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SELECCIÓN DE BRASIL * PARTE 1

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SELECCIÓN DE BRASIL * PARTE 1


Superficie       Puesto 5.º

 • Total           8 515 770 km²

Población total          Puesto 5.º

 • Estimación (2020)  212 216 052 hab.

 • Censo (2019)                       210 385 000 hab.

 • Densidad (est.)       24,92 hab./km²

·       IDH (2020)    Crecimiento 0,7656​ (84.º) – Alto

·       Forma de Gobierno: República Federal Presidencialista

 


Brasil, oficialmente la República Federativa de Brasil  (en portugués: República Federativa do Brasil), es un país soberano de América del Sur que comprende la mitad oriental del subcontinente y algunos grupos de pequeñas islas en el océano Atlántico.

El origen del nombre se remonta a la palabra celta barkino y que escribió en español como barcino. Hace referencia a un colorante rojo utilizado por la civilización fenicia cuyo nombre posteriormente fue modificado por los genoveses y se volvió abrazi o brasil en castellano. Ese mismo nombre le fue atribuido a una madera de color rojizo utilizada para teñir textiles y que fue encontrada en grandes cantidades por los portugueses a su llegada a lo que hoy es Brasil.  Incluso, durante el descubrimiento de América, en Portugal se habló de la “Isla Brasil” para hacer referencia a la región atlántica de América del Sur donde se encontraban estos árboles, ahora conocidos como “Palo Brasil”.


BRASIL

·       Gigante por su propia naturaleza (5to país del Mundo)

·       Entre los países más ricos del mundo se encuentra en el lugar 9

·       El “Cristo Redentor” en el Corcovado Rio de Janeiro es una de las 7 Maravillas del Mundo.

·       El nombre deriva de un árbol el “Pau Brasil”

·       Carnaval de Río el más famoso

·       Fiestas: Peao Boiadeiro, Oktoberfest, Yemanjá, Cirio de Nazaré, Festival de Parintins, Juninas.

·       La capital Brasilia fue construida en 1960

·       Diversidad cultural, influencias europeas, africanas e indígenas.

·       Rio Amazonas el mayor del Mundo, su selva es considerada como “Pulmón del Planeta”

·       La Estatua del Cristo Redentor es considerada una de las Maravillas del Mundo

·       El lema del país es “Ordem e Progresso”

·       Biodiversidad amplía

·       Baia do Sancho en Fernando de Noronha es considerada la mejor Playa del Mundo.

·       Fernando de Noronha: 21 islas de origen volcánico cohabitan delfines y tortugas marinas.

·       Fútbol y samba son las pasiones nacionales

·       Hay diversidad religiosa, son comunes las creencias de origen africano.

·       La vestimenta suele ser colorida, vibrante, llamativa y sugestiva

·       Platos: Moqueca, Pao de Queijo, Feijoada, Bebidas: Cachaça, Caipirinha, Guaraná

·       Brasil e o país do futebol

·       El tráfico de drogas, el turismo sexual y la inseguridad es problema em algunas ciudades.

·       Son ciudades peligrosas: Natal, Fortaleza, Belem, Vitoria.

·       Las cárcel de Curado en Pernambuco es una de las peores del mundo.

·       La tribu Yanomami come las cenizas del fallecido incinerado para salvar su alma

·       46,4% de la población es de origen europeo, 42,3% es mulato/zambo

·       Indice de desarrollo humano (IDH), lugar en el mundo:  79



Celebridades: Sonia Braga (Actriz), Roberto Carlos (Cantante), Princesa Isabel (Gobernante), Santos Dumont (Inventor), Chico Xavier (Religioso), Paulo Coelho (Escritor), Giselle Bundchen (Modelo), Jorge Amado (Escritor), Osvaldo Cruz (Cientifico), Chico Mendes (Ambientalista), Luiz Gonzaga (Músico), Renato Russo (Cantante), Padre Cicéro (Religioso), Renato Aragao (Actor), Ivete Sangalo (Cantante), Ayrton Senna (Automovilista), Gétulio Vargas (Político), Dom Pedro II (Rey), Monteiro Lobato (Escritor), Tom Jobim (Músico), Xuxa (Conductora), Visconde de Maua (Empresario), Raúl Seixas (Cantante), Paulo Freire (Pedagogo), Carlos Drummond de Andrade (Escritor), Roberto Marinho (Jornalista), Duque de Caxias (Gobernante), Machado de Assis (Escritor), Juscelino Kubitschek (Político), Oscar Niemeyer (Arquitecto), Tiradentes (Revolucionario), Irma Dulce (Religiosa) Ruy Barbosa (Escritor), Zumbi dos Palmares (Lider), Chacrinha (Conductor), Adriana Lima (Modelo), Cazuza (Cantante)

 


 

FUTEBOL NO BRASIL

Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é a entidade máxima do futebol no Brasil. Fundada em 8 de junho de 1914, sob a denominação Federação Brasileira de Sports (FBS), a CBF, tal como existe hoje, foi fundada em 24 de setembro de 1979, quando ocorreu a desmembração da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), entidade sucessora da FBS, que além de comandar o futebol, aglutinava os demais esportes olímpicos praticados em território brasileiro. A CBF é responsável pela organização de campeonatos de alcance nacional. Também administra a Seleção Brasileira de Futebol Masculino, cinco vezes campeã mundial, e a Feminina, vice-campeã mundial.

A CBF é uma associação privada cuja principal atividade econômica é a produção e promoção de eventos esportivos. A ela respondem as Federações estaduais, responsáveis pelos campeonatos em cada Unidade da Federação. Sua sede localiza-se na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. À Confederação também pertence um centro de treinamento localizado no bairro Granja Comary, em Teresópolis no Rio de Janeiro



Títulos conquistados

Masculino

Mundial

5 - Copas do Mundo: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002

4 - Copas das Confederações: 1997, 2005, 2009 e 2013

5 - Mundiais Sub-20: 1983, 1985, 1993, 2003 e 2011

4 - Mundiais Sub-17: 1997, 1999, 2003 e 2019

Olimpíadas: Medalha de ouro 2016, Medalha de prata 1984, 1988 e 2012,Medalha de bronze 1996 e 2008

Jogos Pan-Americanos: Medalha de ouro 1963, 1975, 1979 e 1987, Medalha de prata 1959, 2003, Medalha de bronze 1983, 2015

Copas América: 9 - 1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007 e 2019

Superclássico das Américas: 10/1914, 1922, 1945, 1957,1960, 1963, 1971, 1976, 2011, 2012 e 2014

Campeonatos Sul-Americano Sub-20: 11 - 1974, 1983, 1985, 1988, 1991, 1992, 1995, 2001, 2007, 2009 e 2011

Campeonatos Sul-Americano Sub-17: 12 - 1988, 1991, 1995, 1997, 1999, 2001, 2005, 2007, 2009, 2011, 2015 e 2017

Campeonatos Sul-Americano Sub-15: 4 - 2005, 2007, 2011, 2015


Origens

Os registros mais antigos sobre o Futebol praticado no Brasil datam de 1875, em Curitiba. Porém, ele se popularizou após ser introduzido à burguesia paulistana por Charles Miller, um jovem brasileiro que, em 1885, após viagem pela Inglaterra, trouxe consigo duas bolas de futebol e passou a tentar converter a comunidade de expatriados britânicos da cidade de São Paulo de jogadores de críquete para futebolistas, criando um clube de futebol no Brasil.

