uma quadra de basquete, antes mesmo do estádio de futebol. A quadra ficava no local onde hoje existem as gerais da Ilha do Retiro. Em 1937, foi construída uma quadra de tênis e em 4 de julho, do mesmo ano, inaugurou-se o estádio de futebol.[119]
- No início, criou-se o remo
Entre 1908 e 1915, as atividades no Sport Club do Recife foram quase totalmente dedicadas aos esportes aquáticos. Para competir com o Clube Náutico Capibaribe, criou-se uma seção de remo.
- A façanha do Moema
Em 1933 um grupo de remadores realizou uma travessia histórica. O projeto da equipe formada por Antenor Cavalcanti, José Falcão e Benício Dias era audacioso: ir do Recife até Salvador usando um barco especialmente reforçado chamado Moema. O barco era totalmente pintado de branco para facilitar que o mesmo fosse avistado à noite se alguma coisa desse errado. O Moema, através da técnica, experiência e esforço de seus remadores, conseguiu chegar são e salvo até a cidade baiana, onde muitos desportistas locais esperavam com festa e fogos de artifício.
- O mais simpatizado do Recife
Em 1922, o Cine Helvética instituiu um concurso, juntamente com o Jornal do Recife, para saber "Qual o mais simpatizado grêmio desportivo filiado à LPDT (Liga Pernambucana de Desportos Terrestres) criada em 1918, afim de proclamar pela soberania do voto o Club preferido pela sociedade pernambucana". O resultado apontou o Sport como o clube mais popular da cidade, com 20535 votos, em segundo lugar o América com 16721, o Santa Cruz em terceiro, com 15963, seguidos por Náutico, com 7546, e pelo Torre, Flamengo e Peres, com 7133, 5762 e 2861 votos, respectivamente.
Maiores artilheiros
Goleadores
Pos. Atleta Gols
Ídolos
- Assis Paraíba
- Baixa
- Bé
- Betão
- Bosco
- Bria
- Carlinhos Bala
- Cely
- Chiquinho
- Ciro
- Cláudio Mineiro
- Cléber Santana
- Daniel Paulista
- Dario (Dadá Maravilha)
- Dedé
- Denô
- Dinho
- Djalma Bezerra
Djalma Freitas
- Durval
- Dutra
- Édson Ratinho
- Ely do Amparo
- Emerson Leão
- Estevam Soares
- Fábio
- Flávio
- Fumagalli
- Gaúcho
- Genival
- Geo
- Gilberto
- Givanildo Oliveira
- Gringo
- Gustavo
- Hélio
- Igor
- Jackson
- Jacques
- Jéfferson
- Julinho Soares
- Juninho Pernambucano
- Leomar
- Leonardo
- Luciano Henrique
- Luís Carlos
- Luís Müller
- Magrão
- Magri
- Maizena
- Manga
- Manoelzinho
- Marcelinho Paraíba
- Marcílio de Aguiar
- Marco Antônio
- Marcos Aurélio
- Marião
- Merica
- Mirandinha
- Mirim
- Moura
- Nando
- Naninho
- Navamuel
- Neco
- Nelsinho Baptista
- Neto Baiano
- Nildo
- Osvaldo Baliza
- Oswaldo
- Pacoti
- País
- Palmeira
- Paulo Vítor
- Pinheirense
- Raúl Bentancor
- Ribamar
- Robertinho
- Roberto Coração de Leão
- Rodrigo Gral
- Rogério
- Romerito
- Russo
- Sangaletti
- Soca
- Taborda
- Tovar
- Traçaia
- Vagner Basílio
- Vavá
- Walter Morel
- Wilson Carrasco
- Zago
- Zé Carlos Macaé
- Zé Maria
- Zé Tasso
- Zezinho
Zico
Zingone
Zinho
Treinadores
Durante a história centenária rubro-negra, várias personalidades ocupam o hall de treinadores que brilharam no Leão da Ilha: Emerson Leão[126] , Nelsinho Baptista[127] , Givanildo Oliveira[128] , Roberto Brida[129] , Hélio dos Anjos[130] , Gentil Cardoso[131] , entre outros.
O primeiro, que também jogou pelo Rubro-negro, foi o técnico do inédito título de Campeão Brasileiro do Sport, e consequentemente, de uma equipe nordestina, no ano de 1987.
Leão, também passou pelo Sport em outras duas oportunidades: nos anos de 2000, onde, logo depois, foi chamado para dirigir a Seleção Brasileira e em 2009.
Nelsinho teve uma passagem pelo Sport, durante os anos de 2008 e 2009, tornando-se o sétimo treinador que mais esteve à frente do Leão na história. Ao todo, foram 106 partidas[124] onde, no primeiro ano, conduziu o Rubro-negro para o seu segundo título nacional de elite: a Copa do Brasil de 2008, levando o Leão da Ilha à sua segunda participação em Libertadores.
Rivalidade
- Sport vs Santa Cruz
O Clássico das Multidões é um duelo que costuma levar muitas pessoas a campo em Pernambuco[141] . O Sport possui uma vantagem considerável em relação ao seu arquirrival, com um número de 63 vitórias de diferença, sendo, portanto, o segundo clássico de maior diferença de triunfos da história do futebol brasileiro.
- Sport vs Náutico
O Clássico dos Clássicos é o terceiro clássico mais antigo do país[142] , ficando atrás apenas do Clássico Vovô e do Grenal. Reúne as duas equipes mais antigas de Pernambuco, com o Sport também tendo uma grande diferença de vantagens sobre o seu arquirrival: mais de 20 vitórias.
- Sport vs América
Clássico dos Campeões
O Clássico dos Campeões é um dos mais antigos clássicos de Pernambuco, e tem esse nome porque, até a década de 1930, o Sport e seu arquirrival América eram juntos as duas equipes com maior número de títulos, como também eram os dois principais clubes do Recife. Foi o primeiro clássico pernambucano de grande notoriedade.