O futebol se tornou rapidamente uma grande paixão para os brasileiros, quase uma religião, que frequentemente referem-se ao país como "a pátria de chuteiras" ou o "país do futebol", muito por conta das conquistas internacionais da Seleção Brasileira, que é a seleção mais vitoriosa do futebol mundial.

Segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, o futebol movimenta R$ 16 bilhões por ano, tendo trinta milhões de praticantes (aproximadamente 16% da população total), 800 clubes profissionais, 13 mil times amadores e 11 mil atletas federados.

Em 2018, um estudo realizado pelo Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES Football Observatory) revelou que o Brasil era o maior exportador de futebolistas no mundo, com mais de 1.200 brasileiros jogando fora de seu país de origem.

Desde 1976, celebra-se, no dia 19 de julho, o Dia Nacional do Futebol. Esta data foi escolhida pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD) em homenagem ao time mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande, fundado no dia 19 de julho de 1900



Introdução do esporte do futebol

Como em muitos países, o futebol chegou ao Brasil nos pés de ingleses expatriados. No Brasil, é amplamente considerado que o pai do futebol foi Charles Miller, o filho de um empregado de uma empresa ferroviária. Miller, que era nascido no Brasil, foi à Inglaterra para estudar na Banister Court School. Lá, se tornou um admirador do futebol e quando retornou ao Brasil, em 1894, trouxe com ele duas bolas na mala.

Em 1895 houve o que é considerado o primeiro jogo de futebol no país. Na Várzea do Carmo, em São Paulo, em 14 de abril, uma partida entre ingleses e anglo-brasileiros, formados pelos funcionários da São Paulo Gaz Company e da Estrada de Ferro São Paulo Railway Company.

O amistoso terminou em 4 a 2, com vitória do São Paulo Railway

Outras versões

No entanto, há registros que afirmam que o esporte já havia sido praticado no país anteriormente. Em 1874, marinheiros estrangeiros disputaram uma partida em praias cariocas. Em 1878, tripulantes do navio Criméia enfrentaram-se em uma exibição para a Princesa Isabel. Em 1886, o Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, impunha regularmente a prática do futebol, por influência dos padres jesuítas.

O pioneirismo de Miller também é contestado pelo Bangu Atlético Clube, que afirma ser o escocês Thomas Donohoe quem introduziu o esporte em terras brasileiras. Thomas, que era um técnico da firma inglesa Platt Brothers and Co., de Southampton, tinha sido contratado para ajudar na implantação da fábrica têxtil de Bangu. Em 1894, teria ido a Inglaterra e de lá trazido uma bola, dando pontapé ao primeiro jogo de futebol brasileiro, em maio de 1894, quatro meses antes de Miller. Já para o historiador Loris Baena Cunha, haveria registros de uma partida entre funcionários ingleses da Amazon Steam Navigation Company Ltd., da Parah Gaz Company e da Western Telegraph, no Pará, em 1890

Há também outras histórias não comprovadas. É dito que, em 1882, um homem chamado Mr. Hugh teria introduzido o futebol em Jundiaí, entre seus funcionários. Diz-se também que entre 1875 e 1876, no campo do Paissandu Atlético Clube, na cidade do Rio de Janeiro, funcionários de duas companhias teriam jogado uma partida. Contudo, a hipótese a partir de Charles Miller é a mais aceita e difundida no cotidiano brasileiro.

Logo após a sua introdução, o esporte começou a se difundir por outros estados. Em 1897 o estudante Oscar Cox, regressando da Suíça, introduziu o futebol no Rio de Janeiro. A primeira equipe do estado foi o Rio Team, formada por Cox em 1901. No Rio Grande do Sul a tarefa coube a Johannes Minerman e Richard Woelckers, em 1900, fundadores do Sport Club Rio Grande no mesmo ano. Na Bahia, a José Ferreira Filho, o Zuza Ferreira, que retornara da Inglaterra após cinco anos de estudos, em 28 de outubro de 1901. Em 1903 Guilherme de Aquino Fonseca após estudar na Hooton Lown School, na Inglaterra, voltou a Pernambuco e em 1905 fundou o Sport Club do Recife. Vito Serpa trouxe o esporte a Minas Gerais em 1904 e Charles Miller Wright ao Paraná em 1908.

O São Paulo Athletic Club foi a primeira equipe de futebol do Brasil, formada em 1894 por Charles Miller. Já o Associação Atlética Mackenzie College foi o primeiro time voltado para brasileiros, em 1898. O primeiro clube destinado só ao futebol foi o paulista Sport Club Internacional, fundado em 1899 e já extinto. Logo depois, no mesmo ano, foi fundado o Sport Club Germânia pelo alemão Hans Nobiling, hoje com o nome de Esporte Clube Pinheiros.

Devido a extinção do departamento de futebol do Germânia, o Sport Club Rio Grande é considerado primeiro clube de futebol, ainda em atividade, a ser fundando no Brasil . Está localizado na cidade do Rio Grande no Estado do Rio Grande do Sul.

A Associação Atlética Ponte Preta (AAPP) de Campinas, São Paulo, é o clube mais antigo em atividade depois do Sport Club Rio Grande, fundado em 11 de Agosto de 1900, 23 dias depois.

Em 1901 o primeiro confronto entre paulistas e cariocas, que viria a ser consolidado em 1933 com o surgimento do Torneio Rio-São Paulo. Entusiasmado com o time formado pelo Rio Team, Oscar Cox, que como indica no site do Fluminense Football Club esse seria o seu definitivo nome, começou a se corresponder com Renê Vanorden, do extinto Sport Club Internacional, Charles Miller e Antonio Casemiro da Costa, que viria a ser o fundador da Liga Paulista de Football, sobre a ideia de um jogo entre paulistas e cariocas.

O mesmo ocorreu no dia 19 de outubro, no campo do São Paulo Athletic Club. O primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1. No dia seguinte outra partida, que também acabou em um empate de 2 a 2.

 

No mesmo ano foi fundado a Liga Paulista de Football, em 19 de dezembro. Em 1902, foi realizado o primeiro campeonato oficial no Brasil, o Campeonato Paulista de Futebol, onde o extinto São Paulo Athletic Club sagrou-se campeão. Pouco a pouco, novos clubes foram surgindo no estado paulista, como o SC Americano, AA São Bento, SC Internacional, Ypiranga e o Paulistano, clubes este que tiveram forte atuação nos primeiros anos do século XX, mas logo deixaram de praticar o futebol em São Paulo.

Na Bahia, é fundada a liga de futebol do estado, em 1905. A Liga Bahiana de Sports Terrestres teve quatro clubes fundadores: São Paulo Clube (que não participou do campeonato), Clube Internacional de Cricket, Sport Club Victoria e Sport Club Bahiano. O Clube de Natação e Regatas São Salvador filiou-se à liga pouco antes do começo do primeiro certame, que consagraria o Internacional de Cricket como campeão. Destes, apenas o Victoria, atual Esporte Clube Vitória e fundado em 1899 como Club de Cricket Victoria, mantém contatos com o esporte atualmente.

No Rio de Janeiro, no dia 21 de Julho de 1902 foi fundado o Fluminense Football Club, primeiro clube de futebol do estado que estimularia a criação de uma liga carioca e organizaria o futebol na cidade. A partir de 1904, novos clubes surgiram, entre eles, destacam-se o Botafogo Football Club (atual Botafogo de Futebol e Regatas) e o América, esses do Rio de Janeiro. Em 1906, o primeiro Campeonato Carioca foi disputado, no qual o Fluminense foi campeão. Em 30 de maio de 1909, depois de cinco anos de sua criação, o Botafogo estabeleceu o recorde de maior goleada da história do futebol brasileiro, vencendo o Sport Club Mangueira por 24 a 0, pelo Campeonato Carioca daquele ano. O artilheiro da partida foi Gilbert Hime, que fez nove gols, recorde até 1976, quando Dario marcou dez no jogo Sport 14 a 0 Santo Amaro, pelo Campeonato Pernambucano. O Mangueira acabou desistindo da disputa a quatro rodadas do final.

Entre 1910 e 1919, mais times e federações surgiram. O esporte tornou-se cada vez mais popular. Em 1910, por exemplo, após uma visita do Corinthian FC de Londres ao Brasil, surgiu em São Paulo o atual Sport Club Corinthians Paulista.Outro futuro grande clube seria fundado dois anos depois: o Santos Futebol Clube, com sede em Santos, SP. Em 1912, o Clube de Regatas do Flamengo começaria a jogar futebol, assim como Club de Regatas Vasco da Gama faria em 1915, clubes estes que existiam desde o século XIX, mas que iniciaram com a prática do remo no Rio de Janeiro.

Inicialmente, apenas pessoas de pele branca podiam jogar futebol no Brasil como profissionais, dado o fato de a maioria dos primeiros clubes terem sido fundados por estrangeiros. Em jogo contra o seu ex-clube, o America do Rio de Janeiro, o mestiço Carlos Alberto no Campeonato Carioca de 1914, por conta própria, chegou a cobrir-se com pó-de-arroz para que ele parecesse branco. Porém, com o decorrer da partida, o suor cobriu a maquiagem de pó-de-arroz e a farsa foi desfeita. A torcida do América, que o conhecia - ele havia sido um dos jogadores que saíram do clube na cisão interna de 1914, tendo sido campeão carioca em 1913 - começou a persegui-lo e a gritar "pó-de-arroz", apelido que acabou sendo absorvido pela torcida do Fluminense, que passou a jogar pó-de-arroz e talco à entrada de seu time em campo.

Surgem os campeonatos regionais, e público e imprensa, interessados cada vez mais pelo esporte, difundiram-no pelo país. Separa-se do tênis e do críquete, esportes da elite, para despertar o interesse de toda a massa, principalmente na década de 1920, quando os negros começaram a ser aceitos em outros clubes. O Vasco foi o primeiro dos clubes grandes a vencer títulos com uma equipe repleta de jogadores negros e pobres.

Com a fundação da Federação Brasileira de Sports (FBS) em 1914, a Seleção Brasileira tem sua estreia em um jogo considerado não oficial pela FIFA contra a equipe britânica do Exeter City. Realizado no Estádio do Fluminense Football Club nas Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro, os anfitriões ficaram com a vitória por 2 a 0. O primeiro título do país veio dois meses mais tarde, quando o Brasil venceu a seleção da Argentina no campo do Club de Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires, por 1 a 0, trazendo a Copa Roca para casa.

Críticas: Apesar de ter se consolidado como o esporte preferido dos brasileiros já na década de 1920, o futebol não foi visto com bons olhos durante sua popularização pelo país. As mais pesadas críticas vieram de setores da elite intelectual. O escritor Graciliano Ramos escreveu em sua crônica "Traças a Esmo" que o futebol era a prova da superioridade européia sobre o brasileiro, afirmando que sua popularidade seria apenas passageira (fogo de palha) pelo frágil biotipo dos que habitavam o Brasil.

As críticas mais contundentes, contudo, partiram do escritor Lima Barreto. Barreto via no futebol um fator de dissensão, e nos clubes, agremiações comandadas por descendentes dos senhores de escravos. Em seu artigo "Como Resposta, Careta", na publicação "Marginalia", o escritor afirma ser o futebol "primado da ignorância e da imbecialidade". Por tais opiniões Lima Barreto chegou a criar a ""Liga Contra o Foot-ball", no qual tentava a proibição do esporte no país usando como justificativa supostos malefícios da prática do mesmo, como brigas e mortes. Apesar de nunca ter sido proibido no Brasil, chegaram a ser discutidas limitações para o exercício do futebol. Em 1916, a Academia Nacional de Medicina estudou a hipótese da proibição do jogo para menores de 18 anos. Em 1919 a prática foi vetada no Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro.

Da mesma forma que não fora recebido com simpatia pela elite intelectual, o mesmo acontecera em relação a classe trabalhadora. As lideranças sindicais da época, compostas em sua maioria por anarquistas e comunistas, viam o esporte com desconfiança, por acharem-o uma forma de alienação produzida pelos donos das fábricas para desviar a atenção do proletariado em relação à causa operária. Para tais lideranças, o futebol era "mera expressão da manipulação consumista e alienante da burguesia".

A relação com os líderes sindicais começou a mudar a partir da década de 1910, quando as lideranças passaram a perceber que poderiam angariar membros a causa anarquista/comunista por meio do esporte. Assim, se tornaram comum eventos que, para divulgar a doutrina trabalhadora, usavam como pretexto partidas entre times operários. Foi assim que em 1919 criou-se o Festival Operário de 1919, onde equipes formadas pelos operários disputavam amistosos entre si.

A década de 1920 é considerada como o marco para a popularização do futebol no Brasil. O exemplo mais claro do fenômeno que se tornara ocorreu na final do terceiro campeonato Sul-Americano de Futebol (hoje Copa América), quando a seleção brasileira enfrentou o seleção uruguaia, em 29 de maio de 1919. Era a primeira vez que a seleção brasileira chegava tão longe no torneio. A expectativa para a partida era tamanha que o presidente da época, Delfim Moreira, decretou ponto facultativo nas repartições públicas, enquanto que o comércio do Rio de Janeiro não abriu as portas naquele dia.  Mesmo em outros estados a partida ganhou contornos patrióticos.

A popularização do esporte iniciou a briga entre o amadorismo, a realidade da época, e o profissionalismo. Os primeiros indícios de jogadores assalariados vêm do futebol operário. Inicialmente usado como lazer e fonte de disciplinarização para seus funcionários, os donos de fábricas logo perceberam que o sucesso das equipes que levavam o nome da fábrica era um ótimo meio de divulgação dos seus produtos. Os trabalhadores que se destacavam com a bola nos pés começaram então a gozar de vários benefícios, como prêmios por vitória (o 'bicho'), dispensa para treinos e trabalhos mais leves. Ocorria assim, pela primeira vez, a valorização do 'capital esportivo'. Surgia então o que foi chamado do 'operário-jogador'. Sobre isso, o escritor Mário Filho, abordando o caso específico do Bangu, fala no livro O Negro no Futebol Brasileiro: “Operário que jogasse bem futebol, que garantisse um lugar no primeiro time, ia logo para a sala do pano. Trabalho mais leve.(...) Os garotos que jogavam no largo da igreja sabiam que, quando crescessem, se fossem bons jogadores de futebol, teriam lugares garantidos na fábrica. (...) Depois de trabalhar muito, e principalmente, de jogar muito, o operário-jogador ganhava o prêmio da sala do pano. E podia ser ainda melhor se continuasse a merecer a confiança da fábrica, do Bangu. Havia o escritório, o trabalho mais suave do que na sala do pano. E o ordenado maior.”

O aparecimento do 'operário-jogador' proporcionou aos operários a possibilidade de o esporte ser uma segunda fonte de renda, além de uma relativa mobilidade social dentro da fábrica. A prática começou então a ser vista como possibilidade de ascensão social. Exemplo claro desse processo, o jogador Domingos da Guia, que fez muito sucesso na década de 1930, relatou numa entrevista que seu início no futebol começou muito mais por necessidade do que por vontade própria. Seu interesse na atividade se dava pelos lucrativos 'bichos' que recebia após cada vitória.

 

O profissionalismo começou a ganhar ares de realidade com o Vasco da Gama, em 1923. Com o departamento de futebol criado em 1915, desde essa época o Vasco, junto com alguns outros clubes do subúrbio, reuniam jogadores de baixa renda, baixa escolaridade até mesmo desempregados, o que inquietava a elite carioca. Esta jogava pela ideologia do que foi chamada ethos amador.  Isto é, o principal aspecto do esporte seria a sua prática por divertimento, sem qualquer interesse pecuniário. A participação esportiva seria um direito de tal classe, e portanto, dirigida a mesma e com regras egocêntricas. Assim, a entrada no futebol de jogadores que jogavam pela renda proporcionada, e não por uma busca de divertimento, seria uma ameaça a tal ideologia dominante. Sendo assim, a inserção das camadas mais baixas no futebol era visto como uma potencial ameaça aos clubes elitistas da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Tal ameaça, contudo, nunca foi seriamente combatida, já que os clubes que adotavam entre suas fileiras esportistas pouco abastados disputavam divisões inferiores aos que os 'grandes clubes' disputavam. Assim, por algum tempo o futebol da cidade viu-se divido entre o amadorismo da divisão principal e o semi-profissionalismo, ou 'profissionalismo marrom', presente em divisões mais baixas.

Isso até 1923, quando o Vasco ascendeu a primeira divisão do Campeonato Carioca de Futebol, após ter vencido a segunda divisão estadual. No elenco vascaíno, a clara mistura que existia nos times do subúrbio: a equipe era composta pelo chofer de táxi Nelson da Conceição, o estivador Nicolino, o pintor de parede Ceci e o motorista de caminhão Bolão, todos negros, além de quatro brancos analfabetos.

O escrete cruzmaltino, apesar da descrença em seu potencial, terminou o primeiro turno com uma campanha muito a frente dos seus rivais, com seis vitórias e um empate em sete jogos disputados.[ A boa campanha continuou no segundo turno e levou ao clube a vitória do Campeonato Carioca. Se por um lado negros e analfabetos até aquela época não tinham incomodado, a vitória vascaína não podia ser suportada pela elite, já que havia uma clara invasão de indivíduos sem status social numa prática até então restrita aos setores mais abastados da sociedade.

O amadorismo, contudo, não podia resistir ainda por muito tempo, seja pelo situação interna do futebol no Brasil e até mesmo no mundo. Em 1923, na Itália, a Juventus pagou pela transferência do atleta Viri Rosetta. Os dirigentes do seu antigo clube entraram na justiça pedindo a anulação dos pontos conquistados com ele em campo. O tribunal italiano deu ganho de causa à Juventus, abrindo o precedente para que as equipes tirassem jogadores de outras agremiações à custa de dinheiro, iniciando assim o profissionalismo no país. De modo semelhante, desde 1924 diversas outras nações adotaram o profissionalismo, como Espanha e Áustria, na Europa, além dos vizinhos sul-americanos Argentina e Uruguai. A difusão do profissionalismo fez com que a FIFA em 1930 autorizasse na primeira Copa do Mundo a participação de atletas que recebiam ordenados.

Em 1932 um grupo de jogadores publicaram no jornal Gazeta Esportiva um manifesto onde pediam pelo direito de exercer sua profissão de jogador de futebol.

Em 1933 o jogador Floriano Peixoto Correa, conhecido como Marechal da Vitória, publica o livro "Grandezas e Misérias do Nosso Futebol", onde aborda de forma crítica o amadorismo.

Sem pagar salários a seus jogadores, os clubes amadores não conseguiam disputar com estrangeiros, que viam ao país com interessantes propostas financeiras para os atletas que se destacavam. Esse foi o caso de Fausto dos Santos, que em 1931 se transferiu para o Barcelona, da Espanha.

A subida ao poder de Getúlio Vargas, em 1930, também teve forte impacto no fim das práticas amadoras. O governo de Vargas impulsionou um projeto de integração da identidade brasileira e a criação de uma cidadania brasileira, de forma a estender direitos e deveres para uma maior parcela da população. Para tal, regulamentou muitos aspectos da sociedade, entre elas a criação de uma política de esportes mais organizada, estruturada e centralizada.

Resultado desse conjunto de fatores, em 1933 os presidentes de Vasco, Fluminense, América e Bangu romperam com a AMEA e fundaram a Liga Carioca de Football (LCF), primeira entidade a aceitar oficialmente a inscrição de atletas profissionais.

 

Em agosto do mesmo ano a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) toma o mesmo rumo que a LCF. Ambas então se desfiliam da CBD e criam a Federação Brasileira de Futebol (FBF), que apoiava o profissionalismo e por isso obteve da FIFA o direito de representar o Brasil em competições internacionais.

Com o profissionalismo começando a ganhar forma, a CBD passou então a ser a grande antagônica do processo, o último bastião do amadorismo. As freqüentes brigas entre a mesma e a FBF fez com que na Copa do Mundo de 1934 o Brasil enviasse apenas jogadores amadores, o que resultou na desclassificação da equipe na competição. Em 1937, contudo, a CBD aceita o profissionalismo em troca da manutenção do seu poder sobre o futebol nacional. Era a extinção das práticas amadoras.

Ainda assim, alguns historiadores atribuem a uma heróica vitória do Brasil sobre o Uruguai na final do Campeonato Sul-Americano de 1919, disputado no estádio do Fluminense, construído especialmente para a competição, em 29 de maio daquele ano, como o início da paixão brasileira pelo esporte. A partida, ganha com um gol de Friedenreich na terceira prorrogação, fez com que ele fosse carregado nos ombros da torcida pelas ruas da cidade e sua chuteiras, expostas em uma joalheria, além de ganhar o apelido de El Tigre de seus adversários.

Além de importante para o futebol, esta partida foi marcante para a música brasileira . Inspirado nela, ninguém menos que Pixinguinha compos o choro "1x0", primeiro registro de música sobre futebol no Brasil.

Se por um lado, a profissionalização do futebol no Brasil fez com que grandes potências nos torneios estaduais fossem extintas, o processo acabou abrindo espaço definitivo para que os primeiros gênios do esporte nacional entrassem em campo para substituir El Tigre: Fausto dos Santos, Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Waldemar de Brito e depois uma longa e ilustre galeria de Zizinho a Pelé.

O Brasil foi sede da Copa do Mundo de 1950 e, por ser o anfitrião, havia a expectativa por parte da população de uma primeira conquista. Contudo, na final da competição, a Seleção Brasileira foi derrotada por 2 a 1, de virada, para a Seleção Uruguaia, que obteve seu segundo título.

A derrota provocou uma grande mudança no futebol brasileiro, a iniciar pela troca do uniforme da seleção nacional, que passou de branco (nunca mais usado) para amarelo, azul, branco e verde.  O episódio entrou para a história como "Maracanazo", uma das maiores zebras de todos os tempos.

Para ajudar a acabar com a tristeza nacional após a derrota, ainda em 1950, o jornalista Mario Filho promove a volta da disputa do Torneio Rio-São Paulo, que agora passa a acontecer de maneira regular, anualmente, envolvendo as principais equipes de Rio de Janeiro e São Paulo. Este campeonato serviria de base para a criação de um campeonato nacional anos depois.

Logo em seguida, surge a Copa Rio Internacional de 1951 e a de 1952, tendo Palmeiras e Fluminense como os seus vencedores respectivamente.

A partir do final da década de 1950, o futebol brasileiro foi criando uma série de grandes jogadores ao mesmo tempo. Destacaram-se Pelé, Garrincha, Nílton Santos, Didi, Vavá, Zagallo, Djalma Santos o capitão Bellini, entre outros que participaram da campanha vencedora da Copa de 1958 pela Seleção Brasileira. A dose foi repetida na Copa de 62, desta vez Amarildo, Coutinho e Pepe somados ao elenco campeão.

Em 1959, a CBD inovou, e finalmente resolveu criar uma competição entre clubes para substituir o deficitário Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. Essa competição foi nomeada como Taça Brasil, primeira competição com abrangência nacional do país, criada para definir o clube campeão brasileiro de futebol que representaria o Brasil na Taça Libertadores da América, que na época contava apenas com os campeões nacionais de cada país (campeão argentino, campeão chileno, campeão uruguaio, campeão paraguaio, campeão colombiano, campeão boliviano e campeão brasileiro).

O primeiro campeão foi o Bahia, porém foi o Santos, de Pelé, a equipe que mais vezes a conquistou a Taça Brasil, cinco seguidas. Nesta época, o Santos fazia com o Botafogo, de Garrincha e companhia, o principal clássico do Brasil, tanto em competições regionais, nacionais e até internacionais, uma vez que a Taça Libertadores da América começou a ser disputada em 1960, ainda com pouco interesse das equipes brasileiras. O Santos, em 1962, foi o primeiro clube do país a conquistar a Libertadores e a ser campeão da Copa Intercontinental.

Apesar de não ter feito boa campanha na Copa de 1966, em 1970, a Seleção Brasileira sagrou-se campeã pela terceira vez da Copa do Mundo, recebendo definitivamente a Taça Jules Rimet (troféu que viria a ser roubado e derretido treze anos depois) por ter sido o primeiro país a conquistar a Copa pela terceira vez.

Em 1967, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (o "Robertão") foi criado para ser o campeonato nacional em um novo formato, possibilitando a participação de um número maior de clubes. Oriundo do Torneio Rio-São Paulo, essa competição logo ganhou status de Campeonato Nacional, recebendo oficialmente da CBD a denominação de 'Taça de Prata'. O Torneio Rio-São Paulo foi interrompido, bem como a Taça Brasil dois anos depois, incumbindo ao Robertão definir os novos campeões brasileiros até 1970.

Após quatro edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, a CBD decidiu organizar definitivamente o primeiro Campeonato Nacional de Clubes em 1971, tradicionalmente referido como Campeonato Brasileiro de Futebol. Seu primeiro vencedor foi o Atlético Mineiro.

De curioso, o fato de Guarani ter vencido o campeonato em 1978, sendo o primeiro clube com sede fora de uma capital a conquistar o título. A hegemonia dos estados citados só foi quebrada com a conquista do Coritiba em 1985, abrindo vez para conquistas dos nordestinos Sport e Bahia em 1987 e 1988 respectivamente.

Ainda que timidamente, os clubes brasileiros foram pegando feição pelo campeonato continental, a Taça Libertadores da América. O Cruzeiro foi o segundo time do Brasil a vencer a competição, em 1976, sendo seguido por Flamengo e Grêmio em 1981 e 83 respectivamente. Estes dois últimos clubes, conquistaram também o título da Copa Intercontinental nestes anos.

A esta época, a Seleção Brasileira ficou 24 anos sem vencer a Copa do Mundo. Em 1982, o time montado por Telê Santana era tido como candidato ao título, apresentando o melhor futebol da época e baseada nos jogadores como Zico, Falcão, Sócrate, Júnior, Oscar, Toninho Cerezo, entre outros, acabou sendo eliminada nas quartas-de-final da competição para a Itália da Copa. Na Copa América, o Brasil conquistaria seu primeiro título desde 1949 em 1989.

A grande novidade do calendário do futebol brasileiro na década de 1980 foi a criação da Copa do Brasil em 1989, que teve o Grêmio como o campeão de estreia. 

Neste mesmo ano de 1992, era disputada pela primeira vez a Copa Conmebol, que tinha como objetivo ser a segunda principal competição do continente sul-americano, atrás da Libertadores. Seus primeiros campeões foram do Brasil, o Atlético Mineiro, na primeira edição, o Botafogo, na segunda e o São Paulo, na terceira. A Conmebol foi apenas mais um dos títulos internacionais vencidos pelo São Paulo. Em 1992 e 1993, a equipe foi bicampeã da Libertadores e do Intercontinental.

Na Copa do Mundo de 1994, a Seleção Brasileira liderada por Romário, finalmente conquistaria o título outra vez, a quarta de sua história, recorde até então. Em 1998, o Brasil chegaria a final de novo, porém, seria derrotado pela França por 3 a 0.

Na segunda metade da década, times do país conquistariam quatro vezes a Copa Libertadores da América, em 1995, o Grêmio, e de 1997 a 1999, na ordem, Cruzeiro, Vasco e Palmeiras, porém nenhum deles ficaria com o título mundial. Em 1999, a Copa Conmebol, passava a estar em terceiro plano, sendo substituída, desde 98, pela Copa Mercosul, vencida por Palmeiras, Flamengo e Vasco em suas primeiras edições.

Com a chegada do século XXI, nota-se uma forte tendência de saída de atletas brasileiros para clubes da Europa. Os clubes ficavam cada vez mais enfraquecidos, além de terem perdido a autonomia e os direitos sobre o "passe" dos jogadores a partir da Lei Pelé. Ano após ano, aumentava em todas as regiões do mundo a quantidade de futebolistas brasileiros em atuação por outros países economicamente mais fortes. Atualmente, uma média de 800 jogadores saem do Brasil para jogador profissionalmente em outras nações.

No ano de 2007, 1085 jogadores foram envolvidos em transferências internacionais.

O ano 2000 começou com disputa do Campeonato Mundial de Clubes de 2000 no Rio e em São Paulo. Teve como vencedor o Corinthians, que derrotou o Vasco na final, no estádio do Maracanã.

Em 2002, a Seleção Brasileira chegava desacreditada à Copa do Mundo. Porém, com os fracassos precoces de Argentina e França, o Brasil teve menos dificuldades do que o esperado e, guiado por Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, entre outros, o país conquistou o seu quinto título mundial.

Neste mesmo ano, a Copa Sul-Americana foi inaugurada em lugar da Mercosul, porém, a nova competição continental só teve adesão brasileira em 2003. Até hoje, somente os clubes Internacional e São Paulo venceram. Foi em 2008 e a vitória foi sobre o Estudiantes de La Plata.

Em 2003, o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, em dois turnos em que todos os times jogavam contra todos. Esta mudança afetou o calendário do esporte no país, extinguindo competições regionais e encurtando as estaduais. O São Paulo FC venceu o torneio em três oportunidades dentro do novo formato, fazendo da equipe a mais vitoriosa na "era dos pontos corridos" até o final da década.

O Campeonato Mundial de Clubes ganhou um novo formato em 2005, inspirado na edição de 2000 no Brasil, envolvendo equipes vencedoras de todas as competições continentais. Tendo as primeiras edições (de 2005 a 2008) disputadas no Japão, São Paulo e Internacional venceram nos dois primeiros anos, e o Corinthians foi vencedor do torneio no ano de 2012.

Em 2014 na Copa jogada no Brasil o selecionado foi derrotado pela Alemanha por 7–1 na semi-final, numa partida que posteriormente ficou conhecida como Mineiraço. E na disputa pela terceira colocação, perdeu para os Países Baixos por 3–0, e acabou ficando com o quarto lugar na competição.

Na Copa de 2018, realizada na Rússia, a seleção comandada por Tite terminou a fase de grupos em primeiro lugar no grupo E, empatando em 1–1 com a Suíça e vencendo Costa Rica e Sérvia (ambas por 2–0), passando para a segunda fase de forma invicta. Eliminou o México por 2–0 nas oitavas de final e perdeu para a Bélgica por 2–1, nas quartas de final.

Seleção Brasileira de Futebol

Alcunhas : Seleção Canarinho, Verde-Amarela, Pentacampeões

Associação                : Confederação Brasileira de Futebol (CBF)

Confederação            : CONMEBOL (América do Sul)

Material desportivo   : Estados Unidos Nike

Treinador                   : Tite

Capitão                                           Danilo

Mais participações                         Cafu (142)

Melhor artilheiro                            Pelé (77)

Jogos

1ª partida internacional : Argentina. 3 – 0 Brasil. Buenos Aires, 20 de setembro de 1914

Melhor resultado: Brasil 14 – 0 Nicarágua, Cidade do México, 17 de outubro de 1975

Pior resultado: Uruguay 6 – 0 Brasil, Viña del Mar, 18 de setembro de 1920, Brasil 1 – 7 Alemanha, Belo Horizonte, 8 de julho de 2014

Depois do Mundial na Rússia, a seleção ainda fez seis jogos em 2018, vencendo todos. No entanto, o futebol apresentado pelo time nessas partidas não foi considerado convincente.

Em 2019, as críticas ao futebol da seleção aumentaram muito após o Brasil empatar com o Panamá por 1 a 1 em um amistoso.

De olho na Copa América de 2019, que seria disputada em casa, a seleção ainda fez mais três amistosos, contra República Tcheca, Qatar e Honduras, vencendo todos. Mas, no amistoso contra o Qatar, Neymar sofreu uma lesão no tornozelo que o cortou da Copa América.

Assim, sem convencer totalmente depois da Copa do Mundo e sem seu principal jogador, a seleção chegou para a disputa do torneio continental sob pressão.

Mesmo sem Neymar, a seleção fez valer o fator de jogar em casa e foi campeã da Copa América de 2019 realizada no Brasil. No começo da competição, a seleção ainda demonstrou irregularidades e, nos dois primeiros jogos, venceu a Bolívia por 3 a 0 sem convencer e só empatou sem gols com a Venezuela. Mas depois disso, o time melhorou e, com o apoio da torcida em casa, foi ganhando bem as partidas seguintes até se sagrar campeão. O título veio com uma vitória por 3 a 1 sobre o Peru e a final foi disputada no Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã. Foi o primeiro título de Tite com a seleção principal.

Uniformes da Seleção Brasileira de Futebol

Camisa Branca: Em 1914, quando oito associações se reuniram para a criação da Federação Brasileira de Sports (FBS), o Brasil disputou sua primeira partida da história jogando com um uniforme todo branco e com faixas azuis na região dos cotovelos, gola cadarço, calção branco e meias pretas com listras brancas.

Em 1916, a FBS deu lugar à CBD (Confederação Brasileira de Desportos), que manteve a base do uniforme da equipe. A primeira vez que o escudo da CBD foi usado foi no Campeonato Sul-Americano de 1917.

Em 1916 houve a primeira aparição das cores da bandeira nacional no uniforme da Seleção: maxi listras verticais combinadas com a gola cadarço. A experiência não agradou e acabou com a concepção de um modelito alvinegro, convertido mais tarde em alviverde.

A seleção conquistou a Copa América pela primeira vez em 1919, e a camisa usada naquela época se fixou. Era branca e azul com cordinhas na gola, e foi usada durante 15 anos com pouquíssimas alterações.

Nas duas décadas seguintes – 1920 e 1930 – o selecionado aderiu à moda europeia, escolhendo trajes bicolores para as suas vestes: camisa branca e bermuda azul.

Essa base foi mantida até o Mundial de 1950, quando ocorreu o ‘Maracanazo’. Aquela derrota para o Uruguai em pleno Maracanã na final representaria a aposentadoria da camisa branca, que virou sinônimo de azar.

Antes de ser definitivamente "aposentada" após a derrota para o Uruguai em 1950, a referida camisa branca ainda foi utilizada no Campeonato Panamericano de 1952, onde a Seleção brasileira, basicamente formada pelos mesmo jogadores da copa de 1950, derrotou o mesmo Uruguai por 2 a 0, e em seguida sagrou-se campeã do torneio jogando com o mesmo uniforme branco de 1950.Também foi utilizada no Campeonato Sul-Americano de 1953.

O uniforme branco ainda seria utilizado em mais algumas oportunidades, antes de ser aposentada definitivamente  ainda em uma partida pelo Campeonato Sul-americano de 1957, no Peru.

Até mesmo para uma Copa a camisa branca voltou a ser levada. Segundo o jornalista Mario Neto, por conta de uma confusão causada pela falta de um segundo uniforme na Copa de 1958, a CBD foi precavida para a Copa de 1962 no Chile, tendo levado além do Kit oficial com a camisa canarinho, também o kit azul (como segundo uniforme) e o kit branco (como terceiro uniforme).

A Seleção Brasileira voltou a utilizar uniformes brancos em um amistoso, que marcou as comemorações dos 100 anos da FIFA e reuniu as duas últimas seleções campeãs do mundo até então, disputado no Stade de France no dia 19 de Maio de 2004 contra a França.

Camisa Canarinho

Após a Copa de 1950, em que o uniforme branco virou sinônimo de azar, a cor branca daria lugar à amarela, após o jornal carioca Correio da Manhã, em parceria com a CBD, idealizar um concurso, em 1952, para escolher o novo uniforme do Brasil.

Após o envio de mais de 200 desenhos, o vencedor foi Aldyr Garcia Schlle, um gaúcho de 19 anos, que sugeriu “camisa amarelo-ouro com frisos verdes nas golas e punhos, calção azul-cobalto com uma listra branca ao lado e meias brancas com listras verdes e amarelas”.

O novo uniforme foi apresentado ao País após ser reproduzido na capa do Correio da Manhã.

Depois de estrear nos Jogos Olímpicos de 1952, o novo uniforme canarinho teve seu primeiro grande momento na Copa do Mundo de 1958, na Suécia.

Uma curiosidade é que foi o uniforme da Seleção Brasileira que "introduziu" o uso das estrelas em cima dos escudos das equipes brasileiras.

Outras Cores

Em 1918, a Seleção vestiu uma camisa com detalhes em vermelho e azul em um amistoso contra o Dublin-URU.

Em 1919, o manto aurinegro do Peñarol foi usado em um duelo contra a Argentina.

No Campeonato Sul-Americano de 1937, na Argentina, o Brasil, em 2 partidas, teve de jogar com cores diferentes da que estava acostumado.

A 1a em uma partida válida pela primeira fase: Brasil e Peru entraram em campo usando uniformes brancos. Como na época não existia uniforme reserva, um sorteio definiu o Brasil como o incumbido de trocar de uniforme para a disputa deste jogo jogos. Assim, a equipe brasileira entrou em campo com uma camisa vermelha, que foi emprestada pelo Independiente.

A 2a ocorreu na 2a fase, quando a Seleção teve que vestir a camisa do Boca Juniors, já que os adversários chilenos também usavam a cor branca em seus uniformes titulares.

Símbolo de Patriotismo

Desde que o Brasil começou a ser conhecido como "O País do Futebol", a camisa verde-amarela virou uma espécie de "símbolo" e até um passaporte informal do Brasil pelo mundo. Só para se ter uma ideia, entre os símbolos nacionais brasileiros, oficiais ou não, nenhum é tão popular como a camisa amarela da seleção.

Identidade de Manifestações Populares

Por ser "o símbolo brasileiro mais popular", a simbologia da camisa pesa na construção da identidade de muitas manifestações populares no Brasil. Nas Diretas Já, o amarelo (cor da camisa da seleção) deu cor para os milhões que foram à ruas, mas os manifestantes não saíram as ruas com camisas da seleção.

 

BRASIL NATIONAL TEAM

Brazil - Record International Players

Appearances for Brazil National Team

Marcos Evangelista de Morais "CAFU"        1990-2006           142            5

ROBERTO CARLOS da Silva                  1992-2006             125           11

DANIEL ALVES da Silva                         2006-2019 *          118            8

Lucimar da Silva Ferreira "LÚCIO"          2000-2011             105            4

NEYMAR da Silva Santos Júnior              2010-2019 *          101           61

Cláudio André Mergen TAFFAREL          1988-1998             101            0

Robson de Souza "ROBINHO"                  2003-2017 *         100           28

DJALMA dos SANTOS                             1952-1968               98            3

RONALDO Luís Nazário de Lima               1994-2011             98           62

Ronaldo de Assis Moreira "RONALDINHO" 1999-2013         97           33

"GILMAR" Gylmar dos Santos Neves            1953-1969         94            0

GILBERTO Aparecido da SILVA                   2001-2010         93            3

Ricardo Izecson dos Santos Leite "KAKÁ"    2002-2016 *       92           29

Edson Arantes do Nascimento "PELÉ"            1957-1971         92           77

Roberto RIVELLINO                                       1965-1978         92           26

Nélson de Jesús Silva "DIDA"                         1995-2006         91            0

Carlos Caetano Bledorn Verri "DUNGA"       1987-1998         91            6

THIAGO Emiliano da SILVA                         2008-2019 *       89            7

JÚLIO CÉSAR Soares de Espinola                 2004-2014 *       87            0

José Roberto da Silva Jr. "ZÉ ROBERTO"     1995-2006         84            6

ALDAIR Nascimento dos Santos                     1989-2000         81            3

Jair Ventura Filho "JAIRZINHO"                    1964-1982         81           33

Émerson LEÃO                                                1970-1986         80            0

JUAN Silvera dos Santos                                 2001-2010         79            7

MAICON Douglas Sisenando                          2003-2014 *       76            7

José Roberto Gama de Oliveira "BEBETO"    1985-1998         75           39

NÍLTON dos SANTOS                                    1949-1962         75            3

"RIVALDO" Vito Borba Ferreira                     1993-2003         74           35

EMERSON Ferreira da Rosa                            1997-2006         73            6

Cláudio Ibraim Vaz Leal "BRANCO"              1985-1995         72            9

Arthur Antunes Coimbra "ZICO"                     1976-1989         71           48

GÉRSON de Oliveira Nunes                             1961-1972         70           14

ROMÁRIO de Souza Faria                               1987-2005         70           55

WILLIAN Borges da Silva                               2011-2019 *       70            9

Leovegildo Lins da Gama JÚNIOR                  1979-1992         69            6

Waldir Pereira "DIDI"                                       1952-1962         68           20

Jorge de Amorim Campos "JORGINHO"          1987-1995         64            3

DENÍLSON de Oliveira                                     1996-2003         61            9

PHILIPPE COUTINHO Correia                       2010-2019 *       61           16

Antônio de Oliveira Filho "CARECA"              1982-1993         60           29

SÓCRATES B.S.Souza Vieira de Oliveira        1979-1986         60           22

José OSCAR Bernardi                                       1978-1986         59            2

MARCELO Vieira da Silva Junior                   2006-2018 *       58            6

MAURO da Silva                                              1991-2001         58            0

João MIRANDA de Souza Filho                      2009-2019 *       58            3

PAULO CÉSAR Lima                                      1967-1977         58            8

DAVID LUIZ Moreira Miranda                       2010-2017 *       57            3

Antônio Carlos TONINHO CEREZO              1977-1985         57            5

Luís Antônio Corrêa da Costa "MÜLLER"      1986-1998         56           12

José Paulo Bezerra Maciel Jr. "PAULINHO"   2011-2018 *       56           13

LEONARDO Nascimento de Araújo                 1990-2001         55            7

Crisan César de Oliveira Filho "ZINHO"          1989-1997         55            7

Eduardo Gonçalves de Andrade "TOSTÃO"     1966-1972         54           32

CARLOS ALBERTO Torres                             1964-1977         53            8

Fernando Luiz Rosa "FERNANDINO"            2011-2019 *       53            2

Thomaz Soares da Silva "ZIZINHO"                1942-1957         53           30

Hideraldo Luiz BELLINI                           1957-1966         51            0

ÉDER Aleixo de Assis                               1979-1986         51            8

Wilson da Silva PIAZZA                           1967-1976         51            0

RAMIRES Santos do Nascimento            2009-2014 *       51            4

ELANO Blumer                                         2004-2011         50            9

Manoel Francisco dos Santos "GARRINCHA" 1955-1966         50           12

Oswaldo Giroldo Jr. "JUNINHO PAULISTA"  1995-2002         50            5

RAÍ Souza Vieira de Oliveira                    1987-1998         49           15

ADRIANO Leite Ribeiro                           2000-2010         48           27

Alexsandro de Souza "ALEX"                   1998-2005         48           12

OSCAR dos Santos Emboada Junior        2011-2015 *       48           12

José Vitor ROQUE JÚNIOR                    1999-2005         48            2

Carlos CÉSAR SAMPAIO Santos            1990-2000         47            6

Giovanildo Vieira de Souza "HULK"      2009-2016 *       47           11

JÚLIO César BAPTISTA                          2001-2010         47            5

Marcos Aoas Correa "MARQUINHOS"  2013-2019 *       47            1

José Maia Rodrigues Alves "ZÉ MARIA"1968-1978         47            0

Carlos Henrique CASEMIRO                   2011-2019 *       46            3

José Ely Miranda "ZITO"                          1955-1963         46            3

Hércules BRITO Ruas                                1964-1972         45            0

Edino Nazareth Filho "EDINHO"              1977-1982         45            3

FLÁVIO da CONCEIÇÃO                        1995-2000         45            4

LUIS FABIANO Clemente                       2003-2013         45           28

RICARDO GOMES Raymundo               1984-1994         45            4

VALDO Cãndido Filho                             1987-1993         45            4

ALISSON Ramses Becker                        2015-2019 *       44            0

FILIPE LUIS Kasmirski                          2009-2019 *       44            2

Anderson Luis da Silva "LUISÃO"         2001-2011 *       44            3

ROBERTO FIRMINO Barbosa de Oliveira    2014-2019 *  44           13

Jonas Eduardo Américo "EDU"                1966-1974         41            8

LUIZ GUSTAVO Dias                             2011-2016 *       41            2

Renato Portaluppi "RENATO GAÚCHO" 1983-1993         41            5

João Justino AMARAL dos Santos            1975-1980         40            0

Antonio A. Ribeiro Reis "JUNINHO PERNAMB." 1999-2006         40            6

MÁRCIO Roberto dos SANTOS                  1990-1997         40            5

ADEMIR Marques de Menezes                  1945-1953          39           32

EDMÍLSON José Gomes Moraes                 2000-2007         39            1

Frederico Chaves Guedes "FRED"             2005-2014 *       39           18

GABRIEL Fernando de JESÚS                  2016-2019 *       39           17

JAIR Rosa Pinto                                          1940-1956         39           22

Marcos André Batista Santos "VAMPETA"      1998-2002  39            2

João BATISTA da Silva                              1978-1983         38            0

CLODOALDO Tavares de Santana               1969-1974      38            1

FÉLIX Mielli Venerando                            1965-1972         38            0

RICARDO Roberto Barreto ROCHA        1987-1994         38            0

RILDO Costa Menezes                               1963-1969         38            1

Carlos Roberto Oliveira "ROBERTO DINAMITE" 1975-1984   38           20

Goalscoring for Brazil National Team

Edson Arantes do Nascimento "PELÉ"         1957-1971       77

RONALDO Luís Nazário de Lima               1994-2011       62

NEYMAR da Silva Santos Júnior              2010-2019 *     61

ROMÁRIO de Souza Faria                     1987-2005       55

Arthur Antunes Coimbra "ZICO"              1976-1989       48

José Roberto Gama de Oliveira "BEBETO"     1985-1998       39

RIVALDO Vito Borba Ferreira                1993-2003       35

Jair Ventura Filho "JAIRZINHO"                        1964-1982       33

Ronaldo de Assis Moreira "RONALDINHO"      1999-2013       33

ADEMIR Marques de Menezes                  1945-1953       32

Eduardo Gonçalves de Andrade "TOSTÃO"      1966-1972       32

Thomaz Soares da Silva "ZIZINHO"           1942-1957       30

Antônio de Oliveira Filho "CARECA"         1982-1993       29

Ricardo Izecson dos Santos Leite "KAKÁ"    2002-2016 *     29

LUIS FABIANO Clemente                      2003-2013       28

Robson de Souza "ROBINHO"                  2003-2017 *     28

ADRIANO Leite Ribeiro                      2000-2010       27

Roberto RIVELLINO                          1965-1978       26

JAIR Rosa Pinto                            1940-1950       22

SÓCRATES B.S. Souza Vieira de Oliveira     1979-1986       22

LEÔNIDAS da Silva                          1932-1946       21      

Waldir Pereira "DIDI"                      1952-1962       20

Carlos Roberto Oliveira "ROBERTO DINAMITE" 1975-1984       20

Frederico Chaves Guedes "FRED"             2005-2014 *     18

GABRIEL Fernando de JESÚS                  2016-2019 *     17

Oswaldo da Silva "BALTAZAR"                1950-1956       16

José Macia "PEPE"                          1956-1963       16

PHILIPPE COUTINHO Correia                  2010-2019 *     16

RAÍ Souza Vieira de Oliveira               1987-1998       15


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